Capítulo 15

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Acordo cedo, devia ser por volta das 8hr, Pedro ainda está dormindo. Visto minha roupa e vou na cozinha, preparo um café para nós dois, tomo o meu e saio de seu apartamento. Sei que falei para ele que não ia deixar ele se afastar de mim, mas eu sei que seria o certo a fazer, tenho que descobrir que papel é esse que é tão importante. Apesar de eu ter sido vendida à Terror, ele sempre me respeitou, as vezes era machista comigo, mas tirando isso... Não entendo por quê ele tinha que fazer isso comigo, me usar dessa maneira.
Meu celular apita, era Kátia, uma mulher que sai algumas vezes, ela andou me mandando mensagens nesses últimos dias

   *Oi meu anjo, está acordada?*
             
                       *Oii, tô sim. Tudo bem?*

    *Quer jantar aqui em casa hoje? Como nos velhos tempos?*           

                       *Vou sim, tô com saudades*

     *Saudades, te espero*

Kátia é uma ótima pessoa, já gostei dela, mas nunca falei nada, pois ela tinha ido para outra cidade. A um mes ela voltou para cá, mas não tínhamos saído ainda. Poucas pessoas sabem da minha bissexualidade, eu mesma descobri com era com 18 anos.
Chego em casa e vou direto tomar banho, sou muito trouxa de ter dormido cm Pedro, vai saber se não é papo furado dele, se não for ele se ferrou, gosto dele mas não sou apaixonada.
Tomei meu banho e só vesti um camisetão, fui para meu escritório assinar umas papelada e depois fiz almoço. De tarde fui para a fábrica, Pedro pediu para eu assinar sua demissão, agora eu que lute para arrumar outra pessoa. Sei que podia ter pedido para ele ficar até eu achar outra pessoa para por no lugar, mas achei melhor aceitar sua demissão.

Chego na casa de Kátia, estava vestindo um conjunto de couro, uma saia e o top, meu cabelo tava amarrado e estava calçando um salto alto

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Chego na casa de Kátia, estava vestindo um conjunto de couro, uma saia e o top, meu cabelo tava amarrado e estava calçando um salto alto. Gosto de me arrumar para Kátia, e ela sabe disso. Toco a campainha, não demorou muito para eu ser atendida.
Kátia: Oi, entre.
Eu: Oi, quanto tempo.
Kátia me olha sorrindo, eu amo esse sorriso.
Kátia: Desculpa não ir no seu desfile, estava ocupada com as coisas da mudança. Quer vinho?
Eu: Tudo bem! Quero sim.
Kátia serve duas taças de vinho e me convida para sentar no banco perto da piscina. Depois de um tempo, jantamos ali fora mesmo, era comida japonesa. Seus avós maternos eram do Japão e os paternos brasileiros, Kátia tem a pele negra, mas seus olhos são mais puxados, não tanto igual os japonês mas o suficiente para mostrar que também é asiática. Ela é linda.
Achei estranho ela me chamar aqui em plena segunda, mas resolvi não perguntar, na verdade nem precisei, tava na cara dela que só queria me ver. Era tudo que eu precisava.

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