A filha de Sam Uley estava na cidade, a chegada da garota de pele bronzeada, corpo esbelto e cabelos escuros na cidade virou tudo de cabeça pra baixo. Tudo estava confuso e sem sentido para Jacob Black. Maya e Jacob serão reféns, mas reféns do amor...
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Os dias foram se passando e com o tempo, eu fui melhorando, minha cabeça ainda latejava um pouco e eu sentia uma dor insuportável na minha gengiva, quais, segundo Billy eram minhas presas. Minha mãe havia ido embora, segundo ela tinha coisas para resolver já Califórnia e mesmo contragosto, foi. Sam passava vinte e quatro horas me observando, se não era ele, ele mandava um dos garotos fazerem isto.
— Chega! — digo vendo Embry parado em frente ao batente da porta, me observando mexer no celular.
— O quê? — ele questiona se fazendo de desentendido.
— Eu estou bem, dá pra vocês me darem um tempo? — grito o suficiente para Sam ouvir do outro cômodo, e em seguida fecho a porta na sua cara.
Meus hormônios estavam a flor da pele e eu estava a ponto de matar qualquer um que aparecesse na minha frente. Literalmente. Até que a porta se abriu novamente, quando eu me viro para gritar novamente com o inquilino que estava no meu quarto, me surpreendo ao ver Black e cruzo os braços.
— O que faz aqui? – são minhas primeiras palavras, enquanto o encaro.
— Trouxe isso – diz, fechando a porta atrás de si e permanecendo no meu quarto.
Jacob joga algo em cima da minha cama, e de primeira, ao ver aquilo, meu olhar foi incrédulo. Eram duas bolsas de sangue cheias, minha boca se abriu várias vezes, enquanto eu tentava falar algo e não saia nada.
— Mas o que... – engulo seco —, é isso?
— "Tá cega? – revira os olhos, pegando uma delas na mão — É disso que você precisa pra completar a transição.
— Não! Se é o que eu estou pensando, que você queira que eu faça, a resposta é não! – digo firmemente, olhando aquilo.
— Anda, Maya, não tenho todo tempo do mundo pra aguentar seus dramas – reclama, abrindo uma delas — É só você beber, e pronto, está feito!
A proposta de Jacob era tentadora, de fato eu precisava daquilo, mas não queria. Não queria me tornar uma vampira, assim como não queria me tornar um lobo, mas a questão é que apenas um deles eu não preciso matar pra sobreviver.
Já o outro.. — diz meu subconsciente, apreensivo.
— Sam sabe disso? – digo, cumprindo os lábios, com o olhar fixo na bolsa de sangue em suas mãos.
— Não, meu pai aconselhou que ele não soubesse, ele "tá muito confuso com tudo isso e pode acabar atrapalhando – diz, enquanto me olha — O ódio dele por vampiros está falando mais alto, e ele tá se recusando a aceitar isso.
— Pelo que sei, você também não simpatiza muito com eles – digo, em um tom provocador.
— Não simpatizo, mas também pouco me importo nesse caso, é você que está se transformando e não eu – sorri sarcástico, me fazendo revirar os olhos — Você que vai virar um deles, e vai ter que conviver com isso o resto da vida.
