Capítulo 18

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A Rosa dos Lan

Capítulo 18

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- Não! Isso é muito arriscado. Definitivamente não! - aumentou a voz, até então impassível.

- Xichen Ge-ge... A gente tem essa chance. Eu vou conseguir. – o ômega tentava convencer o mais velho.

- Não! Você sabe como foi difícil conseguir sua guarda! Todos esses anos meu irmão...e você quer voltar pra lá? - Xichen não conseguia acreditar.

- Eu só preciso de um tempo...

- Não! – protestou.

- Mas você não quer nem me deixar falar... – o caçula apoiou as mãos na mesa.

- Zhan, isso não vai mudar nada! – como queria que os outros irmãos estivessem ali. Cheng estava com Nie, que ainda não se recuperara pela perda do bebê e ainda estava muito machucado e Mingjue ainda não tinha voltado da viagem, mas mesmo assim sabia que eles não autorizariam a volta do caçula para a mansão. - Minha resposta continuará sendo não!

- Me escuta, Ge-ge...

- Ainda mais esse plano de se afastar da gente. Fingir que cortamos laços. – retrucou, no limite do controle.

- Será por poucos meses.

- Meses?! – olhou para Yao que continuava com a mão na boca, abismado. - Nem pensar! Eu não vou deixar que você volte pra lá. Se ele já faz tudo o que faz com você longe, imagine novamente com você no mesmo teto que ele.

- Confie em mim.- pedia com a voz cuidadosa - Eu vou reunir as provas. E semanalmente irei me reunir com a Dra. Yu. – olhou para a médica buscando por apoio. - Se ela observar qualquer mudança, dali mesmo ela vai me segurar. – a médica suspirou e assentiu – Ela vai ligar para você na mesma hora e eu não voltarei para a mansão.

- Ele vai lhe machucar. Você não entende?

Zhan sorriu tristemente.

- Ele não pode mais fazer isso. Ele não pode mais me ferir, Ge-ge. – colocou a mão em seu peito , sentindo um grande vazio - Ele já me destruiu. - voltou a olhá-lo - Confie em mim. Eu vou conseguir. Me dê 6 meses.

- Seis meses?! – Xichen berrou.

- Tá bom... tá bom...- Zhan andou para seu lado, tentando acalmá-lo - Me dê quatro meses. – mostrou nos dedos - Quatro meses. Se eu não conseguir, eu sairei mesmo assim.

Xichen esfregou a mão na cabeça. Seu olhar angustiado e desesperado foi de encontro a Dra Yu.

Ela assentiu.

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No caminho para a mansão, dentro do táxi, Lan Zhan sentia a adrenalina correr por suas veias. Pegou em sua bolsa transpassada em torno do corpo, seu porta comprimidos e tirou oito.

Costumava tomar dois comprimidos de supressores, estava próximo de seu cio e como sempre fazia precisava tomar doses extras para agüentar as dores e de alguma forma minimizar os sintomas, mas agora não poderia perder tempo com o cio. Iria tomar quatro para ver se conseguiria atrasá-lo. E quatro do coquetel que Dra. Yu transcrevera para as crises.

Quando desceu do táxi, carregando sua pequena mala de rodinhas, com algumas roupas, livros e objetos que Yao havia lhe dado, Lan Zhan tinha a mesma sensação de estar preso, sufocado e que suas pernas fizessem enorme força como se levassem uma grossa corrente.

A Rosa dos LanOnde histórias criam vida. Descubra agora