( 5 ) A grande surpresa.

225 17 4
                                    

Nos capítulos anteriores..

(Leticia narrando). O mundo não é o mesmo, pessoas estão sendo mortas, cidades estão sendo destruídas! Fiquem nas suas casas, não saiam em hipótese alguma! Oh Deus! Por que senhor? Por que está fazendo isso com a gente? Crianças, idosos, adultos, jovens, estão sendo mortos! Salve suas famílias! Vamos fazer o possível para acabar com essa epidemia. Ja havia passado essa mensagem varias vezes, e nada do governo se manifestar. As esperanças estavam no fim...Sou dona de casa, e tenho três filhos, meu marido infelizmente virou aqueles monstros, e agora, me sobrou apenas, meus dois filhos...ficar na minha casa não era mais seguro, e por esse motivos, vamos sair a procura de um lugar melhor.

(Nicolle narrando). Meus pais morreram, felizmente minha irmã continua comigo, fazemos o impossivel para sobreviver...saimos de nossa casa, e estamos na tentativa de achar um lugar melhor para ficar, estavamos andando a algumas horas, quando resolvemos parar, avistamos uma casa, cheguei perto da porta e abri bem devagar. Felizmente não saiu nenhum zumbi, ou qualquer coisa que fosse. Falei para a minha irma, se trancar no banheiro enquanto eu vasculhava a casa. O primeiro andar estava vazio, então comecei a subir as escadas e as mesmas fazia a porcaria de um barulho. Quando terminei de subir, havia um corredor enorme, e tinha umas cinco portas, abri a primeira bem devagar, e nada, era apenas um banheiro, a segunda e terceira porta também nada, nelas haviam quartos. A quarta porta nada, era apenas outro banheiro, e por último a quinta porta, que quando eu cheguei perto, ouvi um barulho de alguma coisa caindo, arrepiei, eu estava tensa, suava frio e então com muita coragem, fui abrindo a mesma bem devagar, havia um garoto. Entao eu soube que tinha mais sobreviventes. Não sabia nada daquele menino, ele podia ser perigoso! Apenas sai correndo, junto com a minha irmã, que nao fazia ideia do que estava acontecendo. Entao com a minha "fuga" cheguei a uma rua, aonde havia varios zumbis, sai correndo para o lado oposto deles, mas os infelizes eram rapidos, corri muito...Mas era tarde de mais...depois de um tempo, acordei e fiquei sabendo que o meu "herói" era o Felipe. Mas uma coisa estava diferente, eu poderia estar sendo machista naquele momento, mas o Felipe estava chorando?!
--------------------------------------------------------
Fiquei sem entender o por quê dele estar chorando, me aproximei e perguntei:

Eu - Por que está chorando?

Felipe - Nada não..- disse com um sorriso fraco no rosto-

Eu - Olha aqui! Eu quero te ajudar, mas para isso preciso de sua ajuda também! -eu disse com a mão na cintura- Então? Vai falar?

Felipe - Quer saber? -disse com raiva, e eu assenti- Bom, eu perdi meu pai, para aqueles idiotas, meus irmãos e minha mãe, se separaram de mim, por causa de uma horda. E eu estou por minha conta a muito tempo! E nunca reclamei! Ja pensei muitas vezes em ir atrás deles! Mas sabe o que me fez parar? -pausou para recuperar o fôlego- Porque eu sei que eles estão...mortos! -disse com a voz fraca. Ele voltou a chorar-

