PISTAS

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Oi, docinho de coco!!! Espero que você tenha tido uma boa leitura e gostado da história. ❤

Neste "capítulo" estão algumas pistas, detalhes e curiosidades do conto. Então, se você ainda não leu até o final, volta de onde parou para não pegar spoiler.

 Então, se você ainda não leu até o final, volta de onde parou para não pegar spoiler

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1. "Talvez a linguiça tenha abaixado de preço de ontem para hoje." Referência à crise econômica dos anos 80. Era muito comum os produtos baixarem ou subirem de preço da noite para o dia.

2. "Linguiça sem trena! Analfabetos, balanço a cabeça."  Antes do Acordo Ortográfico de 1990, escrevia linguiça com trena (¨), ficando assim: lingüiça.

3. "Ele me cobre com o cobertor, o tiro pensando que estava com um parafuso a menos na cabeça, então vejo... meu tamanco, mas não meu suéter, minha pochete ou minha calça." É muito comum pessoas com Alzheimer se esquecerem de se vestir e andarem "do jeito que vieram para o mundo" pelas ruas, mas nunca se esquecem de calçar o sapato.

4. "Para frente, um portal se aproxima. Nele está escrito: Piraquara. Como posso entrar em uma cidade que já estava dentro?" Eliza mora, na verdade, em Pinhais, município vizinho de Piraquara que se emancipou oficialmente do mesmo em 1992.

5. "Pego meu livro e começo a lê-lo. A luminosidade borra as letras. Estico o livro para frente, para a sombra." Eliza tem vista cansada (dificuldade de focalizar objetos de perto), algo que acontece com quase todas as pessoas acima dos 40 anos.

6. "Mas, minha memória é tão boa! Minha primeira lembrança é quando eu tinha uma semana de vida, no velório da minha mãe." Eliza pode ter uma síndrome muito rara, a hipermnésia, a memória autobiográfica altamente superior (HSAM). Ou seja, ela se lembra de praticamente tudo: datas, nomes, lugares, detalhes, mágoas... tudo com muita exatidão e vivacidade. Mas, como a HSAM só foi descoberta por volta dos anos 2000 e é pouco conhecida... se Eliza tinha ou não a memória autobiográfica altamente superior... bom, isso fica em suspense kkkkk.

7. "Da porta dos fundos sai meu amôrre: jeans rasgado como um punk e outras peças que não estão em seu guarda-roupa."  O jeans destroyed, o jeans rasgadinho, apareceu nos anos 70, mas não era usado por muita gente, quem mais usava eram os punk como forma de protesto aos padrões impostos pela sociedade. Tempos depois, o jeans rasgado virou febre!

 Tempos depois, o jeans rasgado virou febre!

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aesthetic por @Annaliv_

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E essas foram algumas pistas, curiosidades e detalhes do conto! O que achou, docinho de coco?

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As Peculiares Notas Invisíveis de ElizaOnde histórias criam vida. Descubra agora