𝟐𝟑 𝐝𝐞 𝐉𝐮𝐥𝐡𝐨 ➶

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 Mais um capítulo sendo publicado, graças a Deus né amados?!

Obrigada a tds as almas que acendem a estrelinha, aos que comentam e também aos que adicionam a história em suas respectivas bibliotecas e compartilham a fanfic! <3 Obrigada por esse carinho!


Aproveite a leitura!


Sempre ao Seu Lado

Capítulo 23


Durante todo o período de observação que Carlisle impôs, eu passei desacordada, eu não fazia muita questão em entender sobre cada dosagem que ele introduzia em mim, apesar de possuir uma pequena noção. Eu mesma sabia que meu "quadro clínico" visível havia progredido, eu não estava mais com espasmos musculares, sem tremores excessivos nas pernas e nem nas mãos, agora me sentia um pouco mais no controle da minha coordenação motora, isso é, quando eu percebo estar lúcida.

Além das aplicações ele também havia colocado mais uma sonda em mim, desta vez na uretra, para que não houvessem empecilhos na hora em que meu corpo pudesse fazer xixi. Só soube disso porque ele me avisou sobre a colocação da sonda vesical, pois em nenhum momento cheguei a sentir desconforto no local. Me senti um pouco tímida, principalmente por saber que minha intimidade já mostrava alguns pelos pubianos e que Rosalie havia se disposto e me dar uma ajudinha com a eventual situação antes de algum indício de parto, mas isso havia se tornado tão dispensável; o que me mais me importava era de que todas as medicações que ele pudesse aplicar beneficiassem meu bebê, o bebê que poucas vezes desde que entrei neste lugar havia feito algum mínimo movimento dentro de mim. O máximo que eu havia captado foram seus leves espasmos, o que havia me deixado ansiosa e estressada, o que ocasionou num aumento de algumas dosagens para que eu me mantivesse levemente letárgica. Nesse momento eu sabia que estava dando mais trabalho para Carlisle e Esme, mas eu não conseguia mais controlar. Não estou preocupada com o fato de estar em cima desta maca há um dia inteiro, o importante era a saber se a criança em desenvolvimento dentro de mim continuava saudável, recebendo todos os nutrientes que fossem capazes de disponibilizar.

Carlisle era eficiente e perspicaz. Como atuava na medicina a possíveis centenas de anos, ele sempre passava tranquilidade em cada informação a respeito do meu quadro clínico. Na verdade, a tranquilidade e compaixão são características que fluem naturalmente dele, sabendo transmitir muito bem esse talento.

Fechei os olhos me lembrando dos acontecidos de horas mais cedo, no momento em que estive chorando nos braços da matriarca da família que me acolheu e não senti vergonha alguma, não houve fingimentos ou mentiras da minha parte e sabia que havia verdade em Esme também, não duvidaria jamais da sua honra. Virei meu rosto, tornando a abrir os olhos observando através da máscara de oxigenação, os monitores e toda as aparelhagens de monitoramento ininterruptos que estavam ligados no meu corpo por fios. A máquina de cardiotocografia continuava a demarcar cada alteração que ela conseguia captar do bebê nos papéis que ela expelia, havia também alguns monitores que Carlisle olhava incansavelmente, eu não sabia o que era registrado, apenas tinha conhecimento de serem registros do meu corpo, tanto que entre os períodos que eu voltava a estar lúcida percebi haver faixas envolvidas em meus braços, uma branca e outra preta que faziam a mesma função, monitorar.


— Oi, Amberli? — a voz de Rosalie surgiu após a porta do cômodo ter sido aberta — Está acordada? — fez outra pergunta fechando a porta e ouvi seus passos caminhando para perto do leito.

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