Capítulo 37

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Não revisado
Leiam de novo e deixem a estrelinha.
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Possíveis gatilhos
Apaguei o capítulo por conta de reclamações e estou trazendo novamente, agora com a cena do "estupro" completamente modificada.
Relaxem e leiam de novo.
Vou deixar a parte original no final, leiam se quiserem também.
E sim, se tiver reclamações sobre isso de novo, vou pagar novamente e dar corações e flores pra vocês
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Eda Yildiz

Momentos antes

Espero ansiosamente pelo contato da vovó, ela tem que me tirar daqui o quanto antes.
Faz mais de 1 hora que eles saíram, e algo me diz que não demorarão muito.

Anda vovó, anda.

Nada.
Olho novamente o relógio na parede.
22:22
Odeio horas iguais, pois dizem que atraem coisas boas, coisas positivas. Posso afirmar que tudo que sinto não é nada além de pavor do que possa acontecer se vovó não me tirar daqui agora. Um pressentimento ruim.

Andando em círculos pelo quarto, paro quando ouço os latidos de Siriús vindo do lado de fora do quarto.
Correndo, abro-a e deixo que ele entre.
Não fui capaz de dar atenção a ele hoje e muito menos ontem com toda descoberta sobre meu irmão.

Irmão.
Eu entreguei meu irmão à minha avó, a nossa avó.
E se ela souber quem é ele?
E se ela mata-lo?!
Isso é provável mas não pensei muito quando ouvi que Alptekin estava voltando, eu só agi.

–Oi filho... –digo assim que me abaixo e esfrego um ponto atrás de suas orelhas –Só mais alguns minutos Siriús...

Só mais alguns minutos e estaremos indo embora.
Olho meu celular novamente.
Nenhuma mensagem.
Porra vovó.

Meu desespero aumenta quando ao longe ouço barulho de carros entrando na propriedade.
Merda, merda, merda.
Olho em pânico pra Siriús que me encara com uma expressão triste, já sabendo o que vai acontecer.
Não queria ter que fazer isso, mas terei que agir.
Não quero ficar aqui quando essa merda toda explodir e eu sei que vai.
Terei que deixá-lo para trás.

–Eu prometo –me agacho e o abraço apertado –Eu prometo que voltarei para te buscar Siriús.

Beijo seu pelo negro macio e me afasto até a varando do quarto, que felizmente dar para os jardins dos fundos.
Observo alguns dos guardas correndo e me afasto, deixando minha figura escondida em meio à luz do anoitecer.

Espero até que estejam todos dispersos e me poleiro na varanda do quarto.
Siriús me observo de dentro do quarto e pela graça divina, não me denuncia com seus latidos.
É como se ele soubesse que preciso dele, que preciso de sua ajuda.

Com um último olhar a ele, começo a descer devagar me agarrando em qualquer superfície sólida o bastante para minha proteção — nossa proteção. Quando estou a 1 metro e meio do chão, eu pulo aterrissando em algumas das flores de Aydan.

Quem diria que a última vez que eu fugisse seria como à primeira, pulando à janela assim como fiz no dia que encontrei minha querida sogra.
Sinto vontade de rir em como o destino gosta de brincar com as pessoas, principalmente comigo.

Estrela de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora