◈ Capítulo 41 - Lucha Contra La Violencia ◈

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"Eu não calo a minha voz
Se for preciso vou gritar por todas nós
Eu vou deixar meu coração falar
Saber que eu me amo e não vou me calar"

- Amor Que Dói
Simone & Simaria

Viernes, 9 diciembre 2019

Viernes, 9 diciembre 2019

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- Barbara, senta e coma. Tu tens que alimentar, e logo temos que ir ao hospital, não podes ficar sem comer nada. E não podemos nos atrasar para a consulta. - diz enquanto estou a caminhar de um lado para o outro, aflita, sobre o chão da cozinha, com o telemóvel na mão.

- Eu sei disto, mas eu não vou conseguir. Estou a sentir que algo de bem não se passa. A Dani não está a atender nenhuma das minhas chamadas.

- Deve estar no modo da vibração, em silêncio, talvez desligado ou descarregado, esquecido no apartamento. Não sei, qualquer coisa parecida.

- Não vou conseguir ficar tranquila, enquanto eu não souber de nada. Vamos ao seu apartamento. Tenho que tirar esta dúvida.

- Tudo bem, mas tu deves ficar calma. Não vai ser bom nem para ti, nem para os bebés.

- Eu vou, mas só quando souber se ela também estiver bem.

Desde que o miserável começou a persegui-la novamente, e com a sua presença de frente a loja que fomos, não me consigo manter tranquila, com medo de que algo possa acontecer com a minha amiga, mesmo que ela já possui uma medida protetiva. Eu fiquei mal por não dizer nada ao meu tio. Quando souber, ficará zangado, não tenho dúvidas disto.

Comecei a sentir um mau pressentimento por hoje, e não estou a conseguir manter-me calma. Saímos juntos do apartamento, e apressada já vou logo para o elevador, e o Sergio vem em seguida. Ainda bem que o seu apartamento é logo abaixo.

Ao chegarmos no seu andar, parece que tudo está tranquilo. Chego perto da porta, e antes de tocar na campainha, ouço algo.

- Dê um tchau a tua vida, florzinha...

O terror percorreu pelo meu corpo logo que eu tinha ouvido.

- Sergio, abra esta porta agora. Ele está aqui com ela. - não era preciso eu explicar muito, porque já percebe o que estou a dizer.

O desespero faz-se presente e começo a chorar, com muito medo. Sergio consegue quebrar a tranca da porta, e corro para adentrar no apartamento.

Foi tudo tão rápido. Ele vai em direção ao Alonso, tira-o sobre a Daniela, e começa a socá-lo. Corro em direção a minha amiga, que começa a tossir. Tinha marcas de mão no seu pescoço. Havia muito sangue na sua perna esquerda.

Eu só sabia chorar ao vê-la naquele estado.

- Daniela...

- Barbara... - sento-me sobre o sofá, e abraço-a tão forte. Ela começa a soluçar sobre os meus ombros.

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