( 6 ) Cidade nova, vida nova!

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Nos capítulos anteriores..

(Leticia narrando). O mundo não é o mesmo, pessoas estão sendo mortas, cidades estão sendo destruídas! Fiquem nas suas casas, não saiam em hipótese alguma! Oh Deus! Por que senhor? Por que está fazendo isso com a gente? Crianças, idosos, adultos, jovens, estão sendo mortos! Salve suas famílias! Vamos fazer o possível para acabar com essa epidemia. Ja havia passado essa mensagem varias vezes, e nada do governo se manifestar. As esperanças estavam no fim...Sou dona de casa, e tenho três filhos, meu marido infelizmente virou aqueles monstros, e agora, me sobrou apenas, meus dois filhos...ficar na minha casa não era mais seguro, e por esse motivos, vamos sair a procura de um lugar melhor.

(Nicolle narrando). Meus pais morreram, felizmente minha irmã continua comigo, fazemos o impossivel para sobreviver...saimos de nossa casa, e estamos na tentativa de achar um lugar melhor para ficar, estavamos andando a algumas horas, quando resolvemos parar, avistamos uma casa, cheguei perto da porta e abri bem devagar. Felizmente não saiu nenhum zumbi, ou qualquer coisa que fosse. O primeiro andar estava vazio, então comecei a subir as escadas e as mesmas fazia a porcaria de um barulho. Quando terminei de subir, havia um corredor enorme, e tinha umas cinco portas, abri a primeira bem devagar, e nada, era apenas um banheiro, a segunda e terceira porta também nada, nelas haviam quartos. A quarta porta nada, era apenas outro banheiro, e por último a quinta porta, que quando eu cheguei perto, ouvi um barulho de alguma coisa caindo, arrepiei, eu estava tensa, suava frio e então com muita coragem, fui abrindo a mesma bem devagar, havia um garoto. Entao eu soube que tinha mais sobreviventes. Não sabia nada daquele menino, ele podia ser perigoso! Apenas sai correndo, junto com a minha irmã, que nao fazia ideia do que estava acontecendo. Entao com a minha "fuga" cheguei a uma rua, aonde havia varios zumbis, sai correndo para o lado oposto deles, mas os infelizes eram rapidos, corri muito...Mas era tarde de mais...depois de um tempo, acordei e fiquei sabendo que o meu "herói" era o Felipe. Mas uma coisa estava diferente, eu poderia estar sendo machista naquele momento, mas o Felipe estava chorando?! Então eu descobri, que ele tinha um irmão e uma irmã, sua mãe havia se separado dele junto com seus irmãos e seu pai? Ele virou um deles. Tudo estava calmo demais, quando vários zumbis invadiram a casa do Felipe e depois disso, ouvimos tiros e depois de um longo tempo, um garoto abriu a porta do quarto no qual havíamos fugido dos zumbis.
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Felipe: Não é possível! Meu irmão estava na minha frente, olhando para mim. Lágrimas escorriam no seu rosto e eu não duvidava que eu estava igual. Me levantei assustado e o olhei melhor, ele também estava no mesmo estado que eu, não parávamos de nos olhar. Eu o abracei e ele devolveu, logo me lembrei da minha mãe e da minha irmãzinha, que saudade que eu sentia delas! Me separei do meu irmão e desci as escadas correndo, chegando no final da escada, avistei a menina e a mulher que eu mais amava, eu daria a minha vida por elas. Minha baixinha, de cabelos dourados, olhos azuis, bochechas rosadas e meiga de sempre. Olhei do lado dela, e lá estava a minha mãe, o estado dela era horrível, estava suja de sangue, um olhar cansado, mas não me impediu de sair correndo e abraçá-la também, ela tinha cabelos médios de cor castanha, olhos negros, pela branca, com um sorriso perfeito! Em seguida abracei a kim, minha irmã. Eu estava com muita saudade delas.

Nicolle: Felipe abraçou o garoto que havia "quebrado" a porta, e depois saiu correndo pelo corredor, apenas consegui ouvir choros e risadas. Eu estava feliz por ele.
"Voltei para a terra" e percebi que o garoto me encarava, olhei para ele e dei um sorriso fraco, passei por ele e fui em direção às escadas. Chegando lá, vi uma mulher de aproximadamente 43, 45 anos e uma menininha de 6, 7 anos. Fiquei imaginando como ela estava conseguindo viver nesse mundo, cumprimentei elas com um aceno de cabeça, e fui em direção ao banheiro. Bati, e minha irmã abriu, abracei-a e disse que a amava, ela correspondeu o abraço e disse que também me amava.

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