Um monstro

29 0 0
                                    

S/N POV:
Passei os dias seguintes com Voldemort e fiz o máximo que pude para impedir a guerra ou ao menos atrasá-la enquanto conseguisse, mas meus esforços pareciam mais inúteis a cada horcrux que destruida e a cada fez que Bellatrix e os comensais mencionaram a derrota do Potter, ele era a única pessoa que eu conhecia em Hogwarts de verdade já que no meu sexto ano o conheci por conta do torneio tribruxo e ele parecia ser muito legal e não parecia justo ele e outros bruxos, que tentam salva-lo, terem que morrer para que Voldemort vivesse alguns anos a mais, mas eu nunca admitiria isso a ele. Os dias passavam e a batalha parecia eminente principalmente nas férias quando Draco veio nos visitar e eu sai para comprar uns doces para a visita e quando cheguei tudo estava quebrado porque supostamente quase capturaram o Harry, com quem a cada dia eu simpatizava mais, e Voldemort quase matou Draco com a cruciatus e na hora que iria repetir o mesmo na tia Cissa eu cheguei e eu me ver ele apenas virou a varinha para Lucius e gritou -AVADA KEDAVRA- e o corpo do homem caiu no chão não deixando ninguém além de Draco com lágrimas nos olhos que poderia ser por conta dos espasmos que ele tinha por conta da maldição que levará alguns segundos antes da minha chegada, eu corri até Draco que estava no colo da mãe -o que você fez com ele?- perguntei chorando e colocando a cabeça do meu melhor amigo no meu colo limpando as lágrimas de seus olhos azuis acinzentados que estavam calmos como se a vida estivesse se esvaindo do seu corpo -VOCÊ É UM MONSTRO- eu gritei com medo ao notar que aqueles poderiam ser meus últimos momentos ao lado do garoto que começava a fechar os olhos pois não tinha mais forças para os manter abertos -eu sinto muito- ele respondeu se aproximando -você já fez muito- eu respondi irritada enquanto ajudava a tia Cissa a levar o corpo dele para o nosso quarto. Assim que sentamos tia Cissa me disse que Luna tinha ido com eles e eu fiquei feliz por ela, mas sentiria falta dela principalmente agora que não tinha Fred e George e a situação crítica de Draco, eu pensei em me lançar um avada, mas a única forma de conseguir mantê-los a salvo era seguindo o plano de Snape -leve Aston quando vocês forem- eu pedi -mas ele é seu, você o ama- tia Cissa respondeu de forma doce, mas com a voz chorosa -eu já abri mão de coisas que eu amo para mantê-las em segurança, isso é amar, preferir que a pessoa seja feliz e esteja viva ao lado de outros a estar infeliz e com risco de vida ao seu lado- eu disse deixando as lágrimas caírem novamente -eu vou cuidar deles e você cuida do resto, e proteja os gêmeos, o Potter e a Luna, eles precisam de você mais que nós- ela disse com calma limpando suas lágrimas -eu sei, vou dar minha vida por eles- respondi fazendo o mesmo e voltando minha atenção a Draco que teve outro espasmo e continuava com os olhos fechados e tivemos que segurá-lo e abrir a boca dele para que ele não se machucasse ou mordesse a língua.

Uma luz na confusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora