Sentimentos

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Quando eu cheguei na Gemialidades Weasley corri para abraçar Freddie -eu preciso ter uma conversa séria com vocês- eu disse na hora que me afastei, estava determinada a contar sobre ser uma comensal, mas tinha medo de perder a amizade deles por isso, eu confiava minha vida aqueles dois e não podia perdê-los, não agora -o que houve você parece abatida- George disse me puxando para um abraço -eu sou...- eu comecei saindo dos braços dele enquanto olhava o chão fixamente -uma comensal- eles falaram juntos me interrompendo -como....-eu comecei e novamente fui cortada -o Draco é seu melhor amigo- Freddie disse -você mora com com os Malfoy e o Snape é seu conselheiro- George completou -e vocês...- eu comecei mais uma vez, mas dessa vez fui cortada pelas minhas lágrimas -não, nós não te odiamos- George disse me apertando em seus braços de uma forma que nunca de uma forma que nunca fez antes me fazendo sentir segura e protegida como jamais me senti e continuou sem me soltar -nós sabemos a muito tempo e continuamos te amando- Freddie respondeu me puxando dos braços de George para me abraçar -você é a melhor coisa que aconteceu desde que eu saí de Beauxbatons- eu disse olhando George -obrigada pela parte que me toca- disse Freddie se afastando de mim e me encarando ofendido -Freddie você é a melhor coisa que me aconteceu em toda minha vida- eu respondi lhe arrancando um sorriso singelo -ok agora você vai nos contar quem é o cara?- Freddie disse fazendo seu irmão mirar o chão como se quisesse estar dentro dele -como?- eu perguntei confusa -se Malfoy é apenas seu amigo, quem é o cara que escolheu no lugar do meu irmão?- ele perguntou fazendo George bufar e revirar os olhos -o lorde das trevas- respondi rápido e indo em direção a porta para fugir da reação deles, mas Freddie me segurou me impedindo de sair -como assim....- ele cortou parando para rir -agora eu entendi- ele continuou -o George tem muito nariz pra ficar com você- ele finalizou caindo no chão de tanto rir e levando george com ele, era impressionante como mesmo quando estavam em seu pior momento com a loja, uma guerra iminente e o que claramente George sentira naquele momento eles continuavam fazendo piadas e rindo com se nada disso importasse, eles vendiam balas com a marca negra então acho que nada realmente os assustava -não é isso, eu e a tia Cissa..- eu comecei e fui cortada por Freddie mais uma vez -então os Malfoy realmente te influenciaram nessa decisão- ele comentou fechando a cara -não foi assim... a gente pode ter essa conversa em outro momento Freddie?- eu tentei argumentar, mas ao perceber a reação de George mudei de ideia -não vem com essa de Freddie, se você quiser eu expulso o meu irmão, mas você vai me explicar agora- ele respondeu -eu quero saber- George disse iniciando uma briga horrível entre os gêmeos -EU TINHA MEDO DELE MATAR VOCÊ GEORGE- eu gritei começando a chorar e fazendo os dois me olharem -eu sou a única coisa que ele amou na vida, e eu tenho medo do que ele pode fazer com você porque....porque eu...eu te amo- eu disse ainda com lágrimas nos olhos -eu também te amo- ele disse colocando a mão em minha cintura e me puxando para um beijo calmo e apaixonado eu conseguia senti-lo ali, aquele beijo era intenso e nada distante, nossas línguas dançavam em perfeita harmonia como velhas conhecidas ele tocava meu corpo com se o conhecesse como a palma de sua própria mão, George desceu as mãos que estavam em minha cintura para minhas coxas me puxando para cima e me pegando no colo e começou a me levar para o seu quarto no andar de cima sem descolar nossos lábios por nem um segundo, ao chegar em seu quarto ele sentou em sua cama me colocando em seu colo e desceu seus lábios para meu pescoço depositando ali vários beijos -você sabe que tenho que voltar pra ele depois não é?- eu falei e ele fechou a cara -eu sei, mas podemos esquecer isso por enquanto, agora eu só quero aproveitar o meu tempo com você e a única coisa que eu quero lembrar de hoje é que você disse que me ama e o que vamos fazer agora- ele disse abaixando a cabeça no final e ficando corado quase chegando a mesma cor de seus cabelos -eu juro que eu quero sair disso, de lá, mas não posso deixar Draco, a tia Cissa e Aston naquele lugar, e Luna se eu não estiver por lá ela vai morrer, assim que eu puder eu vou sair daquele lugar- eu disse colocando a mão em seu rosto e o fazendo olhar em meus olhos e percebi que ele de fato acreditava no que eu estava dizendo e eu também queria acreditar, mas sabia que não seria tão fácil quanto eu tentava fazer parecer mas não iria dizer isso a ele, se ele soubesse que tinha chances de eu nunca conseguir sair e de morrer ele não me deixaria voltar para a mansão e eu precisava voltar -isso quer dizer que eu mudei sua cabeça quanto aos preconceitos?- ele perguntou e eu assenti o jogando para trás e abrindo o zíper da calça dele.

Uma luz na confusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora