Estrela de Sangue

Capítulo 36

                   Não revisado
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No capítulo 20 diz que passou 1 mês, mudei para 1 mês e alguns dias.
No capítulo 27 a doutora diz a Eda que ela estava gravida de 2 meses, mudei para dois meses e meio.
Foi preciso mas não vai interferir em nada muito importante.

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Serkan Bolat

Tateio a cama em busca do corpo de Eda mas encontro apenas o espaço vazio ao meu lado.
Levanto a cabeça olhando em volta do quarto a procura de qualquer sinal de onde ela possa estar.

–Eda? –chamo baixo meio grogue.

Nada.
Nenhum sinal dela.

Empurrando o lençol para o lado, levanto-me da cama e ando pelo quarto que é apenas iluminado pela lua brilhante ao lado de fora. Visto minha boxer jogada no chão e saio do quarto procurando por Eda.
Não ando muito ao ver uma luz fraca passando pela porta aberta de seu antigo quarto.
Confuso com o que Eda possa estar fazendo lá, entro em silêncio seguindo a pequena luz até o closet.

De longe, observo as costas do pequeno corpo de Eda e um baixo lamento vindo dela.
Ela está chorando?

–Eda? –chamo-a e a vejo se encolher, empertigando seu corpo para frente.

Me aproximo a tempo de ver Eda fechando algumas gavetas.
Ela se vira e me olha com olhos vermelhos, um rosto abatido.
Acho que é a primeira vez que à vejo assim e não gosto do que vejo.
Ela parece...fraca.

–Serkan –ela chama e eu como sempre, me aproximo ainda mais de seu corpo.
Eda se levanta e agarra meus braços.

–O que houve? O que faz aqui assim? –olho seus olhos e examino atentamente seu rosto em busca de algo.

Ao invés de me responder, sinto seu corpo se apertando mais ao meu.

Passando as mãos por seu corpo, por seus cabelos, tento mais uma vez: –Eda.

–Nada –ela diz e beija meu pescoço causando um arrepio em meu corpo.
Minha pele esquenta em contato com a sua mal coberta.
O desejo domina meus sentidos e abraço Eda mais à mim.

Sei que ela esconde algo, sei que ela está tentando me distrair, uma distração tão boa. Talvez seja melhor eu ceder e tentar descobrir o que é depois. Não irá adiantar de nada se eu continuar a pressiona-lá. Eda é uma caixinha de surpresas, na qual sei muito pouco.

–Vamos para o quarto para que possamos ter outra rodada de sexo –digo baixo em seu ouvido.
Sua pele se arrepia e Eda afasta para me olhar nos olhos. Os seus tão brilhantes e vermelhos que é possível dizer que algo a incomoda, e isso me faz sentir fraco por não ser capaz de resolver isso para ela.

Eda fecha os olhos e sinto sua dor, ela me destrói por dentro por ser indefeso, por não saber o que se passa com ela.
Nunca me sentir assim antes.
Isso é novo para mim.
Isso é assustador e ao mesmo tempo me faz desejar mais.
Mais disso, mais dela.

–Serkan –ela diz em um sussurro quebrado.

Não quero.
Não posso fazer isso agora.