Depois de alguns anos em que teve amnésia logo após um incidente no mar, Sabine Vorgel resolve investigar o que aconteceu com ela e memórias remotas de sua infância. Porém com a chegada de uma estranha, o destino de Sabine está para virar de ponta c...
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Sabine, Eivør e a anciã estavam próximas da fogueira enquanto Aurore foi colocada próximo da parede por estar dormindo. Era possível ouvir o ventos e o barulho do mar que o mar fazia fora da caverna.
— Agora me diga, Sabine... Qual a sua relação com o mar? — pergunta a anciã.
— Um momento! Como você sabe meu nome? — a garota estava confusa.
— A voz do mar... Ela repete seu nome... Mas eu não sei o motivo. — respondeu a selkie anciã.
— "Voz do mar"... — Sabine fica pensativa por um momento e tem um repentino flashback de quando teve o acidente enquanto nadava. Ela lembrou que quando foi puxada para o fundo viu um ser humanoide que estava nadando a baixo dela, sua visão estava turva, mas ela conseguia ouvir uma voz dizendo "lembre-se".
— Sabine? Tudo bem? — A anciã perguntou.
A garota está paralisada boquiaberta mas recobra a consciência depois de ouvir seu nome.
— Ah, tudo bem. Só fiquei um ponto pensativa. — respondeu a menina tentando não demonstrar muita coisa.
Eivør a ficou olhando pelo canto dos olhos, percebeu que havia algo de diferente com sua amiga, estava desconfiada, porém optou não se intrometer entre o diálogo dela com a anciã de seu povo.
— Certo... — a anciã fez uma pausa. — Enfim, acho justo você me conhecer pelo meu nome, pois te conheço pelo o seu. Meu nome é Una.
Una tem longos cabelos brancos como neve, com algumas tranças espalhadas, um par de chifres com fitas brancas e pintura facial com uma coloração azul acinzentada. Ela podia ser a anciã do povo selkie, porém possuía uma aparência jovem, aproximadamente de 30 anos na escala de idade humana.
— O chá está pronto, mas antes de tomar preciso avisar que logo em seguida você cairá em um sono profundo para recuperarmos suas memórias perdidas deste seu acidente. — Avisa Una.
— Entendi... — respondeu Sabine tremendo um pouco.
— Não se preocupe, você não irá se machucar. Vai ser como um sonho lúcido.
— Ok... Vamos lá. — A menina suspira e logo em seguida toma um pouco do chá e em questão de alguns minutos começa a se sentir muito sonolenta e adormece.
— Boa sorte, Sabine. — diz Eivør.
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