Capítulo 11

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- Porra, Dylan! - Gritou Peter

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- Porra, Dylan! - Gritou Peter. - Cara, você tem noção do que fez? Beijou uma aluna! Pelo amor de Deus! E dentro da Universidade. Você sabe que isso vai ter consequências, não sabe? - Peter apontou o indicador para Dylan.

- Eu sei, eu sei. Mas cara, não consegui controlar minha vontade. Não me julgue.

Dylan e Peter almoçavam em um restaurante no sábado, longe da Universidade. Dylan precisava desabafar, e Peter era um bom amigo e colega. Como não era casado, se tornava um pouco mais fácil conversar sobre esses assuntos do que com Anthony. Além do mais, Anthony estava passando uma barra pesada com a doença de sua sogra, que consumia todo o seu tempo livre, praticamente. Não iria incomoda-lo com esse tipo de assunto.

- Eu não te julgo Dylan. Apenas me preocupo que você possa perder seu cargo. As regras da Universidade são bem claras e...- Peter baixou seu olhar.

- Eu sei das regras, Peter! Não precisa me lembrar. Mas isso não irá mais acontecer. Preciso me concentrar apenas em resistir. "Caralho! Vou passar muito tempo com ela. Ela é minha assistente, seu idiota! - Dylan pensava enquanto rodeava o copo na mesa, quase vazio.

- E então? O que pensa em fazer? - Peter arqueou a sobrancelha.

- Esquecê-la.

- Simples assim?

-Sim.

- Olha Dylan, eu não sou casado, então não sei a barra que deve estar segurando, então, o único conselho que posso te dar é, se seu casamento realmente acabou, procure outras mulheres e não uma aluna!

- Não vou procurar mulheres para sexo, Peter! Você está doido?!

                                              ***

- Ei Grace?! Grace? - Emma chamou a atenção de sua colega, que estava absorta em seus pensamentos.

- Oi?

- Oi?! O que você tem? Faz meia hora que estou falando com você.

- Desculpe, eu só estava distraída.

- Você anda distraída, todos os dias Grace. - Emma sorriu para a amiga. - Essa sua distração tem nome?

- Hein?

- Quem é o dono desses pensamentos aí minha amiga?

- Não tem dono nenhum, pára com isso. Grace corou. - Vamos, temos clientes a atender.

Grace tentava se concentrar em seu trabalho, mas era impossível. A imagem do Sr. Gavin agarrando-a e beijando-a loucamente, fazia com que contraísse todos os músculos de suas entranhas. Lembrando de suas palavras ao seu ouvido, Grace sentia sua calcinha molhar. Por ser uma garota tímida, pouco se deixava levar por alguma situação que julgasse erótica. Nunca havia sentido tanto tesão como sentiu nas mãos de seu professor. Ele sabia o que estava fazendo, e como fazer.

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