LOUD Thurzin

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Pedido: RosileneDantas7
Tema: Onde ele protege ela da chuva.

Os raios caiam como se fosse proposital. A cabeça da garota já doía de tanto segurar o insisitivel choro.

S/n passava alguns dias na casa de seu melhor amigo, pois seus pais tinham ido em uma viagem de casais. S/n mesmo sendo uma pessoa mais madura que outras de sua idade, sentia medo como todos, mas tentava não demonstrar o que sentia para outras pessoas por timidez.

Em um momento estava feliz aproveitando a piscina num dia quente e com o sol rachando, em outro momento se encolhia cada vez mais na cama tentado fugir de algo impossivelmente impossível.

A cada momento ia ficando mais difícil de segurar toda aquela tentação, então ela apenas decidiu soltar tudo o que segurava, pois sua cabeça iria explodir a qualquer momento.

Apertava fortemente o bordado da coberta em que se escondia por baixo, seus olhos se apertavam na tentativa de esquecer a tromenta que acontecia na parte de fora da enorme casa.

Aos poucos a garota sentiu uma leve brisa passar por seus braços, agora, desnudos. Virou o corpo para cima e abriu lentamente os olhos, deixando muitas e muitas lágrimas escorrerem. Viu o rosto de Arthur, seu melhor amigo.

       — S/n... O que foi? Por que tá chorando tanto? — sentou-se na cama acariciando a mão da garota. Sua face preocupada deixava S/n com muita vergonha, se sentia culpada por ter acordado o amigo.

       — Eu tô com medo! — fungou puxando novamente as cobertas para seu rosto na tentativa de esconder suas bochechas rosadas tanto pela vergonha, quanto pelo choro. — Olha, Thur, pode ir dormir! Eu tô bem!

       — Bem? — o garoto indagou incrédulo. — Tu não para de chorar, minha pequena, pode contar comigo! Eu vou cuidar de ti, é só pedir para mim ficar, e eu farei de tudo para de deixar feliz novamente.

S/n sentia uma queda, melhor, um penhasco pelo amigo. Desde a infância os dois estavam sempre juntos, não havia um momento que se separassem. Com o passar do tempo S/n acabou de apaixonando pelo garoto, era algo que a mesma já esperava, pois sempre sentiu tamanha atração pelo garoto.

A garota sempre queria tê-lo por perto, sempre ia na casa dele para passarem tempo juntos e ela poder ficar sempre ao seu lado. Ela sabia que aquilo nunca seria recíproco, pois o garoto sempre falava de outras garotas para ela...

No momento em que ela se sentia insegura e com muito medo, escolheu ficar nos braços do garoto que amava, pois sabia que ali se sentiria segura.

       — Fica... Comigo! — o garoto puxou-a pelo braço fazendo-a sentar em seu colo abraçando sua cintura.

Como um ato de carinho.

A mão direita do garoto passava pelas costas da garota na tentativa de acalmá-la e deixar a mesma despreocupada com a tempestade que ainda caía do lado de fora.

S/n ainda não tinha hora para parar de chorar, aquilo ainda estava atormentando sua mente, ainda estava desesperada...

       — S/n, — sussurrou. — fique calma, está me deixando cada vez mais preocupado! Não precisa ficar com medo, eu estou aqui! Sempre quando começar a chover forte demais, apenas pense em mim, lembre-se que eu te amo muito e que eu sempre vou estar aqui pra ti.

Aos poucos S/n ia se acalmando, todas as palavras de conforto do garoto deixavam sua mente calma e leve.

Apenas a frase:

Eu te amo muito...

Deixavam a garota triste novamente, escutar tais palavras sem ter o significado que ela queria era decepcionante.

       — Como tu me ama? — perguntou se afastando do garoto mais ainda permanecendo em seu colo. — Como tu me ama, Arthur?

       — Hm...? — o garoto agora confuso, tentava interpretar o que a amiga queria dizer. — Eu não sei, eu só... Te amo. Precisa ter algum significado quando eu digo que te amo?

       — Como tu me ama? Como amiga? Como... — abaixou a cabeça logo se deitando novamente na cama. — Eu já tô melhor, já pode ir agora!

S/n deu as costas para Arthur e fechou os olhos logo escutando o som da porta sendo fechada. O coração doía cada vez mais, a garota apaixonada não tinha os sentimentos correspondidos.

Era difícil aceitar tamanha decepção...

       — Eu não vou ir embora! — sentiu a mão do garoto em seu ombro. — Eu não vou deixar você passar por tudo isso sozinha, S/n, me escuta! Eu te amo, eu não quis dizer que... Olha pra mim, poxa!

A garota virou o corpo podendo ter a visão de Arthur que aparentava estar nervoso.

       — Eu te amo, S/n. Eu te amo! Eu sei que é estranho, eu sei que eu nunca pensei nisso antes, eu sei que... Eu devia ter feito isso antes... Mas era impossível, eu tinha medo! — suspirou pesado olhando nos olhos brilhantes da garota.

       — Arthur... — começou.

       — E tem mais! Sabe quantas vezes eu me segurei pra não te agarrar e te beijar? Sabe quantos dias eu tive que me segurar pra não dizer o quanto eu te amo e o quanto eu te quero?

A garota sentou na cama olhando atentamente para o garoto, aos poucos seus olhos se guiaram para a pequena boca rosada do mesmo. Era como uma tentação pior do que a que caía no lado de fora da casa, naquele momento a única coisa que ela queria era poder sentir a sensação dos lábios do garoto grudados nos seus.

Não era uma nova sensação, ela apenas sentia borboletas no estômago ao sentir o calor baixo dos lábios de Arthur tocando os seus lentamente. A mão do garoto pousada na nuca da garota enquanto remexia seus cabelos, ambos se perdiam no momento em que tanto esperaram.

Eu gostei...

Só deu vontade de colar, foda-se

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Só deu vontade de colar, foda-se...

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