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A Rosa dos Lan
Capítulo 27
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Zhan correu até a praça onde a pick-up estava estacionada. Tio Popó estava do lado de fora conversando com alguns amigos embaixo da árvore, enquanto esperava os mais novos pegarem a encomenda de Yanli. Reclamavam do calor que estava fazendo nos últimos dias e de como uma chuvinha cairia bem.
Pensou em mil idéias que pudesse convencer o tio a levá-lo até a Gusu, mas nenhuma parecia convincente o bastante.
Só queria ter certeza que eles estavam bem.
Tentava secar o rosto já completamente vermelho e úmido, sem muito sucesso, caminhando mesmo que com as pernas trêmulas, tentando chegar ao mais velho.
Aquilo não podia ser verdade.
Não era possível que uma empresa como a Gusu sofresse um incêndio daquele tamanho. Seu avô por mais cruel que fosse não seria capaz. Não chegaria a esse ponto. Podendo perder diversas vidas, de artistas, funcionários...de seus netos.
Do jeito que estava com o choro já entalado na garganta, era capaz de não sair uma única palavra quando chegasse até ele.
Estava tentando engolir o choro, como dizia seu avô, mas quanto mais tentava, mais lembrava que sua vida estava bagunçada e não seria capaz de arrumar enquanto não conseguisse por um ponto final no assunto com Qiren. Conhecia bem o avô e tinha certeza que ele estaria por trás disso.
Quando passou ao lado do carro, em direção ao mais velho, notou que a chave estava pendurada na ignição. Olhou para o tio Popó. Distraído, não percebeu a aproximação do ômega.
Deu dois passos para trás.
Com passos lentos e tentando não chamar a atenção para si, abriu a porta e escorregou para dentro, sentando no banco do motorista.
Só pensava em Wei Ying e o quanto o magoaria fazendo o que estava prestes a fazer.
Não queria se afastar do seu alfa, por nada.
O amava mais que tudo.
Mas eram seus irmãos. E também os amava. Precisava ter certeza que eles estavam bem.
Sentiu uma vontade real de gritar, mas o que fez foi fechar os olhos, sentindo todo seu corpo tremer.
Tentou respirar fundo, buscando por coragem. Segurou a porta e a puxou com força, fechando-a.
O barulho chamou a atenção de tio Popó, que inclinou a cabeça e reconheceu pelo espelho retrovisor o jovem. Achava que ele tinha entrado para sair um pouco do sol e descansar as pernas.
Zhan girou a chave fazendo o motor roncar. Tio Popó estranhou e andou apressado para alcançar a pick-up.
- Lan Zhan! Lan Zhan! – tio Popó gritou chamando-o. Com as mãos na carroceria, correu junto com o carro, mas não conseguiu acompanhar.
Zhan colocou o carro em movimento e saiu com os pneus gritando pela pacata cidade, chamando a atenção de todos.
- Aquele não era seu carro? – um dos seus amigos perguntou ao seu lado. Tio Popó não respondeu. Ficou olhando enquanto o carro sumia de vista.
– O que aconteceu com esse menino? – murmurou preocupado, limpando o suor da testa.
Pegou o celular e ligou para Ying.
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A Rosa dos Lan
RomansaAmores da minha vida, que já acompanham ou estão começando a acompanhar a história. Recebi dois convites para que a Rosa dos Lan e O Amante do Sheik virassem livros, e quero agradecer a todos vocês, pois sem seu incentivo diário através de comentári...