Capítulo 10

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Katherine

Ficar sem a presença de Adônis durante essas 2 semanas era estranho e ao mesmo tempo libertador, e o pior eu senti falta dele em alguns momentos, não que estivesse apegada a ele era só que acostumei acordar e ele está na sala deitado ou lendo algo, ou comendo algo extremamente elaborado que a empregada fez para ele porque o adora, pesar de todo seu péssimo humor e seu jeito mal educado de ser, ele tinha essa tendência das pessoas gostarem dele.

Espero minha vez na padaria e fico contando os pães, até me lembrar que não preciso fazer isso mais, tinha dinheiro, certos hábitos são difíceis de largar, pago o pão e alguns frios e saio da padaria, estava esfriando, logo seria inverno, antes eram tempos difíceis, passava muito frio no trailer, mas era pior fora dele, me pego pensando em como minha vida mudou nesses dois meses, grande parte... Na verdade a maioria por causa de Adônis, mas é difícil não olhar para trás, penso nas pessoas como eu, e como talvez precisem de ajuda sem precisar fazer um contrato com um demônio para isso.

Talvez pudesse fazer algo, sempre trabalhei não ? Agora também posso, dentro da minha área, Deus sabe que meu antigo bairro não tinha acesso a saúde, talvez eu possa resolver afinal tenho dinheiro agora é tempo livre, já tinha me formado a residência eu podia fazer ainda, então porque não ? Quanto mais penso mais gosto da ideia, no entanto eu precisa de uma permissão, ninguém fazia nada no bairro sem que Chess deixasse odiava a ideia, mas teria que falar com ele, principalmente por causa do que aconteceu, depois daquilo eu nunca mais voltei para meu bairro e me sinto egoísta por isso, e como dar as costas para minhas origens, deixo o pão na bancada da cozinha e vou falar sobre minha ideia com minha mãe, estava muito animada com a ideia.

Entro no seu quarto, e fico feliz de ver a mesma acordada, vendo algo, acho que é um livro, seu quarto era muito espaçoso e agradável estava todo decorado em tons de azul claro, sua cor favorita, me sento na cama ao seu lado e vejo que ela estava mexendo em algo .

__ Mãe?
__ Oi ... Olha esse é meu noivo .

Olho a foto da pessoa que provavelmente era meu pai, não me lembrava dele, olho a foto e fico surpresa eu tenho os olhos igual ao dele, na verdade eu parecia sua versão feminina, minha mãe não mostrava muita coisa dele, acho que por causa do sofrimento que isso causava nela, então eu respeitava seu espaço, mas agora olhando a foto realmente fico surpresa com nossa semelhança entre nós dois.

__ Ele vai me levar para sair.
__ Mãe ...

Penso em falar algo, mas der repente o rosto da minha mãe fica sombrio.

__ Ele não podia ir... E agora eles ficam na minha cabeça!!!

Sabia que ela teria uma crise corro para pegar os remédios dela, tenho que jogar ela na cama e ficar por cima para poder medica-la, ela grita e me arranha enquanto diz que vai me matar e coisas do tipo, consigo acalmar ela depois de um tempo e saio de dentro do quarto, corro para meu quarto a felicidade inicial com minha ideia se foi, vejo meus braços arranhados e também meu pescoço, logo ia sumir, mas era algo que não queria que acontecesse ,vou tomar um banho, encosto a parede no box, e choro de frustração, eu fiz o que fiz pela minha mãe e ela não está melhor, mas Adônis me avisou isso, mas eu tinha esperanças, dela melhorar com todo tratamento e cuidado, mas não aconteceu, Adônis realmente não me iludiu eu sim.

Em falar dele, o mesmo desapareceu completamente, estranhamente me sinto solitária como já disse, e acabei sonhando com ele, sonhos que não me orgulho, sempre acordava excitada, e desejando sexo, mas nunca mesmo me masturbando me sentia saciada, em contra partida me sentia cansada, mesmo dormindo bem, era um desejo incansável em um corpo cansado, jogo a cabeça de baixo d’água e paro de chorar.

Pensar nos sonhos e em Adônis, me fez esquecer um pouco sobre minha mãe, mas despertou meu corpo para outro problema, suspiro em um momento estou sozinha e no outro sinto um arrepio percorrendo minha pele, quase como uma corrente elétrica, a água do chuveiro parece fria e e uma presença atrás de mim, logo mãos me puxam para ir contra um corpo e a voz estranha e familiar fala ao meu ouvido.

__ Sentiu saudades Katherine ?
__ Adônis....

Estranhamente sabia que era ele antes de me tocar, fico feliz dele ter voltado, penso em me virar, mas ele me prende contra a parede com o rosto no piso .

__ Você não quer me ver, você não vai me ver.

Tento me mover e nada, minha cabeça esta imobilizada assim como meu corpo, e o mais estranho era que ele não me segurava, não sentia suas mãos em mim.

__ Adônis me solta.
__ Não posso, se me ver agora não ficaria bem.
__ Como assim?

Sinto ele se aproximar e sinto o hálito quente dele no meu ouvido.

__ Porque no momento eu sou um demônio, e você nunca viu minha forma original .

A imagem de quando fiz o contrato me vem a cabeça, escuto ele rir, de um feito que reverbera pelo banheiro.

__ Foi isso que viu, não sou assim, você imaginou e a imagem se criou.
__ Então com é ?
__ Não te interessa Katherine.

Nisso ele me vira, e vejo o mesmo Adônis de sempre, que segura meu rosto com uma mão pelas bochechas.

__ Você ...

Não digo nada ele parece irritado e ao mesmo tempo tem outra coisa nos olhos azuis dele, parece que está pronto para me devorar.

__ Eu vou.

Ele leu minha mente, deveria me assustar, no entanto eu nem fico surpresa, ele me beija do seu jeito possessivo e dominador, logo o banheiro se enche daquele cheiro de picante e amadeirado, sinto ele me levantar pegando no seu colo.

__ Vou te foder Katherine, até sua alma sair do corpo e quando ela sair vou fuder ela também.

Ele diz isso esfregando seu membro contra a minha vagina, começo a me sentir excitada, parece que todos os sonhos e desejos vem de uma vez, me sinto alagar, como se essas semanas eu estava esperando só para transar com ele, era algo surreal.

Mãe da Katherine

Mãe da Katherine

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Notas da autora!!

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Contrato com incubo ( Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora