Nos capítulos anteriores...
Será que é tão difícil assim, ter uma vida simples nesse mundo? A onde você ri a todo momento, não tendo problemas, dificuldades, tristezas, mortes...
Onde, você poderia ser você mesmo, sem ter medo do que os outros vão achar, pensar, criticar.
Onde, o dinheiro, a ganância, não tem valor ao ponto de matar, roubar uma pessoa...
Onde, as pessoas não são traídas, cada uma é fiel às outras. Como um lobo e fiel à sua companheira e vise versa. Onde nós, somos súditos, cúmplices da verdade.
Onde, o mundo se tornaria visível aos olhos de Deus, do jeito que ele queria.
--------------------------------------------------------Letícia: Minha cabeça estava doendo, minha visão estava ficando turva. Um dos meus filhos, estava sozinho, na rua com esses idiotas! E agora, minha menininha some do nada! Como a lei de Murphy diz:Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
Edward A. MurphyQue lei mais imbecil! Isso tudo é negatividade! É só pensar positivo...eu acho.
Felipe: Minha mãe já estava ficando louca. Mas ela tinha total razão. Estávamos acabados, com fome, sono...e agora temos a notícia que a Kim sumiu! Sim, ela simplesmente sumiu! Ficamos procurando feitos loucos, não conhecíamos a casa, e então não sabíamos o que tinha nela, apenas aquela velha, que esboçava um sorriso sinistro.
Nicolle estava para decapitar a idosa, e a própria não mostrava reação alguma. Talvez estivesse cansada dessa vida estúpida, e queria acabar com esse sofrimento, essa angustia que todos nós estávamos sentindo. Mas o olhar dela era diferente, ela mostrava ódio, rancor, mas ao mesmo tempo alegria e satisfação. Eu não conseguia decifrar a louca expressão em seu rosto.Kim: A forte luz do sol batia em meus olhos, bem devagar eu ia acostumando com a claridade. Apenas me lembro de sair de perto da minha mãe, e investigar mais essa interessante casa.
Kim contando o que aconteceu:
Fui para o fundo, e havia uma enorme varanda. Antes, tinha que subir uma escada de apenas cinco degraus. Subi, bem devagar. No quinto degrau e último, sinto um puxão em meu braço. Um homem muito alto, me encarava. Ele deu um pequeno sorriso, seus dentes eram podres, dava nojo! Eu queria gritar, mas o som não saia. Eu não sabia o que fazer, eu estava com medo.
Ele tirou de uma sacola um pequeno pano, eu já havia visto esse pano em um filme, não lembro qual. Mas lembro que a pessoa colou o pano no nariz da mulher, e ela simplesmente caiu em seus braços. Também lembro do fim da mulher...
Eu puxava meu braço para minha direção, era como um cabo de guerra o meu braço, mas foi em vão, eu estava em "minoria". Ele era muito mais forte, e então foi aí, que aquele pequeno pano cobriu o meu nariz. Minha visão ficou turva. Eu havia desmaiado.
Depois de lembrar dessa cena horrível, foi então que olhei ao meu redor. Eu estava na rua? Completamente sozinha na rua, aonde todos aqueles monstros, tinha a grande chance de me pegar! Apavorei, sai correndo, eu não conhecia a cidade, e então, não sabia para a onde eu estava indo. Meu coração estava a mil e minha cabeça também.
Encontrei um carro no meio da rua, com a porta do motorista aberta. Logo pensei que a pessoa havia fugido daqueles andarilhos. Me aproximei do mesmo, olhei pela janela, os acentos de trás, e nada, nenhum zumbi. Entrei pela porta que estava aberta, e me sentei, deitando o banco e fechando a porta lentamente para nenhum daqueles monstros ouvirem e tentarem me pegar. E foi então, que tive pelo menos um pouco de paz para descansar.Augusto: Eu estava completamente exausto. Praticamente todas as casas que eu pensava que era boa, as janelas estavam quebradas. Será que as pessoas não sabem que existe PORTAS? Mas não posso acusar, afinal, eu não sei o qual era o problema delas, para quebrar a janelas e passarem por elas ou então nem fosse isso, o zumbis deveriam ter quebrado. Não vou parar para pensar nisso.
