A filha de Sam Uley estava na cidade, a chegada da garota de pele bronzeada, corpo esbelto e cabelos escuros na cidade virou tudo de cabeça pra baixo. Tudo estava confuso e sem sentido para Jacob Black. Maya e Jacob serão reféns, mas reféns do amor...
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Naquela manhã, Carlisle me examinava, ele já havia feito um exame de sangue em mim e agora, fazia uma avaliação geral no meu corpo. Enquanto olhava os meus olhos, o mesmo fazia algumas anotações no prontuário.
— Bom, como você vem de outra linhagem, todas suas características são diferentes da nossa... – sorri fraco, me olhando —, e esse é o nosso propósito nos seus exames, descobrir quais são seus poderes, forças, e acima de tudo, suas desvantagens. Ver o que é prejudicial para você. No entanto... – ele se auto interrompe, surpreso ao olhar meus olhos —, minha nossa!
— O que?! – questiono, assustada — Que foi? Aconteceu alguma coisa?
— Seus olhos, Maya... – murmura, se afastando e caminhando até seu MacBook —, ficam amarelos. Como olhos de um lobo...
— Seu gene lobisomem deve estar querendo despertar – Edward diz me olhando, com os braços apoiados no batente da porta — Algo pode acontecer com ela Carlisle?
— Não faço ideia – diz, me olhando brevemente — Como disse, Maya é um enigma para mim. E só vou sossegar, depois de muitas pesquisas – pega seu MacBook — Está liberada por agora, Maya. Pode ir.
— Tudo bem – digo, esfregando meus olhos e saindo da sua sala.
Ao sair da sala, Edward me entrega um copo com sangue dentro e com um canudo, qual eu levo aos meus lábios e o saboreio. Edward me acompanha pelo corredor e eu permaneço em silêncio, ainda assustada com tudo isso.
— Isso te assusta? – ele questiona, me olhando de soslaio.
— O quê?! – indago, o olhando brevemente.
— Esse negócio de se tornar uma híbrida, sabe? Não tem medo de morrer em meio a esse processo?
— Posso ser sincera? – o questiono, com um sorriso sem vida nos lábios — Não! É assustador pensar na maneira que vou viver quando me tornar uma, pensar em morrer no meio disso tudo é assustadoramente reconfortante.
— É, entendo você...
— Eu vou... – pauso, o olhando —, vou dar uma volta, tentar distrair a cabeça, sabe?
— Tudo bem, nos vemos depois, Maya – sorri de maneira simpática, em seguida me dá as costas.
Saio da casa dos Cullen e me dirijo a floresta que ficava em frente a casa dos mesmo, andava de maneira distraída, enquanto segurava o copo em minhas mãos. Meus sentidos estavam todos aflorados, todavia tudo naquela floresta parecia ser ainda mais mágico, as flores, as plantas, as árvores, e até mesmo o céu, parecia ser um pouco mais claro. O cantar dos pássaros eram como músicas para os meus ouvidos, e um sorriso surgiu nos meus lábios quando um deles pousou no meu ombro.
