A filha de Sam Uley estava na cidade, a chegada da garota de pele bronzeada, corpo esbelto e cabelos escuros na cidade virou tudo de cabeça pra baixo. Tudo estava confuso e sem sentido para Jacob Black. Maya e Jacob serão reféns, mas reféns do amor...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
─━─━─━─「✦」─━─━─━─
A aproximação entre mim e Jacob ainda era perigosa, nossas respirações se misturavam e eu ainda me via perdida nas suas íris escuras. Até que, um choque de realidade se instalou em mim e me despertou dos meus pensamentos, me fazendo encarar a realidade atual. Onde Jacob e eu, estávamos prestes a nos beijar, mais uma vez.
Me afastei do mesmo, e acenei com a cabeça, afastando quaisquer pensamento que me desviasse do real motivo de estar ali.
— Então... – pigarreio, colocando as mãos no bolso —, o que você quer, afinal? Qual a sua grande ideia?
— Eu quero ajudar você a ser diferente, diferente dos Cullen, e de toda outra essa raça mórbida e nojenta... – diz as palavras com desprezo, e eu engulo seco —, ajudar você a se alimentar de outra coisa, que não seja ligado ao sangue humano.
— E o que você sugere? Animais? – ironizo — Não posso, Jacob, sou uma recém criada e isso não sustenta meu organismo.
— Sugiro que se alimente de mim, Maya.
Minha boca se entreabriu várias vezes, surpresa com suas palavras e assustada com as mesmas.
— Você o quê?! – brado, incrédula — Claro que não, ficou maluco? Eu nunca me alimentaria de você... – sou interrompida.
— Por quê não, Maya?! – ele se aproxima — Enquanto você ainda está nesse processo de adaptação, eu ajudaria você com o meu sangue, sei que posso fazer isso..
— Eu machucaria você, posso não conseguir parar e... – mais uma vez, sou interrompida.
— Você conseguiria, Maya. Nunca diga que não é capaz de fazer algo. Como disse, eu ajudaria você... – me surpreendo quando o mesmo pega nas minhas mãos, e me olha nos olhos —, e não me pergunte o porquê dessa atitude repentina, já que da última vez que nos encontramos acabamos brigando. Mas, eu sinto que devo ajudar você desde que encontrei você caída próximo ao penhasco naquele dia, Maya...
— Eu não sei... – murmuro, com um olhar perdido.
Jacob acaricia a palma da minha mão com o polegar e em seguida se aproxima mais uma vez, me surpreendendo quando o mesmo junta nossas testas. Pude sentir um choque se instalar no meu corpo ao sentir essa aproximação, e engoli seco, tentando me manter calma.
— Ao menos pense na minha proposta, Uley – ele murmura, acariciando minha mão — Caso você decidir que seja assim, eu ajudo você. Mas caso você optar por continuar se alimentando de sangue humano, juro a mim mesmo me afastar permanentemente de você Maya, assim como os outros da alcateia.
— Isso é patético... – murmuro me afastando, enquanto balanço a cabeça negativamente.
— Não, Maya. Não é. Tudo que vocês fazem, é contra nossa lei. Absolutamente tudo que vocês fazem, fere a natureza e aquilo que habita nela.
