Inspiração da música Drivers license da Olívia Rodrigo.
(Recomendo que leia a tradução da música)
(Vai ter um final feliz, com toda a certeza)
...Eu estava abraçada de lado com meu namorado Arthur. Esse era um dos dias mais importantes para mim, pois eu estava completando um ano de namoro com o amor da minha vida.
E não era de menos, pois nos amávamos muito, muito mesmo.
Uma garota loira e alta começou a se aproximar de nós dois, como se fosse íntima. Tentei não dar bola, mas ela era tão linda e perfeita, que me rebaixou apenas de olhá-la.
— Olá, você é o Arthur? Bom, poderia me ajudar a conhecer a escola? Sou nova aqui! — falou firmando um papel nas mãos, como se eu não existisse.
Olhei rapidamente para Arthur que sorria bobamente. Os dentes brancos estavam a mostra e sentir seu olhar sobre mim, foi aconchegante.
— Eu estou com a minha namorada agora — apertou de leve minha cintura. —, quando der eu falo com você.
A menina entregou um papel que dentro dele, estava o número da mesma. Meu coração se apertou de raiva, mas mesmo assim, eu não poderia fazer nada. Mesmo ele sendo meu namorado, não quis ir lá com ela.
— Menina louca! — Arthur falou.
— Eu... Vi você sorrir assim uma vez só! E foi quando eu estava acordando. — lamentei abaixando a cabeça.
— Na verdade ela é minha prima, éramos bem próximos quando criança. — falou me puxando para a sala de aula. — Hoje, depois que você treinar um pouco mais para a sua prova final para ter a habilitação, eu quero te mostrar uma coisa que fiz especialmente pra você!
Sorriu e se sentou na mesa fazendo com que eu fizesse o mesmo.
Mas aquela garota, aquela garota não saia dos meus pensamentos. Eles eram tão próximos para ela chegar daquela maneira?
Ela é uma pessoa tão linda, tem corpo comparada a mim, ela é uma deusa. Talvez eu esteja sendo insegura demais, só que, Arthur, ele pode me trocar por ela?
Chegamos na casa de Arthur depois de mais um treianemto cansativo.
Arthur me dava aulas de como passar na prova pra ter a carteira de motorista, pra quando eu ganhasse a minha, poder dirigir até sua casa. Ele estava realmente muito animado, pois no último mês do ano eu conseguiria finalmente.
Arthur me entregou uma folha sorrindo largamente, mas mesmo assim eu consegui ver o cansaço em deus olhos. Pois tínhamos ido para a faculdade cedo e depois fomos direto treinar.
— Fica melhor se você ler, não eu! — devolvi a folha na esperança de que ele lesse.
— Não, Senhorita, assim estraga meu presente. E olha, é uma música, eu gostei de escrever e tals.
Um mês já se havia passado, e eu sinto como se Arthur tivesse de distanciado de mim. Ele anda mais com a prima que sempre se joga sobre seus braços, e quando eu chego perto, ela o chama para fazer outra coisa. A sós.
Sinto como se ele não sentisse mais o que sentia por mim antes, nossa relação parece ser mais de... Amigos. Não consigo entender o que passa na cabeça dele.
Pois eu tento ao máximo não estourar em uma crise de ciúmes, tanto que quando sinto, nem demosntro pra não deixá-lo triste.Mas isso já estava no auge, e não poder nem se quer ter o abraço de meu namorado me matava. Pensar em poder perder ele para uma qualquer me despedaçava amargamente.
— Hoje você pode ir lá na cafeteria onde nós sempre íamos? — me sentei ao lado dele tocando sua cocha com toda a mão.
— Hoje não vai dar, S/a. Vou terminar de ajudar a minha prima, lembra? — falou me olhando.
— O que custa tirar uma hora do seu tempo pra mim? Eu sou sua namorada, não sou? Deveria de dar mais atenção a mim do que a ela que é só sua prima.— falei levantando. — Vê se vai lá! Te amo, Arthur, não esquece disso nunca.
Eu não aguentaria vê-lo triste comigo, mas nem por isso eu choraria horrores. Eu não conseguia ter a mesma confiança de antes, não conseguia olhá-lo e ver outro Arthur desconhecido até pra mim. E não poder sentir mais seus braços envolta de minha cintura era aterrorizante, além do mais, ver ele segurando a cintura da outra era aniquilador.
— Você veio até aqui pra me ver, ou pra ver outra pessoa? — perguntei após parar de frente para Arthur que estava sentando na mesa que reservei.
— É claro que foi por ti. — se virou para frente praticamente me ignorando. — Ok, o que queria me falar?
— Por que você anda tanto com sua prima? Sabe o quanto é desconfortável e desconfiante ver o próprio namorado colado com outra? — Arthur ia se pronunciar, mas o interrompi. — Não me importa se ela é sua prima ou não, eu sou sua namorada e você deveria de dar atenção a mim. Eu sinto a sua falta, sinto a falta do meu Arthur. Mas onde ele está quando o quero? Abraçado com outra. Então por favor, se afaste dela!
Abaixei a cabeça contendo as lágrimas que, por sorte, não caíram. Arthur continuou me olhando como se estivesse triste com o que eu acabara de falar.
— Eu não posso me afastar dela, S/n.
— Não pode? — gritei incrédula chamando a atenção de algumas pessoas. — Como não pode? Você sabe o que é sentir a falta de alguém? Quanto tempo faz que você não me beija, Arthur? Quantas vezes eu já deixei as pessoas darem em cima de você e ainda ficar quieta?
— Desculpa, mas eu não posso me afastar dela. — juntou as mãos por cima da mesa. — Eu prometi pra irmã mais velha dela que protegeria ela, pra sempre. E agora não vou poder quebrar a promessa!
— Tá, você prometeu, mas não pode ficar apenas com ela! Eu te espero todos os dias nesse inferno achando que tu apareceria pra podermos por o nosso papo em dia. Mas você nunca mais apareceu, sempre me deixou na espera! — apoiei minhas costas no sofá onde sentava.
— Eu quero terminar.
— O-o que? — meus olho se encheram de lágrimas fazendo com que todas caíssem rapidamente. — Não precisa levar para esse lado, amor.
— Eu já me decidi, eu fico com ela, você segue a sua vida.
— Você não pode fazer isso comigo. Você me ama, não é? — o silêncio de sua parte fez com que meu coração se quebrasse em pedaços. — V-você me prometeu, Arthur! Prometeu que me amaria até outra vida.
— Até mais, S/n.
Eu vi o amor de minha vida partir da mesma, como se nunca tivemos nada.
Continua...
Hoje ou amanhã a segunda parte??
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Free Fire Imagines | Livro Um
FanficTodos os Imagines passados nesse enorme livros foram dedicados a todos os pedidos. Caso você não se sinta confortável lendo algum de vários dos capítulos apenas passe para o próximo. Não precisa dizer que se sente desconfortável ou que ele é uma cri...