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Kim Taehyung, após anos vivendo como pai solo, encontra dificuldades em entender que está tudo bem em ter um alfa para o ajudar na sua rotina paterna. Isso se intensifica quando Jeon Jeongguk, um a...
MUITO obrigada pelos +20k de visualização. Nem sei como agradecer todo o carinho, mas saibam que isso me motiva muito 😭 Vcs são tudinho pra mim 💜
Boa leitura, aproveitem esse capítulo bem esclarecedor e perdoem qualquer errinho 💜
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Taehyung despertou e se espreguiçou lentamente, ainda incapaz de abrir os olhos. O que percebeu primeiro foi o peso atípico sobre seu peitoral, e um braço que o enlaçava pela cintura. Abriu os olhos e encontrou Jeongguk deitado praticamente em cima de si, agarrado ao seu corpo feito uma criança. Sabia que ele estava acordado por causa do afago deixado em seu braço.
- Ué, como a gente veio parar aqui? - Taehyung perguntou ao enfim perceber que estavam em seu quarto. Pelo o que se lembrava, havia dormido na poltrona do quarto do Hyuki, enquanto Jeongguk e o filho deles dormiam na cama.
- Eu acordei e vi você dormindo lá, todo desconfortável. Aí te carreguei pra cá - o alfa levantou o rosto para o ômega, mostrando seus olhos inchados pelo pranto noturno. Taehyung franziu o cenho quando percebeu sua aparência exausta. - Eu caí da cama, por isso acordei no meio da noite.
- Eu sabia que você ia cair! - gargalhou em seguida. - O Hyuki se mexe muito na hora de dormir, assim como você, então os dois numa cama de solteiro não ia dar outra. Você se machucou?
- Com a queda? Não...
"Mas com o que você me disse ontem, sim'', pensou, melancólico. Se agarrou mais ao corpo do seu ômega, buscando abrigo no cheiro frutado e no calor corporal dele. Esfregou o rosto no pijama cheiroso que ele usava e tentou dispersar as lágrimas que insistiam em assomar aos seus olhos. Estava muito sensível ultimamente, seu lobo choramingava com frequência, por causa do mesmo motivo: sua ida para a Alemanha. Estava extremamente arrependido, e se sentia egoísta o tempo todo.
- Você tá bem, Guk? - perguntou e passou a afagar os cabelos pretinhos e macios dele.
Jeongguk não estava nada bem, mas não quis responder. Ficou em silêncio e procurou aconchego no Kim, apenas para acalmar um pouco da angústia que sentia. Levantou o rosto e beijou-lhe a pele do pescoço, num selar manso, aveludado. Taehyung sempre foi seu antídoto para qualquer mal, aquele que lhe traz ânimo, felicidade. E agora também havia Hyuki em sua vida, um serzinho pequeno, repleto de amor e de diversão. Amava-os, e tentaria ficar bem por eles. Só por eles.
- Tae... você pode me abraçar? - pediu, a voz saiu arrastada, dengosa.
O ômega somente assentiu, um pouco surpreso. Às vezes se esquecia que Jeongguk era manhoso pela manhã, quando acordava. Ele gostava de trocar afagos, de receber carinho e sempre pedia para demorarem um pouco mais no abraço um do outro, quando estavam deitados. Hyuki também era desse mesmo jeito de manhã. Além de ficar sonolentinho, pedia para que seu papai o carregasse no colo, isso quando não reclamava do frio e resmungava por abraços. Essas eram outras características que o filhotinho havia herdado do pai alfa.