[ Em processo de correção e adição de detalhes ]
''Pensei que tudo ficaria bem se eu apenas o observasse de longe, repeti isso a mim mesmo inúmeras vezes. Mas o sentimento guardado por tanto tempo começou a torna-se insuportável, e em um ato de cova...
— O-O que está acontecendo? — Minha voz soa mais baixa do que desejo.
O silêncio é estarrecedor, Kojiro ainda mantém um olhar pávido, atrás dele Yamamoto também me fita fixamente, posso sentir o medo em seus olhos.
Minha cabeça dói.
Lentamente viro meu rosto e percebo que estou no chão do banheiro.
— Senhor Kojiro o médico já está a caminho.
Médico?
Kojiro me envolve novamente em seus braços erguendo-me do chão frio, estou sem forças, minha garganta dói, não consigo contestar sua ação.
No quarto ele coloca-me na cama e delicadamente usa uma toalha para enxugar meu corpo.
— Eu tive tanto medo. — Sua voz era embargada.
Estou cansado, meus olhos estão pesados, sinto-me sonolento. A imagem de Kojiro está se tornando borrada, seus lábios movem-se, mas não sou capaz de ouvir o que ele diz.
Novamente sou tragado pela escuridão.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
As luzes no teto me deixam um pouco desnorteado, arrasto meus olhos preguiçosamente pelo lugar. Definitivamente estou no meu quarto, ao me movimentar sinto uma pequena pontada de dor, ao meu lado um suporte metálico mantém uma pequena bolsa pendura, ligada a ela uma fina mangueira traz um líquido transparente até o equipo em meu braço.
Forço minha mente para lembrar-me o que aconteceu e como cheguei até essa situação.
Não demorou muito até a enxurrada de memórias despencarem sobre minha cabeça.
Hirake. Vídeos. Kojiro. Ameaças.
Um longo suspiro chama minha atenção, viro-me em direção ao som e meu coração dispara.
No canto do quarto em uma pequena poltrona Kojiro está dormindo, seu corpo grande parece desconfortável sobre o móvel.
O que ele faz aqui? Hirake não pode descobrir.
Esforço-me para conseguir levantar, preciso manda-lo embora. Meus pés tocam o chão, a madeira está fria. Apoio os braços na beirada da cama impulsionando meu corpo para cima.
Mal tenho forças para caminhar, tento me deslocar até ele, minhas pernas tremem sob meu corpo, não vou conseguir.
Desabo sobre o chão frio.
— KAORU! – Kojiro está ao meu lado, mais uma vez me envolvendo em seus braços quentes e levando-me de volta a cama.
— O que estava tentando fazer? — Sua voz é rouca e cansada.
— Vá embora, por favor, você não pode ficar aqui. Vá embora.
