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Lili Reinhart

- Óbvio que vou, você acha que vou perder um role? - Falou se jogando na minha cama. - Quero conhecer essa garota que conquistou o coração da minha amiga, posso até te ajudar com sua paixãozinha.

- Não! Você não vai ajudar em nada, porque não tem com o que ajudar e ela não é minha "paixãozinha", pode ir parando. Você só vai me acompanhar. - Levantei da cadeira do computador e fui até o guarda roupa pegando um pijama.

- Você que pensa. - Já estava começando a me arrepender de ter chamado ela para ir junto.

Pedi para que dormisse comigo, mas como é sexta, ela já tinha marcada de sair com algum carinha e tinha que ir embora.

Cole chegou na minha casa por volta das oito horas da noite. Assim que entrou, me beijou me colocando contra a parede, começando a tirar minha blusa, de imediato o empurrei e disse que não.

- Não Cole! Eu não quero. - Caminhei até a sala. Senti sua mão puxar meu braço assim que adentrei na mesma.

- Por que não? Você me recusou a semana inteira. - Ele me segurou pela cinturando, colocando nossos corpos, puder sentir seu hálito de álcool. Óbvio que já bebeu, isso explica tudo. - Você é minha namorada. - Franziu o "minha".

- Sim, eu recusei. E vou recusar quantas vezes eu quiser. - O empurrei conseguindo me soltar dos seus braços. - Eu sou sua namorada, mas isso não significa que você é meu dono, que possa fazer o que quiser comigo. Não sou obrigada a ficar com você só porque namoramos.

- Você me deve submissão.

- Como é? - Me virei para ele cerrando os olhos não acreditando nas palavras que acabara de ouvir. - Você é muito idiota! - Falei em um tom mais elevado. - Eu não te devo nada. Vai embora da minha casa agora.

- E se eu não quiser? - Cole veio até mim e pegou no meu braço, eu o empurrei, mas dessa vez não tive sucesso.

- VAI EMBORA AGORA! - Gritei o mais auto que pude.

- Você é uma vadia.

Falou entre dentes próximo do meu rosto. