Não sei o @.Gravidez.
O que uma mulher comum faria se descobrisse que está grávida? Choraria de tristeza, ou se jogaria de um prédio de 123 andares?
Pois bem, S/n pularia de alegria e choraria de felicidade. Um de seus grandes sonhos era poder ter o próprio filho nos braços, mesmo sabendo que teria de amamentar, passar noites acordada, levar ao hospital e ter a responsabilidade que uma boa mãe tem.
Mas como uma mulher não pode ter um filho sozinha, a não ser adoção, S/n se olhou no espelho na espera de o teste de gravidez ficar pronto. Minutos depois, duas linhas se formaram fazendo S/n franzir a sombrancelha. Outras vezes isso havia acontecido mas depois de um minuto sumiam rapidamente sem vestígios.
S/n deixou o teste em cima da pia e foi se deitar. Logo os exames que a mesma havia feito para ver se não estava com um tumor nos rins ficaria pronto e a mulher iria pegá-los. Se deitou na cama e pegou no sono, ainda não queria acreditar que estava grávida por perder as esperanças. Tantas vezes tentadas e nem uma delas concedidas.
— Amor, o que significa os dois pontinhos mesmo? — a mulher é acordada com carícias no rosto. — Eu esqueci quando o último não deu certo, pode acordar? Tá me deixando nervoso.
— Que horas são? — se sentou na cama esfregando os olhos.
— São... 16:27, por que? — Diogo se sentou ao lado da mulher.
— Eu tenho que pegar alguns exames, eu tava sentindo uma dor muito forte aqui. — pois a mão um pouco a cima da cintura no lado direito perto da coluna vertebral. — Eu tava com medo de ser um tumor, então eu fui fazer exames. Agora tenho que ir lá pegar, vamos comigo? — se aconchegou no peito do homem.
— Vamos!
Os dois entraram no carro e Diogo dirigiu até o hospital. S/n estava um pouco cansada e preocupada, o medo de ser um câncer e ainda estar grávida consumia a mente da mulher. E se o câncer fosse irreversível? E se ela ganhasse o bebê e morresse após o parto? Nem grávida ela sabia se estava.
— Quer que eu vá junto? Cê parece tão cansada, posso ir, não é? — perguntou o homem do lado da mulher.
— Eu vou, pode deixar. — o homem selou os lábios da mulher tentando transmitir todo o conforto possível. — Tchau.
Entrou no hospital soando frio, de cabeca baixa andava pelos corredores até chegar na sala de espera. Esperou pacientemente até seu número ser chamado, e quando foi, pulou da cadeira praticamente correndo até a sala da médica que atendia no dia.
A mulher sorriu largamente ao ver S/n pedindo "com licença" para a mesma, tinha ótimas notícias para a mulher que mal conseguia conter a emoção.
— Nem te conto, S/n. — a mulher se pronunciou.
— Lá vem a doutora contadora. O que aconteceu, Nicolle? — perguntou S/n para a amiga que era médica.
A mulher estendeu o braço com um grande envelope, sorriu ao ver S/n abaixar a cabeça e apertar a folha com ansiedade.
— São boas notícias, relaxa. Você vai ter que sair agora, nem sabe o tanto de consultas que eu vou fazer hoje. — Nicolle levantou da mesa e foi até S/n a abraçando com euforia. — Se tiver festinha de comemoração, me chama tá?
S/n saiu da sala quase chorando, realmente ela acreditava que estava com um câncer maior que o próprio coração. Mas nem gostava de olhar por dentro de si mesma, talvez terminar o relacionamento que tanto ama pra não se machucar, fosse uma das melhores alternativas.
— Então, o que foi? — o homem esfregou as mãos uma na outra.
— Eu... Vou ver em casa.
Chegaram em casa e tudo lá dentro estava na maior paz, menos a mente de S/n. Eram turbilhões de pensamentos um atrás do outro, diversas perguntas gritavam na cabeça de S/n. Mas a tensão que se formava a cada passo que dava, dominava todo o ambiente e o clima nem em paz estava mais, agora estava pesado e desconfortável.
— Deixa que eu leio! — Diogo pegou o envelope e abriu logo, lendo tudo atentamente sentado no sofá. Os olhos lacrimejaram rapidamente e a mão foi direto para a boca, se jogou para trás tentando conter a felicidade. — Eu não consigo mais acreditar na minha vida!
S/n pegou o papel do chão e leu tudo ali mesmo.
Leu um comentário feito por Nicolle na folha: Papaaam! Eu tô feliz por ti, miga. Vê se me chama pra madriga, que esse POSITIVO aí, foi mais esperado que minha menstruação. Parabéns!
S/n caiu em lágrimas, se deitou no chão tampando o rosto com as mãos. Soluçava de felicidade em saber que estava grávida, e não tinha um tumor adulto em seu rim. Sentir o corpo ser puxado para cima, abriu os olhos e estava sendo abraçada pelo homem que tanto amava.
— Meu amor, isso não é nem um sonho, né? — S/n negou. — Vamos ser pais? Tipo, poder cuidar do nosso filho?
— Óbvio que sim. — se beijaram com carinho.
— Nunca esperei tanto por isso.
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Free Fire Imagines | Livro Um
Hayran KurguTodos os Imagines passados nesse enorme livros foram dedicados a todos os pedidos. Caso você não se sinta confortável lendo algum de vários dos capítulos apenas passe para o próximo. Não precisa dizer que se sente desconfortável ou que ele é uma cri...