8: The Truth

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N.A.: Leiam a nota no fim do capitulo.

#Emma POV#

Eu vejo o corpo de Luke cair para dentro da sala onde me encontrava presa e começo a chorar ainda mais do que anteriormente. O que é que ele estava a fazer aqui?

-Eu posso explicar- diz o rapaz loiro.

-Explicar o quê? Que tu traíste a tua família por causa de uma garota? Sabes quem ela é? Tens noção do que ela pode fazer à nossa família se não for parada?

-Ela não sabe de nada. Eu infiltrei-me para saber informações sobre ela. A Emma não sabe nada sobre o negócio, nem sobre aquela noite.

Eu não podia acreditar naquilo que estava a ouvir. Era tudo uma farsa? Eu não reconhecia o Luke que estava à minha frente. Ele não era o rapaz doce de algumas noites atrás, ele era uma pessoa fria e distante.

Não conseguia conter as minhas lágrimas, sabia que aquilo seria o meu fim.

-Tens a certeza?- perguntou-lhe o homem mais velho.

-Tenho, eu não sou estúpido.

O meu captor começou-se a rir e estendeu a mão a Luke ajudando-o a levantar.

-Eu sabia que te tonha criado bem. Nunca acreditei que fosse verdade não é Skull?

O homem ao meu lado resmungou baixinho sem que os outros se apercebessem.

-O que fazemos agora?-questiona Luke.

-Agora só temos duas opções: matá-la ou vendê-la. Ela sabe demais.

O quê? Eu começo a lutar contra as algemas e a tentar gritar mas é em vão pois não consigo nada, apenas cansar-me.

-Não podemos fazer isso, daria muito nas vistas.

-Então o que sugeres?

-Por enquanto mantê-la aqui, eu aviso a família que ela vai ficar comigo e ninguém suspeitará de nada.

O mais velho concordou e eu fui agarrada e transportada para um quarto enorme com decorações de luxo.

Vi uma chave ser passada para as mãos de Luke e os dois estranhos saíram do quarto com um aviso:

-Tua prisioneira, tua responsabilidade mas se ela comete um erro que seja vai trabalhar com o resto das mulheres.

Algo me dizia que o trabalho de que ele estava a falar não era limpezas nem cozinhar.

-Ouviste o que ele disse? Um erro e és mandada para um lugar onde te tratarão muito pior do que aqui. Se eu te tirar as algemas e a mordaça tu comportas-te?- eu aceno com a cabeça e as mãos dele vão desapertar o pano que me tapa a boca.

Luke começa a libertar as minhas mãos com cuidado mas eu não faço nada. Fico à espera de um momento onde possa escapar. Ele deixa os meus braços caírem no meu colo e levanta-se pousando as algemas na comoda do quarto. Dirige-se a mim mas antes de poder abrir a boca eu dou-lhe uma estalada.

-Eu mereci essa. Agora podemos falar?

Eu tento bater-lhe outra vez mas ele agarra o meu pulso e prende-o a uma das colunas nos quatro cantos da cama.

-Isto vai ser muito mais simples para os dois se parares de lutar. Eu sei que deves ter muitas perguntas e eu vou respondê-las se tu te comportares.

-Tens razão eu tenho muitas perguntas. Foi tudo mentira? O que foi verdade? Porque é que o fizeste? Mas sobretudo quero perguntar quem és tu? Não foi coincidência eu encontrar-te na praia pois não?

-Eu sou o mesmo rapaz que sempre conheceste Emma, o mesmo de alguns dias atrás quando estavas nos meus braços. O meu passado não muda o que nós tivemos. Eu não sabia que ias aparecer na praia, nem sabia que vinhas para Sydney. Isso foi tudo o destino. Acreditas em mim?

Eu não queria acreditar nele mas ao olhá-lo nos olhos vi que ele me estava a dizer a verdade. Mas isso não mudava o fato de ele me ter estado a mentir desde que nos conhecemos.

-Isto não é o passado Luke. Isto é o presente e o que tu estás a dizer não justifica o porquê de estarmos aqui.

-Eu cresci nesta casa. Ela é do meu tio, o homem que conheceste há pouco. Quando a minha mãe namorava com o meu pai a irmã dela conheceu um homem italiano chamado Leonardo. Eles casaram-se e mudaram-se para esta casa. A minha mãe e a minha tia sempre foram muito chegadas então os meus pais vieram viver para aqui depois de se casarem. O que eles não sabiam era a verdadeira profissão do meu tio. Aparentemente é dono de uma cadeia de pizarias, como um italiano normal, mas o trabalho dele é muito diverso vai de drogas a armas ou até pessoas. Como ele nunca teve filhos decidiu que o negócio da família iria passar para mim.

-O que é que isso tem a ver com a razão de eu estar aqui?- pergunto

-Há uns anos ele teve uns problemas com um polícia que o andava a investigar. O nome do policia era John Clifford, o teu pai. Para prevenir ser apanhado ele encomendou o assassinato de toda a sua família mas algo correu mal- ele explicou acariciando uma madeixa do meu cabelo.

-Porque eu sobrevivi- Luke assente com a cabeça.- Então o teu tio mandou matar a minha família e anos depois eu conheço-te.

-O que aconteceu entre nós não tem nada a ver com o meu tio. Eu não quero o negócio, eu tenho feito tudo para me afastar desse lado da minha vida. Eu reconheci-te porque ele anda a tentar apanhar-te à muito tempo, eu queria ver qual era a razão de tanta aflição por causa de uma rapariga.

-E agora?

-Agora eu vou deixar-te descansar e venho buscar-te quando for para jantar- ele solta novamente as algemas e sussurra- Eu vou arranjar maneira de sairmos daqui, apenas tens que confiar em mim.

Luke sai do quarto, fechando a porta e eu deito-me adormecendo imediatamente.

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Olá pessoas maravilhosas a ler isto.

Eu reparei que os votos e comentários andam a descer e estou um pouco em baixo por causa disso. Estão a gostar da fic?

Eu estava a pensar em escrever outra fic(a 1ª numa série de várias fics relacionadas) se eu o fizesse estariam interessados? Eu vou publicar uma descrição brevemente(esperemos) e depois vejo se continuo a publicá-la.

Quero agradecer à @Quelliepayne pela capa.

Bye. Love you more than Luke love penguins

Beside you|| luke hemmingsOnde histórias criam vida. Descubra agora