Na prática

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George POV:
Fred chegou na loja cabisbaixo, acho que a reunião que ele teve com o pessoal da Zonkos não foi nada bem -Fred como foi?- eu perguntei esperando pelo pior -nada demais- ele disse e foi tomar um banho, mas antes deixou um papel em cima da mesa e pegou um sapo de chocolate, eu percebi que o papel deveria ter relação com a reação do meu irmão então a escondi rapidamente, ele nem notou foi direto ao banheiro. Ao ler aquele pedaço de pergaminho entendi porque ele não me contou o motivo da sua cara triste, e sem explicação senti meu coração se partir não sabia o que esperar eu sabia que S/N e Fred tinha uma grande relação, mas não esperava que escondem coisas de mim senti, sem motivo nenhum uma lágrima escorreu pelo meu olho e senti um vazio, corri até Fred deixando algumas lágrimas caírem -você foi vê-la não é?- eu comecei -VOCÊ MENTIU PARA MIM- eu gritei e ele começou a chorar junto -ela pediu para não te contar- ele disse baixo -mas você merece saber...- ele começou -ela mentiu ela te usou ontem porque estava brava com o namorado sem nariz- ele finalizou e eu caí no chão chorando não podia ser verdade até a piada que ele fez para tentar aliviar as coisas me fez sentir mal, cada pedaço daquela história me fazia chorar mais e quanto mais ele me explicava tudo mais eu queria usar um avada em mim mesmo eu era um idota, como eu pude me deixar levar por uma comensal da morte, era óbvio que era mentira e ela deve ter se gabado disso para seus amigos e agora o namoradinho dela viria atrás de mim e do meu irmão por uma burrada minha, eu me sentia inútil eu deixei minha família em perigo por uma garota que nunca deixaria de ser uma comensal da morte, eu comecei a desejar encontrar com Voldemort para que ele me matasse me tirando enfim do meu sofrimento, me tirando enfim a vida que tanto me fez mal.
Fred POV:
Assim que terminei de dizer aquelas coisas para o meu irmão me senti um bosta, não podia arriscar a vida dele e S/N tinha razão sobre o risco que era deixar ele saber o plano, podia custar a vida dele então não tinha escolha, mas vê-lo ali jogado no chão debulhando em lágrimas era a pior coisa de todas -eu quero me dar um avada- ele disse em meio às lágrimas e eu corri para pegar sua varinha antes que ele realmente tentasse alguma coisa e o abracei chorando com ele.

Uma luz na confusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora