Olhava através da janela alta de meu quarto, e, já conseguia vislumbrar os primeiros vestígios do amanhecer; raios preguiçosos de um alvorecer alaranjado, que de alguma forma me deixavam extasiada.
No parapeito, havia duas xícaras de café vazias e um cinzeiro com vários restos de baseado. Logo, não me estando devidamente satisfeita, acendo mais um. Me sentia serena - completamente chapada -, porém serena.Em dias como esse, no qual minha mente se tornava um turbilhão ridiculamente impossível de acompanhar, era sempre necessário dar um tapinha para aliviar a pressão. E sempre funcionava muitíssimo bem. Nem por isso significava que dependia da maconha constantemente. Bom, ultimamente havia se tornado mais comum que o normal, entretanto, ainda assim, não era sempre.
Eu flutuava, e era uma sensação maravilhosa... Pensava em quase nada naquele momento e minha cabeça estava completamente calma. Bom, diria que estaria quase próxima há bonanza se nao fosse por apenas um porém: o fato de que meu corpo queria sexo. Ele orgasmos e mais orgasmos, e isso era indiscutível. Minha mente viajava e meu corpo respondia à essa viagem de forma excitante e rapidamente algo me passa pela cabeça: Quando fora a última vez que havia transado?
Em seguida penso em uma pessoa... Uma pessoa que não deveria estar em minha mente chapada naquele momento. Mordo o lábio involuntariamente; fora mais forte do que eu. Acho que minha condição "completamente chapada" não me favorecia, porque começo imaginar muitas coisas. Deus do céu! Aquilo era inevitável.
Termino meu cigarro e continuo imaginando. Eu precisava fazer algo. Algo mais tangível.
Então faço.
Estava sozinha mesmo em meu quarto, que mal teria afinal? À propósito, não seria a primeira vez, e, de forma alguma seria errado.Sem sombra de dúvidas foi o vôo solo mais glorioso que já tive em minha vida. Seria totalmente perfeito se eu não tivesse sido interrompida por Robyn.
Ela abre a porta abruptamente, como de costume, e se espanta com algo.
Eu não entendo bem o porquê, pelo simples fato de minha cabeça estar em um frenesi pós-orgasmo e anuviada demais para focar em qualquer outra coisa. Começo a rir... Rir muito; feito uma maluca. O que era ridículo, e consequentemente deixando Rob furiosa.-Você só pode estar de brincadeira!? -Ela fecha os olhos com força, batendo a porta ao entrar. -Whitney, pode por favor, colocar sua calcinha? - Ela pergunta rudemente olhando para um ponto cego, evitando direcionar seu olhar em mim. Então percebo que estou quase seminua.
Após alguns minutos de silêncio estarrecedor, no qual já me via devidamente vestida, sentada na beirada da cama; sinto enfim, os olhos castanhos inquisidores de Robyn em mim. Sorrio para ela com malícia, mas recebo uma careta desgostasa em resposta.
-Ei garota, relaxa... -Digo arrastando a voz, graças ao efeito da maconha. Entao levanto-me da cama, indo em sua direção e aplicando-lhe um celinho. Ela me afasta rudemente. -Calminha Robyn. - Volto a rir feito uma idiota, e vejo Robyn ir até a janela para pegar meu cinzeiro.
-Whitney, você está chapada? -Ela levanta o cinzeiro, e eu singelamente confirmo com a cabeça. -Você simplesmente fumou toda a maconha do estado de Washington!
Me jogo na cama novamente, meus olhos estavam ainda mais pesados, como se uma tonelada de areia estivesse sobre minhas pálpebras.
-Fale baixo Rob, mamãe não pode ouvir.- Digo rindo nervosamente. -Não exagere, não foi nada demais. Ganhei um pacote dessa maconha dos meus irmãos de aniversário, fui conferir se era da boa mesmo.
-Você não pensa, não? E, o que o Michael e o Garry tem naquelas cabelas ocas deles? - Robyn se aproxima da cama exesperada. -Esqueceu que sua agenda está lotada? -Ela aponta para o relógio na cabeceira da minha cama. -Você por acaso dormiu?
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I will always love You
Fiksi PenggemarEsse conto, é a secreta história de amor entre Whitney Houston e Michael Jackson. Dois grandes amigos que aos poucos descobrem o amor verdadeiro.