stuck with u • Jacob Black

• I felt alive

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Quando me alimentei de Stefan, me senti melhor do que imaginava, e finalmente estava conseguindo me alimentar de bolsas de sangue. Jacob ainda não imaginava, e eu ainda não tinha tido coragem em contar para o mesmo a verdade, o conhecendo eu sei que não o agradaria. Ainda estava aprendendo sobre autocontrole, e como cuidar das minhas emoções que estavam cada vez mais amplificadas.

— Onde vai? — Alice questiona, ao me ver saindo de casa naquela tarde.

— Jacob me convidou para assistirmos um filme hoje, tentar mudar um pouco essa minha rotina com tantas adrenalinas, sabe?

— Sei... — ela franze as sobrancelhas —, acha mesmo que está fazendo certo em se envolver com ele?

— Envolver? Como assim, Alice? — questiono, em tom risonho — Finalmente conseguimos nos entender como amigos, e estou achando isso ótimo.

— Talvez não seja bom, Maya — ela murmura, se aproximando de mim — Vampiros e lobos não tem alianças, uma hora isso pode acabar dando errado.

— Você quer me contar alguma coisa, Alice? — questiono, sem compreender suas palavras.

— Eu só... — ela suspira, me olhando —, fico preocupada. Talvez ele não seja bom pra você.

— Ele foi o único que não me deu as costas, de toda a alcateia, Alice — digo, de maneira áspera — E isso significa muito pra mim. Qualquer tentativa que vocês sequer pensam em ter, de me afastar dele, vai ser totalmente falho.

Antes que ela diga mais algo, Stefan surge atrás dela, um pouco distante de nós. Engoli seco, voltando meu olhar para Alice.

— Maya... — ela começa, e eu a interrompo.

— Nos falamos depois, Alice — digo com um sorriso sem vida nos lábios, e lhe dando as costas em seguida.

Ao me dirigir para a casa de Jacob, eu respirei fundo em saber que estava no território dos lobos, e por mais que aquilo fosse insignificante, eu sentia que poderia ver um deles a qualquer momento. Bati algumas vezes na porta da sua casa, e quando o mesmo abriu, pude vê-lo sem camisa e com apenas uma bermuda.

Ele sempre costumava ficar daquela maneira, mas dessa vez, eu pude sentir algo diferente dentro de mim. Como ele estava um tanto mais atraente, eu não disfarcei ao olhar para o seu peitoral desnudo e em encarar descaradamente seus lábios perfeitamente desenhados.

— Maya? — ele chama minha atenção, e eu balançando minha cabeça, afastando quaisquer pensamento da minha cabeça — Tá tudo bem?

— Sim, está — murmuro, engolindo seco — Posso entrar?

— Não, assiste o filme aí fora — ele rebate em um tom sarcástico, e eu entro, empurrando o mesmo com o ombro.

— Não cansa de ser um idiota? — digo estapeando o seu ombro, e notando que o mesmo já havia deixado o filme e pipocas a posto — Gosto assim, quando chego e o meu serviçal já preparou tudo.

— Não me faz desfazer tudo e colocar você pra fazer, Maya — ele rosna, me fazendo gargalhar enquanto me jogava no sofá.

— Acho que essa pipoca precisa um pouco mais de sal — digo, após colocar um punhado na minha boca.

— Acho que estou começando a me arrepender de ter proposto isso — ele resmunga, se sentando ao meu lado.

— Eu duvido, Black, confessa que você passou a manhã inteira ansioso pra isso — digo, soltando uma risada — O que vamos assistir?