❤️♥️ PaiN Dantes ❤️♥️

2.2K 96 10
                                    

Não sei o @

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Não sei o @.

Gravidez.

O que uma mulher comum faria se descobrisse que está grávida? Choraria de tristeza, ou se jogaria de um prédio de 123 andares?

Pois bem, S/n pularia de alegria e choraria de felicidade. Um de seus grandes sonhos era poder ter o próprio filho nos braços, mesmo sabendo que teria de amamentar, passar noites acordada, levar ao hospital e ter a responsabilidade que uma boa mãe tem.

Mas como uma mulher não pode ter um filho sozinha, a não ser adoção, S/n se olhou no espelho na espera de o teste de gravidez ficar pronto. Minutos depois, duas linhas se formaram fazendo S/n franzir a sombrancelha. Outras vezes isso havia acontecido mas depois de um minuto sumiam rapidamente sem vestígios.

S/n deixou o teste em cima da pia e foi se deitar. Logo os exames que a mesma havia feito para ver se não estava com um tumor nos rins ficaria pronto e a mulher iria pegá-los. Se deitou na cama e pegou no sono, ainda não queria acreditar que estava grávida por perder as esperanças. Tantas vezes tentadas e nem uma delas concedidas.

     — Amor, o que significa os dois pontinhos mesmo? — a mulher é acordada com carícias no rosto. — Eu esqueci quando o último não deu certo, pode acordar? Tá me deixando nervoso.

     — Que horas são? — se sentou na cama esfregando os olhos.

     — São... 16:27, por que? — Diogo se sentou ao lado da mulher.

     — Eu tenho que pegar alguns exames, eu tava sentindo uma dor muito forte aqui. — pois a mão um pouco a cima da cintura no lado direito perto da coluna vertebral. — Eu tava com medo de ser um tumor, então eu fui fazer exames. Agora tenho que ir lá pegar, vamos comigo? — se aconchegou no peito do homem.

     — Vamos!

Os dois entraram no carro e Diogo dirigiu até o hospital. S/n estava um pouco cansada e preocupada, o medo de ser um câncer e ainda estar grávida consumia a mente da mulher. E se o câncer fosse irreversível? E se ela ganhasse o bebê e morresse após o parto? Nem grávida ela sabia se estava.

     — Quer que eu vá junto? Cê parece tão cansada, posso ir, não é? — perguntou o homem do lado da mulher.

     — Eu vou, pode deixar. — o homem selou os lábios da mulher tentando transmitir todo o conforto possível. — Tchau.

Entrou no hospital soando frio, de cabeca baixa andava pelos corredores até chegar na sala de espera. Esperou pacientemente até seu número ser chamado, e quando foi, pulou da cadeira praticamente correndo até a sala da médica que atendia no dia.

A mulher sorriu largamente ao ver S/n pedindo "com licença" para a mesma, tinha ótimas notícias para a mulher que mal conseguia conter a emoção.

     — Nem te conto, S/n. — a mulher se pronunciou.

     — Lá vem a doutora contadora. O que aconteceu, Nicolle? — perguntou S/n para a amiga que era médica.

A mulher estendeu o braço com um grande envelope, sorriu ao ver S/n abaixar a cabeça e apertar a folha com ansiedade.

     — São boas notícias, relaxa. Você vai ter que sair agora, nem sabe o tanto de consultas que eu vou fazer hoje. — Nicolle levantou da mesa e foi até S/n a abraçando com euforia. — Se tiver festinha de comemoração, me chama tá?

S/n saiu da sala quase chorando, realmente ela acreditava que estava com um câncer maior que o próprio coração. Mas nem gostava de olhar por dentro de si mesma, talvez terminar o relacionamento que tanto ama pra não se machucar, fosse uma das melhores alternativas.

     — Então, o que foi? — o homem esfregou as mãos uma na outra.

     — Eu... Vou ver em casa.

Chegaram em casa e tudo lá dentro estava na maior paz, menos a mente de S/n. Eram turbilhões de pensamentos um atrás do outro, diversas perguntas gritavam na cabeça de S/n. Mas a tensão que se formava a cada passo que dava, dominava todo o ambiente e o clima nem em paz estava mais, agora estava pesado e desconfortável.

     — Deixa que eu leio! — Diogo pegou o envelope e abriu logo, lendo tudo atentamente sentado no sofá. Os olhos lacrimejaram rapidamente e a mão foi direto para a boca, se jogou para trás tentando conter a felicidade. — Eu não consigo mais acreditar na minha vida!

S/n pegou o papel do chão e leu tudo ali mesmo.

Leu um comentário feito por Nicolle na folha: Papaaam! Eu tô feliz por ti, miga. Vê se me chama pra madriga, que esse POSITIVO aí, foi mais esperado que minha menstruação. Parabéns!

S/n caiu em lágrimas, se deitou no chão tampando o rosto com as mãos. Soluçava de felicidade em saber que estava grávida, e não tinha um tumor adulto em seu rim. Sentir o corpo ser puxado para cima, abriu os olhos e estava sendo abraçada pelo homem que tanto amava.

     — Meu amor, isso não é nem um sonho, né? — S/n negou. — Vamos ser pais? Tipo, poder cuidar do nosso filho?

     — Óbvio que sim. — se beijaram com carinho.

     — Nunca esperei tanto por isso.

Free Fire Imagines | Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora