A filha de Sam Uley estava na cidade, a chegada da garota de pele bronzeada, corpo esbelto e cabelos escuros na cidade virou tudo de cabeça pra baixo. Tudo estava confuso e sem sentido para Jacob Black. Maya e Jacob serão reféns, mas reféns do amor...
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Eu pude sentir meus olhos arderem no momento que os abri, vozes ecoaram ao meu redor e eu não entendia nada, piscava várias vezes para tentar desembaçar minha vista. Minha cabeça latejava, meu ouvido zumbia e minha boca estava dolorida. Meu paladar salivava por algo que eu não sabia decifrar o que era e o porquê eu estava desejando, mas minha mente clamava por isso. A primeira visão que tive, foi do meu teto e em seguida, Seth colocou o rosto no meu ponto de vista e assim que virei meu rosto para olhá-lo, me deparei com todos no meu quarto, com expressões aflitas e confusas.
— Maya! – ouço a voz de Sam e eu o olho, ele se aproxima de mim, me abraçando fortemente — Eu estava tão preocupado com você, minha filha – murmura, acariciando meu ombro.
– O que... – minha voz falha, e eu pigarreio, tentando me recompor enquanto me sento com a ajuda de Sam —, aconteceu?
— Está apagada fazem quatro dias, você vem e vai várias vezes – meu olhar segue para Jacob, parado no canto do quarto, o mesmo estava de braços cruzados e me olhava com atenção — O que está sentindo?
— Eu não sei... – murmuro, fechando os olhos —, podem apagar a luz, por favor? A minha cabeça está explodindo.
E de fato, ela estava. Fechei meus olhos, enquanto pressionava meus dedos contra os mesmos. Minha cabeça latejava, como se um martelo estivesse batendo na mesma e um farol estivesse queimando sob minhas órbitas.
— Não tem nenhuma luz acesa, Maya – Paul chama minha atenção e eu o olho.
— Eu estou com fome... – digo, enquanto me levanto com a ajuda de Sam —, muita fome.
— Emily preparou sanduíches, vou trazer alguns pra você – Sam diz, enquanto se afasta.
— Sam, não é... – Billy começa, e eu noto que o mesmo estava no quarto, porém Sam o interrompe.
— Ela disse que está com fome, Billy! – ouço Sam rebater de forma arrogante, me fazendo ficar confusa enquanto encaro a situação.
— O que está sentindo, Maya? – Billy questiona, enquanto aproxima sua cadeira de rodas da minha cama — Em específico.
— Tudo de novo, como se ainda estivesse em transição, tudo dói. Eu estou com vontade de chorar, gritar, ou até mesmo bater em alguém, meu Deus – digo, sentindo uma agonia dentro de mim — Faz parar, por favor.
