Free Fire Imagines | Livro Um

😽 Since 😽

@esposa_do_sprouse

Mais um dia onde a luz acende e minha vida volta ao lixo, dou bom dia para minha mãe e pai. Juro que nunca sonhei em um dia me matar, mas ultimamente o que mais pretendo fazer é tal ato. Também juro que sempre pensei em minha vida como feliz, mas ultimamente ela está na Sad, sem emoções.

A alguns dias eu, meses melhorando, eu comecei a sonhar com uma mulher. Não sei bem quem é ela, mas é a pessoa mais linda que eu já vi em toda a minha vida, pele clara, cabelo escuro, não muito alta e uma auto-estima na lua.

Hoje eu teria de ir a escola, mas não estava afim. Coloquei a mochila sobre os ombros e caminhei pela estrada úmida pela chuva inusitada que havia passado ontem. O tempo estava nublado e a previsão era pra chuva em qualquer momento, poderia dar até um declínio.

Estranhei ligeiramente, a rua estava deserta, as cortinas das casas estavam fechadas. Ninguém, se quer, aparecia na rua. Os vizinhos que eu cumprimentava estavam roçando a frente de suas casas mas nem se quer me olhavam ou apenas falavam "bom dia, Marcos, boa aula!"

O mais estranho era que um buraco enorme estava sobre a terra, não havia ninguém por perto e também havia sangue em volta. Me assustei e cogitei em ir embora, mas se eu fosse, não saberia se alguém estava machucado ou não.

Me aproximei correndo, o buraco era mais fundo do que imaginava, o sangue era mais do que eu pensava. Havia pessoas mortas dentro dele e isso me deixou perplexo.

      — C-como? — me perguntei repetidas vezes. Como ela poderia estar ali, procurando alguém? — S-S/n?

     — Mãe? — a garota chorava incontrolavelmente. — Mãe, cadê você? Por que está aqui, nesse lugar?

Não conseguia entender o que se passava, como ela estava ali, como ela estava viva. Era completamente confuso, a garota dos meus sonhos estava logo a minha frente, chorando e implorando para que a mãe aparecesse logo. Isso era de partir o coração, eu não conseguia me segurar, tanto que corri até a mesma pisando em cima de quem fosse.

     — S/n, p-por favor, saia daqui! — segurei em seus ombros, tentando tirá-la dali. — Venha comigo!

     — Me solta, Marcos! — bateu em meu peito. — Eu quero a minha mãe!

Como ela sabia meu nome? Como ela me conhece? Como parece que somos amigos a tanto tempo? Por que parece que a conheço a séculos?

     — Venha, vamos chamar a polícia! — peguei-a no como e a tirei de lá, ela chorava tanto, que molhou meu uniforme. — Senta aqui, hm?

Ela me obecedeu concordando, estava mais frustada que eu. Eu podia sentir a dor que ela sentia, como eu conseguia sentir os sentimentos dela? Isso era comum com pessoas que amamos?

Sei que não nos conhecemos, mas ela aparecia em meus sonhos e eu a conhecia mais que a mim mesmo. Eu sabia tudo sobre ela, do que ela mais gosta, o que ela mais faz, o que ela mais odeia... Ela era meu ponto forte, meu ponto fraco e minha felicidade. Talvez fosse o amor da minha vida, talvez apenas um ente querido.

A polícia chegou rápido no local, depois de perguntar dezenas de vezes se não era um trote de minha parte. Coisa que eu nunca faria, de fato.

     — Escuta, você vai ir pra minha casa, depois vai ir dar depoimento! — sentei-me ao seu lado sentindo a mesma escorar a cabeça em meu ombro.

     — Marcos, onde nós nos conhecemos? — perguntou olhando o nada. — Parece que nos conhecemos a tanto tempo, você acha que somos reencarnação? Ontem, você me falou que gostava de mim.

Fiquei mais frustrado, nos meus sonhos, eu falava o que quisera, não o que minha mente era mandava fazer. E isso me deixava feliz, pois falava que a amava, sempre.

     — Iash, é verdade? — me olhou procurando respostas.

     — Sim, agora va...

Fui interrompido, meus lábios estavam grudados nos de S/n. Ela segurava meu rosto e me fazia perguntar por quanto tempo eu havia esperado por isso.

Tudo era um sonho, e, eu novamente, não encontrei a garota que eu mais amo.