Começou a escurecer, e assim ficará mais perigoso. Parece que os zumbis, ficam mais agitados a noite, deve ser o frio. O sol deve ajudar a decompor mais rápido, assim deixando eles mais lentos. Mas não devemos nos deixar levar com essa hipótese, eles podem sim, matar e acabar com você, ainda de manhã! Não arrisque!
Depois de algumas horas, eu achei uma pequena loja, não havia janelas, e a porta estava em boas condições. O único problema, é que havia uma porta para animal, aquelas pequenininhas que abrem com um empurrão, que ficam bem abaixo da porta. Pensando bem, ela era bastante pequena, o corpo de uma pessoa não caberia ou passaria por lá. Entrei na pequena loja, mas com muita cautela, talvez eu poderia dar de cara com um zumbi. Para a minha sorte, não havia um andarilho, agora eu poderia dormir pelo menos um pouco.Acordei. Estava frio, mas um frio bom, pelo menos os zumbis não estariam muito agitados. Levantei da minha pequena cama improvisada, e fui à procura de alguma comida pelo local, avistei uma porta bem no fundo da loja. Peguei minha faca, pois a arma iria fazer muito barulho e atrairia aquelas coisas e infelizmente eu não havia encontrado um silenciador ainda.
Abri bem devagar e entrei, minha faca já estava erguida para que qualquer coisa eu tivesse que lutar, se bem, que eu não estava nem um pouco disposto a isso. Comecei a andar pelo pequeno espaço, parecia mais um depósito, era cheio de prateleira e caixas, tudo muito amontoado. Andei bem devagar apalpando as prateleiras a procura de alguma embalagem. As vezes eu achava algumas e jogava dentro da minha pequena pochete, que ficava pendurada em minha cintura.
De repente sinto uma mordida dolorida em meu calcanhar. Pronto! Um zumbi me mordeu, To ferrado! Que porra, justo agora! Eu queria poder ver minha família outra vez, queria poder ver a Nicolle outra vez. Aquilo ardia muito, queimava! Senti um líquido quente escorregar lentamente chegando ao meu pé. Coloquei minha mão no machucado e eu já estava preparado para sair correndo de lá, quando sinto uma lambida quente e melada na minha mão. Que estranho! Zumbis por acaso lambem? Pensei que mordiam! Comecei a ouvir um latido. Quando de repente um cachorro da raça Border Collie aparece em minha frente!
ALEX! Gritei. Era o Alex! O meu cachorro! Abracei o animalzinho, e como retribuição ele começa a me lamber.
Foi aí que senti uma fincada em minha perna. O machucado! Pensei. Levantei rapidamente e fui para a frente da loja e o Alex vinha atrás. Liguei a torneira e felizmente saia água. Peguei um pano e o molhei na água, e em seguida pressionando em meu machucado. Ardia muito, mas era melhor do que infeccionar. Sentei na minha cama improvisada, e o Alex deitou ao meu lado, fiquei olhando para ele e pensando como ele conseguiu viajar até aqui, sendo que ele morava com a gente em São Paulo. Eu sabia que essa pergunta nunca seria respondida.GENTE! ESTOU MUITO FELIZ COM AS 1,3K DE VISUALIZAÇÕES!!!!!! POR ESSE MOTIVO, FIZ UM CAPÍTULO ENORME. ESPERO QUE GOSTEM, DE SUA ESTRELINHA E COMENTE O QUE ESTA ACHANDO!
ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!
OBS: Estou pensando em postar toda sexta- feira ou todo sábado e outra coisa que eu queria falar também, é se vocês preferem capítulos maiores ou mais curtos. Obrigada pela atenção! Beijos!
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O Fim Da Humanidade
HorrorTudo acabou...A felicidade que agora é a tristeza, a paz que agora é a guerra, a calma que agora é a raiva. As pessoas mudaram, ficaram frias, o amor não existe mais, será? A rotina, não é a mesma, as esperanças acabaram, mas, o que essa palavra si...