Capítulo 16

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Oi Amorecos🥰

Preparem o psicológico, amores😥

Obrigada pelas estrelinhas e comentários.🌟⭐

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A Rosa dos Lan

Capitulo 16

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Seguiam pela estrada Chongqing, quando Ying percebeu a leve aproximação de um carro em sua traseira. Tinha pegado o atalho para chegarem a casa de Qing.

Dentro de alguns minutos pegariam a ponte que ligava um bairro ao outro.

Zhan havia parado de chorar, mas estava num silêncio que matava o alfa cada segundo, parecendo ainda mais distante.

Daquele lado no bairro tinham muitos veículos na rua. A estrada possuía seis vias e como estava com o namorado na garupa, Ying não quis arriscar fazendo alguma manobra mais perigosa para tentar se ver livre do automóvel.

Também poderia ser apenas uma cisma dele, por isso achou melhor dar passagem.

Inclinou a moto mais para a direita, ficando atrás de outro carro.

O veículo fez o mesmo movimento, continuando atrás dele.

Passou por outro carro e novamente deu passagem. Olhou para trás e ele novamente não passou. Continuou encarando a estrada a frente e vezes ou outras pelo retrovisor.

– O que foi?- perguntou Zhan e só então percebeu que ele não estava tão alheio as coisas assim. O que menos queria era deixá-lo preocupado. – Você está olhando todo o tempo para trás.

- Fique calmo, mas eu acho que estamos sendo seguidos. – disse e seus olhos se encontraram aos dele pelo espelho do retrovisor.

O mais novo olhou para trás e viu duas motos se aproximando ladeando a de Ying. Estavam de capacete também, calça e jaqueta preta, usadas para dias de chuva. Um dos motoristas ergueu um bastão e apontou para as rodas.

Ying segurou as mãos de Lan Zhan cruzadas em sua barriga.

- Segure firme! – gritou para ele. Nessa hora, pouco antes das duas motos encostarem mais, Ying inclinou a dele para o lado saindo da traseira do veículo e acelerou tão rápido quanto pode... deixando para trás o som ensurdecedor do motor da moto.

Ele dirigia velozmente, costurando pelo trânsito até que os perdeu de vista.

Dali pra frente, não teve mais cabeça para almoço. Seguiu direto para a empresa.

Entraram pelo subsolo para o estacionamento, já que pelo horário não teria mais vaga no andar superior.

Procurou uma vaga próxima do elevador para estacionar. Desligou a moto e apoiou o pé para que Zhan descesse primeiro. O ômega veio logo para seu lado.

- Você acha que eram...

- Não. Não acho. Não era seu avô. – seu tom de voz era firme. Tirou o capacete.– Aquele bairro tem pouco policiamento e muitas vezes escutamos casos de assaltos. – desconversou. Não conseguia acreditar que Qiren seria tão cruel a ponto de atentar contra a própria vida do neto. Se ele estivesse sozinho, talvez quisesse lhe dar um susto, intimidá-lo, mas Zhan estava com ele, na moto. Um acidente ali, poderia ser fatal para ambos.

Guardou a chave da moto no bolso e ajudou o namorado a soltar o capacete, já que não conseguia com os dedos trêmulos.

Zhan tinha certeza que isso teria algo a ver com o avô. Seus pensamentos estavam tão embaralhados que nem percebeu que já estavam caminhando.

A Rosa dos LanOnde histórias criam vida. Descubra agora