O que se deve fazer?

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—> Olá pessoal, sou eu de novo aqui! Eu sei que fiquei um tempinho sem postar por problemas pessoais mesmo, essa pandemia não está sendo fácil para ninguém... Por isso, para me redimir com vocês, postarei dois capítulos. Espero que vocês gostem!

Chanyeol pov.

Meu celular havia tocado e todo aquele momento que construímos se quebrou como um prato caindo ao chão. O nome do manager hyung como remetente, fez que eu sentisse um frio na espinha. Não poderia demorar para o atender, se não tudo ficaria ainda pior.

Me levantei e fui até um cantinho. Eu podia sentir o olhar confuso da Rosé, se eu fosse ela estaria do mesmo jeito. Tomei coragem e atendi a ligação.

- YAH, PARK CHANYEOL, VOCÊ TÁ FICANDO LOUCO? - Ele gritava do outro lado da linha
- Hyung, calma - Eu tentava dizer o mais baixo que conseguia, para não causar nenhum constrangimento a ela
- Calma? Eu quero você aqui no dormitório agora!!!
- Mas... - Eu tentava me comunicar com ele
- MAS NADA PARK CHANYEOL, EU QUERO VOCÊ AQUI - E então ele desligou a ligação.

Rosé se levantou da cadeira e tentava entender o que estava acontecendo, seu rosto estava um completo ponto de interrogação. Eu apenas respirei fundo, a partir desse momento eu deveria me preparar mentalmente para o que estava a vir.

- Está tudo bem? - Ela me perguntou
- Sim, está tudo bem, meu manager me ligou para pedir o carro de volta, ele precisa resolver algumas coisas - Tentei contornar.
- Então é melhor nós irmos embora - Ela afirmou, mas não parecia tão feliz com esse fato e nem eu.

Começamos a descer aquela ladeira. O clima já estava diferente de quando subimos. Por mais que eu tenha falado que estava tudo bem, ela não parecia acreditar tanto assim.

Chegamos no carro que estava estacionado. Eu abri a porta para que ela pudesse entrar e depois tomei a direção.

Eu simplesmente não conseguia pensar em nada, minha mente estava um completo breu. Rosé, como na ida, olhava pela janela, mas com um olhar diferente. É como se nós dois sabíamos o que estava por vir.

Mesmo com todo esse desconforto, estávamos a sós e o tempo fez toda a questão de passar o mais rápido possível. Chegamos ao estacionamento da emissora. Enquanto Rosé se escondia, menti para o porteiro falando que havia me esquecido de algo.

Ao estacionar meu carro, ela já estava prestes a sair e eu não poderia deixar que esse dia maravilhoso acabasse assim. Segurei em sua outra mão, atrapalhando seu objetivo. Ela voltou seu olhar confuso para mim.

- Espera - Fui tudo que eu conseguia dizer.

Ela ainda me olhava tentando buscar alguma resposta. Eu não me detive, foi rápido até mesmo para mim, selei nossos lábios e logo me afastei. O olhar dela agora era uma mistura tão grande que nem conseguia decifrar. Suas bochechas ficaram vermelhas até que ela me correspondeu com um sorriso. Eu estava aflito e tudo passou, eu sorria para ela também.

- Eu preciso mesmo ir embora agora e você também... - Ela disse me olhando nos olhos
- Não queria que você fosse - Eu ainda segurava a sua mão
- Mas precisamos ir - Ela me respondeu e eu a obedeci. Soltei sua mão para que ela pudesse sair do carro. Ela olhou para trás apenas para me dar o último sorriso do dia.

Eu já saí do estacionamento sem me importar o que o porteiro pensaria, afinal encontrei a tal coisa que eu esqueci rápido demais.

Me forcei a prestar atenção no trânsito, minha cabeça pensava em milhões de coisas em questões de segundo. Parecia que quanto mais eu me aproximava do dormitório, mais a ansiedade tomava conta de mim.

EgoístaOnde histórias criam vida. Descubra agora