A filha de Sam Uley estava na cidade, a chegada da garota de pele bronzeada, corpo esbelto e cabelos escuros na cidade virou tudo de cabeça pra baixo. Tudo estava confuso e sem sentido para Jacob Black. Maya e Jacob serão reféns, mas reféns do amor...
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Eu permaneci parada em frente ao jardim dos Cullen, sem saber para onde correr, fugir. Estava sem reação e um misto de sensações e sentimentos me invadiam. Prendi meus dedos nos meus cabelos enquanto andava de um lado para o outro, enquanto se passavam milhares de questionamentos na minha cabeça, do que eu poderia fazer para contornar toda aquela situação repentina na minha vida.
Me assustei ao ouvir passos próximos a mim, e recuei ao ver uma das Cullen se aproxima, se me recordo bem, seu nome era Alice.
— Oi... – ela sorri, de maneira simpática —, está precisando de ajuda?
— Não, eu só preciso ficar sozinha – digo rispidamente, lhe dando as costas — Saía daqui.
— Você não precisa se preocupar agora, Maya, nós podemos ajudar você... – pude notar a mesma se aproximar —, eu posso ajudar você. Sei que está passando por um misto de sentimentos e sei rumo do que fazer, virou um ser imortal agora e parcialmente poderoso.
— E isso está me matando, eu só queria ser normal. Tudo estava indo tão bem na Califórnia, e agora estou eu aqui, em meio a vampiros, lobos... – suspiro, a olhando —, eu só quero ir embora, para longe de todos vocês.
— É oque você está sentindo agora, Maya, suas emoções estão ampliadas. Pode ter certeza que amanhã você pensará o oposto disso, vai gostar de conviver com a gente – ela sorri, de maneira misteriosa.
— Como sabe?! – questiono, cruzando os braços.
Sou interrompida por Sam saindo da casa dos Cullen, o mesmo vem na minha direção e segura o meu braço.
— Vamos embora! – ele diz firmemente, tentando me puxar — Anda, Maya.
— Eu não... – digo, com um olhar perdido e ele acaba se cruzando com o de Alice, que sorri sugestiva —, não quero... – ele me olha apreensivo —, digo, eu não devo. Não posso ir agora Sam, eles podem me ajudar.
— Como disse?! – ele questiona, incrédulo.
— Eu não posso ir, Sam – digo, me aproximando de Carlisle — Eu sinto muito... – murmuro, com um olhar perdido —, mas eu não sei oque fazer, eles falaram que podem me ajudar.
— E nós podemos! — Carlisle reafirma, tocando meu ombro.
Meu olhar acabou se cruzando com o de Jacob, que estava um pouco afastado de nós e me olhava com um olhar indecifrável, pude jurar ver uma pitada de mágoa com um misto de raiva. Seus punhos fechados, e seu peitoral subindo e descendo demonstrava que ele não estava satisfeito com minhas palavras.
— Mas, nós somos sua família, Maya! Nós! – Sam brada, me olhando — Ou você vem com a gente, Maya. Ou...
— Ou o quê?! – questiono, me aproximando — O quê? Vai fingir que não existo como sempre fez? Todo esse tempo que morei na Califórnia, sequer uma carta me enviou ou procurou saber por mim, independente de saber que um dia nos encontraríamos você nunca esteve por mim, Sam. Apenas a minha mãe, ela sim. Ameaças não vai adiantar de nada, eu não tenho medo e muito menos devo obediência a você.
