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Lili Reinhart

"- Eu sei! eu sei! Você não pode se apaixonar porque..."

Meu celular tocou, por algum motivo torci para que fosse a Camila, mas infelizmente não era.

Cole!

Vi sua foto piscar na tela. Um pouco estranho, ele não é de me ligar enquanto eu estou na faculdade.

- É o Cole. Não quero falar com ele. - Coloquei o celular na mesa com a foto dele ainda aparecendo na tela.

- Atende, diz que está ocupada e depois liga.

- Okay!

Respirei fundo e atendi, antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele já começou a falar, atropelando as palavras.

- Amor! Irmã! Aniversário! Dois meses.

- AM? Fala devagar, por favor.

- Daqui mais ou menos dois meses é o aniversário da minha irmã, preciso da sua ajuda para fazer alguma coisa para ela. - Fiquei em silêncio por alguns segundos.

- Claro, ajudo sim. - Encarei a Madelaine que não entendia nada. - O que você está pensando em fazer?

- Pensei em uma festa surpresa. Pode ser na sua casa?

- Sim, claro. Depois a gente vê isso direito, tá?! Preciso ir, tenho prova agora.

- Tá bom, a noite vou até sua casa.

- Como quiser. Tenho que ir, beijo.

- Beijo amor.

Desliguei e joguei o celular novamente na mesa

Talvez essa fosse uma ótima oportunidade para que eu pudesse me aproximar da Camila para sermos amigas e ver que é só isso que vamos e temos que ser.

Boas amigas.

Mas acho que a Mads não pensava exatamente como eu.

- O que ele queria?

- Queria pedir minha ajuda para fazer uma festa para a Camila na minha casa. - Dei de ombros.

- Que ótimo, será perfeito para vocês se aproximarem e se conhecerem melhor e...

- E sermos amigas, apenas amigas. - A interrompi antes que falasse besteira demais, ela é perito nisso.

- Se você prefere chamar assim, okay. - Ela levantou as mãos em forma de redenção.

- Ai, cala a boca, vamos que temos prova.

- Aaahh Okay, vamos lá. - Levantamos e voltamos para a sala. - Boa sorte amiga. - Nós infelizmente não sentávamos perto, já que o professor fazia questão de nos colocar em ordem alfabética.

- Boa sorte.

A abracei indo sentar cada uma em seu respectivo lugar.

A prova foi tranquila, consegui me concentrar e dar o meu melhor. Vez ou outra olhava para Mads que sempre estava roendo a caneta, sinal que ela estava nervosa e insegura com o que está fazendo.

Assim que acabei, entreguei minha prova e fui embora. Da faculdade, fui direto para casa. Eu trabalhava em casa, no aconchego do meu lar, escrevia para alguns sites, corrigia alguns textos e redações, e eles me pagavam em trocada de cada material ou explicações sobre algo. É o que muitos chamam de autônoma. Trabalho para mim mesma, sem toda aquela coisa de carteira assinada, décimo terceiro e etc...

A irmã do meu namoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora