Whitney

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81939192 dias depois... Cá estou eu.
Capítulo todo fofin.
Enfimmmmm
Boa leitura bebês.
... Fic ñ betada, perdoem quaisquer erros...
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Assim que finalizamos todos os meus trabalhos agendados para aquele dia, -  levando em consideração a grande dificuldade que era, passar um dia inteiro sem parar para descansar ou até mesmo poder ficar sozinha -; enfim Robyn e eu vamos para casa... Com a graça de Deus.
Na verdade, minha cabeça nem estava ali, ou em qualquer outro lugar que não fosse no compromisso incrivelmente inusitado e excitante que teria em algumas horas.

-Jesus, já são 16:55 da tarde Rob. -Falo olhando do relógio no painel do carro para ela que permanecia calada ao volante. -Robyn, eu preciso de um cigarro. -Digo constatando uma total verdade que me ocorria. -Estou uma pilha de nervos, e nada consegue me acalmar... Bom você sabe muito bem disso. -Olho para ela de soslaio. -Tem algum no seu carro? -Começo vasculhar o porta luvas à procura.

- Você sabe muito bem que não uso maconha Whitney. -Robyn me olha de relance semicerrando os olhos. -E nem sei porque está me pedindo isso, até porque você sabe que não iria ter dar de qualquer forma. - Ela fala bufando, voltando seus olhos para a frente. Me sinto ofendida.

-Whitney? -Bufo perplexa. -Agora sou Whitney? - Me viro para olha-la. -Eu fiz algo Robyn? E porque está falando como se fosse algo muito errado querer relaxar? -Falo cutucando o braço da morena com meu cotovelo, em forma de chamar sua atenção. -Sabe que eu fumo só quando realmente estou agitada, e de vez enquando.

-De vez enquando? - Robyn desvia novamente os olhos da direção me mirando controvérsia. -Ultimamente esse seu "de vez enquando" está sendo todo dia...-voltando então as orbes castanhas para a estrada, Robyn balança a cabeça com desgosto.

Fico boquiaberta. Parecia que havia levado um grandioso tapa na cara; na maioria das vezes a mulher ao meu lado, encontrava-se certa, porém naquele momento isso não se aplicava. Robyn estava sendo rude e forçando a barra, não era de forma alguma, do jeito que ela afirmava, e isso sem dúvidas era uma grande injustiça. Eu gostava de maconha, havia algum pecado nisso? Era uma erva calmante, me relaxava, organizava meus pensamentos e tornava tudo muito mais prazeroso; de fato eu pensava muito melhor, e meus medos eram afugentados como um piscar de olhos. Mas não acreditava ser dependente dela, obviamente que não. Era mais um passa-tempo, assim como comer uma Pizza.

- Okay, me fala. O que está te aborrecendo Rob? - Pergunto voltando a me reencostar no banco.

- Não tem nada me aborrecendo Whitney... Porque estaria aborrecida? -Ela fala dando de ombros, porém, não me convencendo. -Por você não ter contado sobre o bilhete de MJ? Ou por você pedir para sua mãe levar John jantar fora, para que possa enfim, ter a casa apenas para você e ele? -Sinto o tom mais grave em sua voz, da forma que conhecia muito bem ser, quando Robyn se via magoada. -Claro que não me aborrece... - Ela conclui um pouco exaltada, dou um sorrisinho.

- Aahhhh! Não faça isso Rob... Ou faça. Eu amo seu ciúmes bobo na verdade. - Dou um tapinha na perna dela, sorrindo ao constatar o motivo de todo aquele drama.- Mas é serio agora, não vai ser nada demais... Eu acho... E Jesus, é Michael Jackson... Fique feliz por mim!

Ela me da um sorriso enfim, fico mais tranquila. Robyn Crowford era uma das pessoas mais importantes da minha vida, tinhamos uma história, uma linda história. E odiava vê-la magoada, mesmo que o motivo fosse algo totalmente bobo.

(...)

Logo que chegamos em casa, dou um beijinho rápido em Robyn, me despedindo; mas antes de me afastar, sinto sua mão segurar firme meu pulso, então volto a lhe encarar e ouço sua voz baixa chegar aos meus ouvidos, como se me alertasse: "Se comporte Nippy, por favor, sim?". Pisco em resposta e corro para dentro.
Mamãe e papai já estavam prontos para sair, ambos muito bem vestidos e estampando um ar gracioso de alegria. Dei à eles uma noite especial, com tudo que tinham direito, afinal, eles mereciam muito. Então apenas Charlie e eu ficaríamos em casa. Me despeço deles, vendo o sorriso bobo que dona Cissy tinha em seu semblante, fazendo com que eu mesma me visse animada; e logo em seguida, vou para o quarto.

I will always love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora