( 4 ) Não é facil para ninguem...

308 18 8
                                    

Nos capítulos anteriores...

(Leticia narrando). O mundo não é o mesmo, pessoas estão sendo mortas, cidades estão sendo destruídas! Fiquem nas suas casas, não saiam em hipótese alguma! Oh Deus! Por que senhor? Por que está fazendo isso com a gente? Crianças, idosos, adultos, jovens, estão sendo mortos! Salve suas famílias! Vamos fazer o possível para acabar com essa epidemia. Ja havia passado essa mensagem varias vezes, e nada do governo se manifestar. As esperanças estavam no fim...Sou dona de casa, e tenho três filhos, meu marido infelizmente virou aqueles monstros, e agora, me sobrou apenas, meus dois filhos...ficar na minha casa não era mais seguro, e por esse motivos, vamos sair a procura de um lugar melhor.

(Nicolle narrando). Meus pais morreram, felizmente minha irmã continua comigo, fazemos o impossivel para sobreviver...saimos de nossa casa, e estamos na tentativa de achar um lugar melhor para ficar, estavamos andando a algumas horas, quando resolvemos parar, avistamos uma casa, cheguei perto da porta e abri bem devagar. Felizmente não saiu nenhum zumbi, ou qualquer coisa que fosse. Falei para a minha irma, se trancar no banheiro enquanto eu vasculhava a casa. O primeiro andar estava vazio, então comecei a subir as escadas e as mesmas fazia a porcaria de um barulho. Quando terminei de subir, havia um corredor enorme, e tinha umas cinco portas, abri a primeira bem devagar, e nada, era apenas um banheiro, a segunda e terceira porta também nada, nelas haviam quartos. A quarta porta nada, era apenas outro banheiro, e por último a quinta porta, que quando eu cheguei perto, ouvi um barulho de alguma coisa caindo, arrepiei, eu estava tensa, suava frio e então com muita coragem, fui abrindo a mesma bem devagar, havia um garoto. Entao eu soube que tinha mais sobreviventes. Não sabia nada daquele menino, ele podia ser perigoso! Apenas sai correndo, junto com a minha irmã, que nao fazia ideia do que estava acontecendo. Entao com a minha "fuga" cheguei a uma rua, aonde havia varios zumbis, sai correndo para o lado oposto deles, mas os infelizes eram rapidos, corri muito...Mas era tarde de mais...

(Bia narrando). Eu e minha irmã, saimos a procura de um lugar para viver, seguras, com pessoas e não aqueles monstro. Andamos muito, ate chegar a um ponto que eu nao aguentei, e pedi para pararmos. Achamos uma casa, entramos e nao havia zumbis. Nick me pediu para ficar no banheiro, pois eu nao era boa em matar aquelas coisas. Depois de um tempo, minha irmã chega me puxando para fora da casa, não entendi muito bem, mas apenas comecei a segui-la. havistamos muitos zumbis na rua, mas nao tanto comparado quando viramos em uma esquina, e pensei que seria a ultima vez que veria minha irma, saimos correndo e aqueles monstros, vinham atrás da gente, minha irmã como sempre protetora, me pediu para subir para o térreo de um predio, nao concordei na hora, mas depois foi o melhor para mim. Fiquei vendo a cena da minha irmã lutando com os zumbis, e depois caindo no chão, com um daqueles monstros por cima dela. felizmente ela o matou, mas depois nao a vi mexer mais, eu havia perdido a minha irmã?
--------------------------------------------------------
A minha cabeça doía muito! Eu não sei o que estava acontecendo, mas eu não sentia mais o chão frio, mas sim, um lugar quente, gostoso, aconchegante... Me mexi um pouco, e senti uma coisa dura, mas ao mesmo tempo macia. Aonde eu estava? Abri os olhos bem devagar me acostumando com a claridade, e olhei para cima, me deparando com um rosto, me estranhei. De repente o mesmo "rosto" me olhou, e deu um sorriso de lado, então percebi que estava sendo carregada por aquele menino, me assustei, e com o susto acabei caindo dos braços dele. Gritei de dor, e então o garoto estendeu a sua mão para me ajudar, e eu recusei. Olhei para o lado e vi minha irmã com uma cara de preocupação, e vindo em minha direção e abaixando em seguida. Ela segurou em meus braços e me levantou. Eu não estava entendo porra nenhuma do que estava acontecendo, mas minha irmã tinha um sorriso em seu rosto que me fez acalmar. Quando percebi, eu estava entrando na mesma casa na qual eu havia fugido. Tentei sair correndo e puxando a minha irmã, mas me choquei com o menino, que na mesma hora me abraçou. Soltei a mão da Bia e empurrei o garoto, mas não adiantou ele era mais forte, o olhei com medo, então ouvi a risada da Bia atrás de mim. A mesma começou a andar para perto da gente e falou:

O Fim Da HumanidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora