TOJI (Jujutsu Kaisen)

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[Nome] se sentiu a mulher menos auto-preservada do mundo quando permitiu que Toji a prensasse contra a cabine do banheiro feminino, a boca marcando seu pescoço e a mão deslizando de modo explícito por baixo da saia franzida. Ela já conhecia e entendia perfeitamente o estereótipo ruim que cercava as mulheres que facilitavam-se ter qualquer tipo de diversão, também entendia a misoginia que a envolveria se algum de seus familiares descobrisse o paradeiro dela em uma boate na zona mais afastada de Tóquio. Seria um assunto péssimo para discutir com seus pais, um pandemônio evidente, todavia, todo o julgamento do mundo não parecia ser o suficiente para impedi-la. Fushiguro era um homem interessante e ela queria provar cada pedaço dele.

Toji, na verdade, era quem estava a saboreando, o gosto salgado da pele inundando o paladar do homem... a textura do corpo dela tão lisa, maleável. As mãos repletas de veias apertavam a carne macia das pernas para mantê-la no lugar (também para não cessar contato) e a língua caminhava por um único trajeto que dava até o meio das coxas de [Nome]. Ela se precipitou ao vê-lo tão perto do seu desejo, lábios arenosos acariciando a área do músculo grácil que agora, encontrava-se rígido por conta da tensão. Fushiguro a deixava completamente nervosa, não só por ser quase um desconhecido, mas por ser explícito demais diante suas próprias intenções. Ele não tinha qualquer vergonha de demonstrar seu próximo passo, tampouco hesitou antes de deslizar a peça leve que cobria o íntimo da mulher até que o tecido estivesse nos pés.

— Vou guardar como brinde — Toji brincou, sorrindo de modo escarnecedor quando afundou a calcinha rosa dentro do bolso de sua calça, olhos rapidamente se voltando para a imagem do ventre nú de [Nome]. Ele havia adorado a visão. Na verdade, sentiu que até poderia idolatrar tal vista... o núcleo naturalmente lubrificado, se apertando ao redor de nada. Fushiguro fez questão de mudar tal situação, substituindo o gelado do ambiente pelo quente de seu hálito, nariz rente ao clitóris.

— Toji... — o nome saiu como uma súplica, um pedido. Não era preciso de muito para entender a necessidade que a rodeava, o desejo a cobrindo por completo. Ela era extremamente graciosa e negar um pedido tão simples parecia-se com um crime.

— A vista aqui é ótima — provocou ele, levando as mãos até o cóccix, trazendo-a para mais perto até que o nariz dele encostasse na parte superior dos lábios maiores. Ela estava molhada, preparada para qualquer coisa e Fushiguro só percebeu a proporção de seus estímulos quando deslizou a língua entre as dobras umedecidas, o gosto salgado da excitação de [Nome] dominando o paladar adormecido de Toji. Prová-la como uma refeição o instigou a enterrar os lábios sobre o clitóris exibido, a sucção fazendo ecoar um som de estalo que foi abafado por um gemido.

Fushiguro não era metódico ou mecanizado em seus movimentos, ele explorava o que lhe era permitido, descobria os pontos fortes e os sensíveis de [Nome], língua circulando a entrada, outrora, acariciando o montinho carnudo avermelhado. Às vezes, Toji a tratava como um belo e saboroso banquete, separando as dobras com os indicadores para que pudesse chupar o clitóris com mais precisão, lábios marcados por uma cicatriz envolvendo o pequeno e delicado órgão, friccionando-o até que ficasse com uma cor mais rosa.

— Toji, eu... — ela não podia sequer formar frases completas. Não quando a carícia de Fushiguro na parte inferior de seu corpo lhe tirava qualquer resquício de sanidade. A língua trabalhando incansavelmente no íntimo necessitado e as mãos – nem por um momento – vacilando em apertar as coxas e bunda tornavam tudo tão mais complicado. Ele sabia exatamente os efeitos que causava e não pensava duas vezes antes de agir, tomando a sua vontade como os quereres de [Nome] também. A esse ponto, toda a situação para a garota estava longe de ser indesejada.

— Você tem um ótimo gosto — pontuou ele, levando uma das pernas dela para cima do ombro. Toji havia gostado de observar os lábios maiores se separando à medida em que a arreganhou, a pele úmida e lubrificada por um rastro fino de saliva. A saliva dele.

𝐼𝑀𝐴𝐺𝐼𝑁𝐸𝑆, +18Onde histórias criam vida. Descubra agora