💚 LOUD Thurzin 💚

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@isah_gallacher

Olá, uma leitora pediu pra mim fazer um imagine com que eu sou a heroína da história. Pra quem não sabe, temos o protagonista, que é o homem principal da história, temos a heroína, que é a mulher principal da história. 

Eu vou tentar fazer um imagine bem feitinho, até porquê com todo o esforço que eu tenho pra fazer cada imagine, eu preciso de uma homenagem coisa que ninguém fez pra mim... Ó solidão!

Pov's Amanda.

Eu estava sentada no banco diário da praça central onde eu sempre ficava, a aula estava muito chata e cabula-la não iria fazer mal algum. O desenho que eu fazia era um retrato de meu melhor amigo, que agora, deve de estar na aula de matemática estudando contas que eu jamais saberei fazer.

Eu amava seus lábios, eram finos e fofinhos, sempre tive vontade de tocá-los com os meus lábios. Mas ultimamente, sinto que nunca poderei fazer isso, Arthur literalmente me considera como uma irmã, e eu odeio isso.

     — Não acha que tu tinha que tá na aula? — a voz que eu jamais esqueceria soou por minhas costas, sorri involuntariamente ao sentir seu queixo tocando meu ombro. — O professor disse que vai fazer tu acionar ata.

     — Foda-se o professor, não tô afim de olhar pra cara dele. Principalmente pra da professora! — continuei a desenhar. — Eles são apenas filhas da puta que pesquisa coisas da internet pra dar aos alunos. Não gosto de nenhum deles.

     — Amanda, — virou meu rosto em sua direção. — cê tem que passar em matemática pra ir pro mesmo ano que eu!

     — Por que, Arthur?

     — Se tu passar, eu vou fazer uma coisa. — arqueei uma das sobrancelhas pedindo por resposta. — Eu vou fazer uma surpresa, boa. Então se esforce pra ter a melhor coisa da sua vida, nos seus braços!

Seu jeito era encantador, como se preocupava comigo era tão adorável que eu mesma sentia vontade de morder suas bochechas. Mas o que eu poderia fazer? Dizer que odeio matemática e que não tô afim de surpresas mesmo amando elas?

Não, eu irei aceitar. Nunca sei o que tem por trás das tramas dele, mas sempre é coisa boa e eu juro que penso coisas que jamais pensaria alto. Seu rosto tão perto do meu, nunca ficou tão desejoso, nunca havia sentido vontade de agarrá-lo.

     — Eu tenho 15 anos, não sou mais tão chegada em surpresas. — voltei a desenhar. — Dá uma dica, se não eu não faço porra nenhuma.

     — Você vai amar, você está esperando muito por isso que eu sei! — tocou a ponta de meu nariz.

     — Aish, para de falar "você", "você" ali, "você" aqui! Que irritante! — levantei do banco irritada. — Tão irritante, eu já não tenho paciência, agora vem um ser humano tirando tudo o que me restava!

Choraminguei indo para casa novamente, não iria voltar pra escola nem que me pagassem dez mil dólares que em quantia brasileira... Cinquenta e dois mil e duzentos reais.

Me irritava com coisas simples e pequenas, coisas falsas e mentirosas. Nunca havia pensado em ter algum tipo de problema, mas dessa vez, eu realmente acho que tenho transtorno explosivo intermitente, uma doença que ocorre quando se irrita facilmente.

Minha família sempre foi ao contrário, meus pais fingiam se amar mas se odiavam, minhas irmãs sempre me mau tratavam. Sempre tive Arthur ao meu lado, ele sempre me colocava pra cima e me animava em dias ruins como se ninguém pudesse interferir.

Mas de alguma forma, comecei a me perguntar o que de fato em sinto por Arthur. E minhas respostas eram tantas, que minha cabeça doía, nunca imaginei amar Arthur de uma maneira assim, sempre me prometi amá-lo menos que namorado. Mas meu coração nunca me deixaria em paz, a não ser quando eu morrer.

Sempre pensei que era meu futuro, ficar sozinha seguindo meu caminho e calando a boca de quem falasse coisas ruins de mim.

Depois de um tempo, minha mente se tornou pesada para minha cabeça. Assim, eu conseguia demonstrar todo o meu sofrimento interno em desenhos e indiretas, mas ninguém decifrava nada. Ninguém conseguia ver pelo que passo, já passei e não quero passar.

A aula final havia chegado, eu estava nervosa, não sabia o que fazer e não sabia que nota eu tinha tirado. Minha mente estava confusa e meus pensamentos novamente estavam pesados. E o que eu fazia? Desenhava novamente tentando demonstrar o que eu sentia para qualquer pessoa que aparecesse.

     — Tente desabafar comigo! — Arthur falou manhoso se pinchando por cima de mim. — Se você está se sentindo mal, fala comigo! Q-quer dizer... Se tu tá se sentindo mal, fala comigo!

     — Eu só quero desaparecer por cinco minutos, ficar em um mundo onde existem alienígenas iguais a mim, pegar uma de suas invenções e atirá-las em minha cabeça pra mim morrer mais rápido! — escorei minha cabeça em seu ombro.

     — Você... Tu, precisa esperar pela minha surpresa, Amanda!

     — Aaaah! Eu tirei nota boa? — pinchei minhas coisas no outro lado. — Eu quero minha surpresa, eu esperei ansiosamente por essa coisa e também me esforcei. Agora trate de me falar o que é!

Chacoalhei seus ombros ansiosa, suas surpresas realmente eram como surpresas, ninguém adivinhava o que era e quando conseguimos descobrir o que é, acabamos por ter um infarto.

     — Amandinha... Promete não me matar depois, ok? Eu vou fazer uma coisa que eu esperei por muito tempo, porque tipo, eu te amo muito e se eu não fizer isso... Sinto que vou despedaçar.

Sem deixar eu responder alguma coisa, Arthur passou a mão por minha bochecha e selou nossos lábios. Não sabia como corresponder, não sabia o que fazer. Arthur começou a se mover, e como meu corpo não obecedia meu cérebro, fiz o mesmo.

Minha mão já estava em seu pescoço enquanto meu cérebro raciocinava. Sua mão quente em minha cintura não me deixava consciente, eu não sabia mais o que fazia. Me senti feliz, pela falta de ar ter chegado.

Escondi meu rosto vermelho na curva de seu pescoço.

     — Aish, para! Sai daí! — tentou me afastar.

     — Como sabia que eu queria te beijar? — perguntei.

     — Sua amiga, muito fofoqueira, me falou!

     — E quando disse que me amava, foi em que sentido?

     — Amanda, precisa mesmo eu responder?

Neguei com a cabeça e juntei nosso lábios novamente.

Eu falei que tentaria fazer bem feito em homenagem a mim, então ficou um pouco muito longo. Espero que tenham gostado e meio que eu joguei um pouco da minha realidade. Sinto muito pela parte dos professores ali, mais é a minha opinião.

Meu nome realmente é Amanda e eu realmente me sinto um lixo de tão merda que eu sou. As vezes eu prefiro morrer do que tentar fazer várias coisas!



Free Fire Imagines | Livro UmOnde histórias criam vida. Descubra agora