Capítulo 19

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A ROSA DOS LAN

CAPÍTULO 19

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No dia anterior...

Por mais raiva que sentisse, não podia agir de modo tão impulsivo e sem ter garantias. Sua família toda dependia dele. Sua mãe, seu pai e seus irmãos e agora, principalmente Lan Zhan. O tempo que passou no hospital, lhe serviu para esfriar a cabeça. Pensar com calma nos próximos passos.

Aquele não era um jogo simples como o de dominó. Exigia dele compreensão, conhecer todas as peças daquele tabuleiro e para isso não poderia agir sozinho. Precisava manter suas costas bem protegidas, e isso incluía todos os que amava.

Sempre se esforçou, deu duro para ser motivo de orgulho de sua mãe. Nunca se envolvendo em caminhos incertos e recusando diversas oportunidades para não se deixar envolver naquele meio, mas ao lhe dar com Qiren, viu que as coisas não seriam tão fáceis assim. Precisava jogar no mesmo patamar para que pudesse manter o equilíbrio no jogo e vencer.

Fechou os olhos por um segundo, antes que tomasse a decisão. Engolindo em seco, montou em sua moto e seguiu o caminho de ruelas e ruas desertas, finalmente parando em uma construção mal estruturada com uma péssima vizinhança, que era o ponto de encontro.

Ele já estava lá o aguardando, fora do carro, com os faróis baixos.

Ying estacionou a moto perto. Tirou o capacete e o deixou sobre o assento.

- Pensei que fosse desistir. – Mingjue disse. – Sabe que ainda pode.

- Eu não vou desistir. – afirmou Ying. – Não sou nenhum moleque. Tenho consciência e responsabilidade para isso.

Mingjue suspirou.

Não queria envolver o cunhado naquele meio. Mas realmente não tinha como lhe dar com Qiren se não fosse pelas vias contrárias.

Caminharam até o interior do edifício.

Em meio às sombras, Ying se perdeu em meio a tantos seguranças camuflados na escuridão. Todos pareciam carregar armamentos pesados, que iam de simples revolveres a fuzis.

Um deles caminhou até Mingjue, assegurando-se de quem era ao lado dele. Ying não vacilou, continuando com a expressão severa e firme.

Foi então permitida a entrada de ambos.

Passaram pela porta e desceram uma longa escada. Novamente cruzaram com mais uma dezena de seguranças antes de conseguirem passar por outra porta.

Assim que o fizeram, Ying recebeu o impacto do contraste entre o meio externo com o interno.

Pareciam estar num anfiteatro antigo, porém bem cuidado. Em nada assemelhava-se as ruínas do lado de fora. Dispunha de degraus, como assentos. Percebeu vários outros homens armados espalhados estrategicamente pelo lugar e ao centro uma grande mesa, com várias caixas.

A medida que iam aprofundando, Ying distinguiu vozes. Logo, a figura de Wang Liu surgiu caminhando a passos pesados em sua direção.

Mingjue que caminhava a seu lado, ergueu um braço para ele, o fazendo parar de andar. Apenas ele continuou. Ao encontrá-lo a meio caminho, Wang Liu o saudou com dois beijos no rosto. Trocaram mais algumas palavras, antes do Lan mais velho o chamar com um aceno.

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