Capítulo 15

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Serkan Bolat

Se for quem eu estou pensando que é, ele estará morto até o final do dia.
Eu irei mata-lo, estrangula-lo com minhas próprias mãos. Minha família estava na igreja, e eu sou a porra do chefe.
Engin se aproxima guardando o telefone. Sua expressão está exasperada:
–Foi ele.

–Prepare a tropa. –é a unica coisa que digo e me afasto pegando o telefone e ligando pra Erdem. Ele atende no segundo toque:

–Onde ela está? –pergunto de imediato

–Está no quarto chefe.

–Ótimo, mantenha ela aí. –desligo.

Acho que foi um choque pra ela, apesar de não ter demonstrado nenhuma reação.
Volto pra onde Engin está:
–Eu irei mata-lo.

–E eu ajudarei. –diz enquanto entramos no carro.

–E os soldados? –pergunto me referindo aos meus seguranças.

–Eles estão por perto, só esperando nosso sinal.

–Ótimo, ele deve estar no covil nos esperamos.

Engin avança o trânsito em uma velocidade acima do permitido e em 10 minutos chegamos em frente ao covil.
Quando paramos em frente ao covil, mando uma mensagem ao grupo de soldados dando o sinal pra se aproximarem e ficarem por perto me dando cobertura.
Como era de se esperar, assim que entro encontro Ruyi tomando uma bebida, sentando atrás de sua mesa com uma expressão presunçosa. Mantenho a calma e o rosto impassível enquanto me aproximo.

–Serkan Bolat. Duas visitas em um só dia? –diz levando o copo a boca com um sorrisinho de escárnio.

Respire Serkan

–Considere-se sortudo, só os melhores recebem minha visita duas vezes ao dia.

–O que lhe trouxe aqui meu amigo?

Ignoro o "amigo" e digo:
–Hoje fui atacado em frente a uma igreja, consegue imaginar algo como isso meu querido Ruyi?

–Não faço a mínima ideia

–Pois é, estranho. E ouso dizer que pareceu que eu não era a vítima oficial, então significa que alguém esteve me observando. –me aproximo mais da mesa e pelo canto do olho vejo alguns de seus guardas ao canto –Você imagina quem teria coragem de fazer algo assim? me atacar quando minha família está por perto? e ainda por cima em uma igreja? Allah allah.

–Momentos difíceis Serkan.

–Realmente muito difícil – volto pro meu lugar ao lado de Engin –Eu tenho uma pergunta Ruyi. Porque?

–Porque o que?

–Porque ser burro o suficiente ao ponto de achar que consegue me vencer, que consegue passar por cima de mim –sua expressão presunçosa se decai –Você meu querido amigo, mexeu com o homem errado.

Os guardas de Ruyi empunham a arma e apontam em minha direção, escuto o barulho da porta principal sendo aberta com força. Não preciso me virar pra saber que são meus guardas em um número maior.

–Você irá pagar por tentar me ferir, e ferir alguém próximo a mim.

–Enfraquecido por uma boceta Serkan? –da um sorrisinho de lado, enquanto se levanta c sacando a arma e vai pra próximo de um dos guardas.

–Cuidado com o que diz Ruyi, é melhor poupar a falar para o final. Deve se querer mandar um recado pro seu pai certo? –Ruyi aponta a arma em minha direção.

Estrela de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora