Serkan BolatEle drogou ela?
É isso mesmo que eu ouvi?
Ele drogou minha mulher?
Ele é um homem morto.
A ira me consome, só consigo pensar em todas as coisas que ele faria com o corpo dela, o jeito que ele tocaria sua pele.Digo a Engin que leve Eda pro carro. Queria ir com ela, queria segura-lá em meus braços, mas irei matar esse pedaço de merda em minha frente.
Falando nele, ele corre pro banheiro de algum forma tentando escapar. Ótimo. Já me poupa do trabalho em público.
Com a maior calma do mundo, com as mãos ao bolso da calça, sigo-o pro banheiro.
Idiota. Quer fugir e ainda foge pra um lugar fechada.Assim que entro com um barulho ensurdecedor arreganhando a porta, não o encontro à vista. dois homens me olham contrariados enquanto usam o mictório.
–Saíam –digo em um tom frio, acometido
Eles me olham e algo em minha voz e aparência os fazem rapidamente sair correndo enquanto fecham as calças.Ando pelo banheiro sorrindo com o pensamento de todas as coisas que eu gostaria de fazer a ele. Pena que não quero me demorar, minha mulher deve precisar de mim.
Um sorriso repuxa em meus lábios enquanto rondo pelas cabines. O caçador indo a caça.
El señor de la caza (O senhor da caça) como muitos dizem.Assobiando pelo caminho escancaro a primeira porta.
Vazio
Meus passos são lentos e leves pelo piso. A calma que espreita por baixo de minha pele é uma mentira, é uma contenção para não perde o controle e banhar de seu sangue todo o banheiro.Escancaro a segunda porta.
Vazio também.–Se queria fugir de mim, deveria ter corrido para um lugar aberta –um som mais parecido com um esguicho de medo, vem do fundo do banheiro.
A última porta.Vou andando enquanto abro todas as cabines. O barulho da porta se chocando à parede me causa leveza.
Paro em frente à porta que ele está. Ouço o murmúrio de medo dele.–Você tentou drogar uma mulher, mas não qualquer mulher –abro a porta com um chute. Ele está encostado na parede, como se fosse se fundir a ela –Minha mulher –entro na cabine e o puxo pela gola da camisa.
–E..Ee..Eu n..não fiz na..nada –ele gagueja tremendo em meus braços.
–Não consegue que as mulheres queiram dormir com você e precisa droga-las para conseguir o que quer? –rosno em sua cara.
–E..eu.. n..não sabia que era su..sua mulher
–Qual seu nome? –ele fica quieto enquanto treme me meus braços. Pressiono mais força enquanto agarro seu colarinho –Qual.Seu.Nome?
–Ce..Cenk –jogo ele do outro lado do banheiro. O barulho do impacto preenche meus ouvidos.
–Agora Cenk, vamos ter uma..–antes que eu consiga terminar a frase, dois seguranças adentram o banheiro. Um deles me olham e depois para Cenk no chão.
–Me ajudem.. ele vai me matar –diz Cenk em desespero enquanto se levanta.
Os seguranças me olham novamente e lhes ofereço um sorriso cínico.
Algum em seus olham brilham em reconhecimento.–Desculpe Senhor Bolat –diz o primeiro e se afasta com o segundo, fechando a porta atrás de si.
–O que? Voltem aqui –Cenk grita e tenta passar por mim correndo. O empurro novamente de cara ao chão.
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Estrela de Sangue
Fanfiction|Concluída| Eda Yildirim perdeu seus pais pelas mãos da máfia com 5 anos. Foi criada e mantida escondida de todos e de sua única tia e prima Melek por sua avó, que alimentou seu desejo de vingança por aqueles que tiraram tudo dela. Ela prometeu em n...