A batalha

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Após um mês, Draco finalmente havia acordado e eu falava cada dia menos com Voldemort, mas ao mesmo tempo não conseguia me afastar dele, então maio começou e trouxe com ele a tão inevitável batalha, não tinha mais como evitar era a hora. A batalha estava intensa e eu quase acertei um garoto que voava em sua vassoura ao redor do nosso campo de batalha e ele caiu, mas não se machucou muito apenas cortou uma parte da cabeça, eu não queria ter o atacado por isso mirei no comensal atrás dele, e por sorte Jugson foi morto pelo meu feitiço. Ao olhar em volta vi que Bellatrix, Jugson e os irmãos Carrow estavam mortos e eu estava prestes a comemorar quando vi meu pai e comecei a ir em sua direção para ajudá-lo -Avada Kedavra!- aquelas palavras foram responsáveis por tudo que aconteceu dali para frente, nesse momento qualquer amor que eu pudesse sentir por ele se tornou ódio, como ele foi capaz de fazer isso ele sabia o quanto meu pai significava para mim e não era com se eles estivessem em um duelo e foi questão de matar ou morrer, Voldemort simplesmente aproveitou quando meu pai estava de costas lutando contra outros comensais. Naquele momento eu finalmente conheci o Voldemort todos ali sabiam que ele era, o Voldemort que Freddie e George tentaram me mostrar, o impetuoso e sem coração. Meu mundo desabou e traidores de sangue, mestiços e nascidos trouxas se importaram em ver como eu estava naquele momento, já que um Weasley e uma garota com uma cicatriz com as palavras sangue ruim, passaram pra mim perguntando se eu estava bem, ao ver o pequeno Weasley sou e que o Freddie contou que eu estava do lado deles e foi ali que eu notei que talvez o lado que eu tanto defendia, e a pureza de sangue não fossem o lado certo, meu pai podia não estar mais lá mas eu o faria se orgulhar de mim, eu ia vinga-lo eu ia matar aquele monstro que tomou o lugar do homem que eu amei, agora eu finalmente conseguia deixá-lo porque o homem que eu eu amei não estava mais ali, só restava naquele corpo o monstro louco por poder que tentou matar uma criança e deu sua alma pela vida eterna, eu precisava matá-lo. Enquanto tava no chão chorando senti uma mão em meu ombro e quando eu olhei para trás lá estava George Weasley, ele chorava tanto quanto eu por me ver naquele estado, mas tentava segurar as lágrimas, porém eu sabia era por conta do amor dele e pelo fato de estarmos de lados opostos, mas foi vê-lo ali que me deu forças para fazer o que precisava fazer, rapidamente eu levantei e o abracei vendo garoto sem reação nem eu sabia explicar o porquê daquele abraço, a única certeza que eu tinha era que eu precisava dele perto e eu precisava acabar com aquele que me trouxe mais sofrimento. Me soltei dos braços de George, levantei minha varinha e fui em direção ao Voldemort que por sua vez ia em direção ao Harry, assim que olhei para o lado e percebi que Harry estava perto de mim coloquei-me em sua frente. E ao contrário do que todos achavam, eu estava tentando protegê-lo, e ao perceberem isso George desarmou Ron e Fred desarmou Hermione que apontavam as varinhas em minha direção, mas eu nem me importei pois tudo que eu queria era que o feitiço me atingisse para que eu pudesse encontrar mais uma vez meu pai e pedir perdão por tudo que eu tinha feito naquela noite, mas Voldemort não conseguiu lançar o feitiço apenas gritou para que eu saísse de sua frente, mas eu não escutei peguei minha varinha apontei para ele e disse as mesmas palavras que ele proferiu segundos atrás para meu pai -AVADA KEDAVRA!- gritei juntando todo ódio dentro de mim, enquanto via o jato verde atingiram o corpo de Voldemort apenas conseguia pensar que naquela noite por minha culpa eu havia perdido as pessoas que mais amava, Draco fugiu com a mãe, pois meu plano deu certo, meu pai estava morto porque eu não pude me afastar de Voldemort e Fred e George nunca mais falariam comigo depois daquela noite eu quase fui responsável pela parede que eu explodi quase acertou o Freddie e infelizmente caiu em Percy Weasley. Naquela hora a única coisa que eu consegui pensar foi me buscar pelo Snape ele era a única pessoa que ainda me entendia ele era a única pessoa que me apoiaria então eu me virei para Harry que sorria lhe perguntei chorando -onde está o Snape?- e vi seu sorriso morrer na hora -ele morreu, Voldemort mandou Nagni matá-lo, eu sinto muito S/N- tudo começou a rodar não era possível além de precisar recomeçar tudo do zero eu não teria a única pessoa que me entendia do meu lado a única pessoa que nunca me julgou e que me apoiava não estaria ali no momento em que eu mais precisava, era real eu tinha perdido todos eu tinha perdido tudo que era importante para mim eu não tinha mais razões para continuar eu finalmente deixei saírem as lágrimas e quase sem voz disse -eu perdi tudo, todos que eu amo estão mortos, me odeiam ou fugiram- e então perdi completamente minhas forças e cai no chão e tudo ficou preto.

Uma luz na confusãoOnde histórias criam vida. Descubra agora