❝ASAS DE ANJOS❞ ━ Supernatural.
Nephilim é o nome dado aos descendentes de anjos e humanos. Sua criação é vista como uma abominação aos olhos do céu, repudiada pelos anjos e temida pelos demônios.
Jack Kline era um nephilim, mas pior qu...
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Jack estava completamente apavorado.
Ele despencava com violência na escuridão do vazio sem ao menos saber para onde Billie estava os mandando. Sua garganta já doía e raspava de tanto que ele gritava, mas seus gritos se dispersavam pelo breu e nem mesmo ele os ouvia. A mão quente de Cameron era reconfortante e o segurava com força... até o momento que ele não a sentiu mais. Isso sim o desesperou. Ele estava sozinho no escuro novamente, da mesma forma que estava na caixa selada. Gritando, chorando, implorando para sair de lá e sendo ignorado por todos que o ouviam.
Seus olhos só viam o breu, seus ouvidos só escutavam o silêncio mortal e seu tato já não sentia mais nada, nem mesmo a mão de Cameron. Ele nem mesmo sabia se ainda estava segurando a mão da garota, mas esperava que sim. Uma luz surgiu no meio daquela escuridão toda e Jack sentiu uma fisgada de dor em seus olhos que já estavam acostumados com o breu. Semicerrando-os, Jack tentou ver através do brilho para onde estavam indo, ou melhor, para onde estavam caindo, mas ele não conseguiu ver nada e conforme a luz ficava cada vez mais e mais forte, Jack precisou fechar os olhos com toda a sua força. Ele tinha certeza que logo iria aterrissar, então guardou suas asas e se preparou mentalmente para a colisão. Ele gritou uma última vez e clamou por Cameron, ficando impressionado ao ouvir sua própria voz depois do que pareceram ser horas sem ouvir nada.
E depois disso, tudo sumiu.
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Cameron despertou com uma luz forte e incômoda em seus olhos. Ela tentou abri-los, mas sentiu uma pontada de dor nas retinas, então os fechou novamente com força. Cameron não sabia onde estava, mas sentia que seu corpo estava sobre um terreno empoeirado e desregular e que seu corpo todo doía por conta da queda. Ao se lembrar da queda e de Billie os expulsando de seu céu, a garota se sentou depressa e logo se arrependeu daquela decisão já que uma forte ânsia subiu por sua garganta e sua cabeça pareceu girar no pescoço como se ela não tivesse ossos. Ela tentou abrir os olhos mais uma vez e mesmo sentindo dor, os manteve abertos. Logo eles se acostumaram com a repentina claridade, depois de tanta escuridão no vazio, e ela pôde finalmente ver onde estava.