Por impulso, sentei ao seu lado, e o abracei. Ele deitou em meu peito e começou a chorar mais ainda, não sei porque, mas eu estava com pena dele. Acho que eu sentia a mesma dor que ele, pois perdi meu pais. Mas não perdi a minha irmã...ele estava bem pior! Levantei sua cabeça, e olhei em seus olhos castanhos, que ao redor estavam vermelhos. Beijei seu rosto dizendo que tudo iria passar, mas eu sabia que não. O governo já havia sido derrotado e agora era cada um por si. Ele deu um pequeno sorriso e me abraçou, aquilo estava estranho, mas era o melhor do que eu podia oferecer.
Afastei seus braços de mim. Ele me olhou confuso, apenas sorri e fui em direção para cozinha. Abri a geladeira e percebi que estava escura, a energia havia ido embora. Agora sim "começou" o apocalipse zumbi. Peguei a garrafa de água, despejei em um copo e levei até o Felipe, que bebeu rapidamente. Ele me entregou e fui novamente para cozinha, coloquei o copo dentro da pia, e nisso escuto um estrondo. Saio correndo para a sala e o Felipe estava com uma cara como se acabasse de ver um fantasma, e a Bia não estava diferente. Ambos olhavam para a porta, fiz o mesmo. A grande porta de madeira, estava sendo esmurrada com força, e a cada "pou, pou, pou, pou, pou" eu dava um pulo para trás. Meus olhos pareciam que pulariam para fora, de tão arregalado estavam, subi para o segundo andar, pegando minha katana, a Colt Python da minha irmã, e o Felipe sempre andava com a Glock 17 dele.
Desci as escadas e cheguei ao primeiro andar, entreguei a arma para a Bia que estava tremendo, e me olhava espantada como se dissesse "Nick, o que está acontecendo? Que barulho é esse?". Eu apenas disse para ela se trancar no banheiro e que depois eu a chamaria. Nesse momento Felipe me olhou bravo, e falou:

Felipe - O que? -disse com raiva- Você esta pedindo para a sua irmã se esconder, ao invés de nos ajudar?! Nicolle! Estamos precisando de reforços e você pede para a sua irmã se esconder, ao invés de nos ajudar? -ele repetiu a pergunta com raiva-

Eu - Olha aqui! Eu sei muito bem o que fazer com a minha irmã! Ela não está preparada para isso, e eu vou trei....- sou interrompida com a porta sendo escancarada, e um monte de zumbis vindo em nossa direção-

Começamos a atirar e a desmembrar os zumbis feitos loucos. Havia zumbis por todas as partes. Eu matava os mais próximos, e quando pensava que tinha acabado, mais entrava pela porta, talvez eram atraídos pelo barulho da arma. Comecei a olhar ao meu redor, a procura da minha irmã, corri em direção ao banheiro e girei a maçaneta, a porta estava trancada. Ótimo! Olhei para frente e vi vários zumbis, decapitei um, mas dava a impressão de que, quando você matava um, mais dois apareciam! Não estava mais dando conta, e foi então que peguei na mão do Felipe e levei a gente para o segundo andar. Olhei para os lados a procura de algum lugar para se esconder, saímos correndo e entramos na quinta porta, eu fechei e tranquei a mesma. Ficamos ouvindo os rangidos da escada e vários gemidos pelo corredor. Quando outro barulho se manifesta, e não era gemidos, passos ou rangido, era disparos. Pensei que fosse minha irmã dando a louca, saído do banheiro e matando aqueles zumbis. Com toda certeza ela não daria conta! Eu estava pronta para destrancar a porta, quando escuto umas vozes. Olho para o Felipe e o mesmo está a olhar para a porta e seus olhos cheios de lágrimas.
Quando de repente, a porta e arrombada, fazendo nos dois cairmos para trás e um menino mais ou menos da nossa idade, olhos azuis, cabelos castanhos com uma franja que cobria as sobrancelhas e beirava os olhos, pele clara, com braços fortes. (nem sei como consegui reparar isso tudo!) Entra no quarto, todo suado e com uma Crossbow na mão. Olho para o Felipe, e seus olhos estão espantados e junto com eles, sua boca fazia um "O" perfeito. Então ele fala:

Felipe - Não pode ser! -diz mais para si mesmo do que para nós que estávamos no quarto- Vocês estão vivos!

BOM GENTE, ESTÁ AÍ MAIS UM CAPÍTULO! ESPERO QUE GOSTEM! DESCULPA PELA DEMORA E POR ALGUM ERRO! COMENTE SUA OPNIÃO E DE UMA ESTRELINHA! OBRIGADA A TODOS QUE ESTÃO ME ACOMPANHADO NESSA HISTÓRIA!

O Fim Da HumanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora