⭒EPÍLOGO⭒

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A FAMÍLIA ANDREWS e os meus avós foram embora logo após os fogos de artifício acabar

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A FAMÍLIA ANDREWS e os meus avós foram embora logo após os fogos de artifício acabar. Todos estão bem cansados e já foram dormir, exceto a tia Helena e o Dani que optaram por dar uma volta na cidade para comemorar com alguns amigos dela. Eles até me chamaram pra ir, mas não estou no clima e ainda bem que não insistiram.

Deitada na minha cama fico mexendo no meu celular vagando pelas redes sociais e nem sei porque ainda me dou ao trabalho de ficar atualizando o feed na espera de encontrar mais uma das milhares de publicação de alguém comentando no facelap sobre o meu diário.

"Sabia que ela sempre foi apaixonada pelo Brandon e será que foi esse o motivo dela ter ser afastado da Antonella?"

"Bom, não é novidade pra ninguém que todos já sabiam que o Zack era gay, só queria ver a cara do diretor. S.O.S!"

"Natália e o treinador? Agora entendo o porquê dela não fazer esporte algum depois que ele ficou por um tempo no lugar da antiga professora!"

Não suporto! Bloqueio o meu celular e o deixo de baixo da almofada. Quantas informações escrevi naquela diário, cada mínimo segredo está nas mãos de todos em Riverside e como queria voltar no tempo só pra queimar até não sobrar folha alguma!

O meu celular vibra, jogo uma almofada no rosto e fico tentada entre pegar ou apenas ignorar quem quer que fosse. Mas então mais uma vez chega outras notificações, quando o pego a tela se ilumina, fico um pouco preocupada assim que leio o nome do Kisung na chamada e atendo de imediato.

── Ellenor! ── A voz dele é um pouco abafada.

── Ei, aconteceu alguma coisa? ── Pergunto preocupada.

── É o Liam... ele está aqui na porta de casa, todo ferrado e... ── Ele não consegue acabar de falar porque uma voz no fundo o interrompe. ── Você pode vim aqui agora?

Olho pra tela do celular e já são 3h 45 da manhã, no momento deveria acordar os meus pais e contar pra onde estou indo, mas sei bem que não vão me deixar ir e no momento não quero ficar parada e esperar.

── Estou indo e quem está aí com vocês?

── Ninguém, acabei de mandar mensagem pra Maddie e ela vai passar aí pra te buscar. ── Ele responde com a voz cansada.

Apenas desligo a chamada e saio de casa. Fico um tempo esperando sentada na calçada até que a minha melhor amiga estaciona o fusca, não trocamos nem dez palavras e já estamos na casa do Kisung.

── O que aconteceu com ele? ── Pergunto assim que nos adentramos na casa.

── Não sei, ele só me pediu pra te ligar e depois ficou parado na varanda sem dizer uma palavra. ── O namorado do meu melhor amigo fala enquanto nos encaminha pro quintal dos fundos.

Ando atrás do mesmo sentindo o meu coração palpitar, Kisung disse que ele estava ferrado, mas ferrado em qual sentido?

Tiro a minha dúvida quando passo pela porta e o vejo sentado em um dos bancos. Com o rosto totalmente marcado por machucados o mesmo me olha nos olhos e depois a baixa a cabeça como se não pudesse me encarar.

 Querida, pequena vida. #1 ꪜ Onde histórias criam vida. Descubra agora