𝟐𝟔 𝐝𝐞 𝐉𝐮𝐥𝐡𝐨 ➶

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Oi, oi gente! Bora para mais um capítulo!

Sejam muito bem-vindos novos leitores, sintam-se acolhidos num abraço sincero e gratificante! Isso é tão importante para mim, e perceber que a cada dia que se passa, mais leitores se afeiçoam à minha obra fanfiction é de um valor imenso! Mais uma vez, obrigada!

 Não se esqueçam de acender a estrelinha! Se quiserem comentar e add em suas bibliotecas, fiquem à vontade! 



Boa leitura!


Sempre ao Seu Lado

Capítulo 28


Sentia as pequenas mãos passearem sobre meu rosto num afago tão leve que ocasionava pequenas cócegas em minha pele. A voz de Hilary soava baixinho num monólogo que em quase tudo que ela cochichava, apenas a mesma poderia entender; era engraçado como ela parecia estar falando sobre diversos assuntos: cabelo, seus brinquedos, até o nome de Loren eu a ouvi falar, ora ou outra ela cochichava sobre mim, "mamãe isso...", "mamãe aquilo....", foi inevitável que um riso leve elevasse meus lábios num sorriso fechado. Ainda com meus olhos pesados pelo sono, eu movi minhas mãos, agora com a esquerda livre de agulhas, para procurar pelo corpinho da minha filha. Hilary tentou fugir das minhas mãos, seu humor estava maravilhoso; normalmente ela se mantinha em bastante silêncio, mas como agora vivemos com outras pessoas ela se expressa muito mais. Imobilizei seus bracinhos mantendo-a perto da beira do colchão, abri meus olhos com cuidado devido a claridade cinzenta que o sol dispunha por trás das nuvens pesadas no mesmo momento que Hilary soltava uma risada gostosa e encolhia seus ombros no ato, ela ainda estava com o pijama que eu a vesti na noite passada, mas não parecia ter acordado agora, seus olhos castanhos se encontraram com os meus no meio do seu riso e deixei seus bracinhos livres. Ela não tardou a passar suas pequenas mãos nas partes livres do meu rosto de novo.


— Bom dia, Hilary. — desejei dando um sorriso melhor para ela e cocei os cantos dos olhos. A criaturinha falou alguma coisa que eu não consegui entender e pegou uma mecha do meu cabelo — Será que eu estou acordando tão tarde assim de novo? Ou ainda é cedo? — olhei para atrás dela, na parede de vidro analisando o tempo, as nuvens cinzentas estavam por toda a parte, mas não parecia que iria chover logo, e muito menos eu conseguia me basear com o tempo sempre assim, senti falta de um relógio para me situar; tinha sempre que perguntar para alguém as horas e até mesmo que dia era, pois eu me confundia. Voltei a olhar para a minha filha que estava distraída com o meu cabelo e analisei o ambiente com o sorriso fechado em meus lábios e me perguntei, como ela havia saído do berço... O sorriso se desfez no mesmo momento e franzi minhas sobrancelhas quando o fato dela estar ali me perturbou — Quem te tirou do berço bebê? — perguntei para ela. Seus olhinhos me encararam — Quem desceu você do berço?! — ergui meu braço esquerdo e apontei a mão para trás de nós, indicando o móvel.


 Hilary olhou para algo atrás de mim e um sorrisinho surgiu em seus pequenos lábios. Afastando-se da beira do colchão ela moveu suas perninhas com rapidez para contornar a cama indo para o outro lado do cômodo. Quando ela não estava mais na vista dos meus olhos curiosos, eu fui me arrumando sobre o colchão para tentar virar meu corpo e saber a causa dela ter corrido para lá; com a barriga mudando de tamanho a cada hora, os meus movimentos estavam ficando cada vez mais limitados, sentar estava sendo quase que um exercício físico, sem contar com a limitação de oxigênio por conta do espaço reduzido dentro de mim. Ergui minha perna direita para conseguir me virar direito e mesmo não querendo afastei o edredom do meu corpo, pressionei minhas mãos contra a lombar e me espreguicei. Virei meu rosto para ver Hilary com a mãozinha esquerda esticada entre as passagens de madeira do berço, ela tentava pegar algum de seus pequenos bichinhos de pelúcia que trouxemos. Pus minhas pernas para fora da cama procurando através do tato o meu chinelo e por costume eu analisei o cômodo.

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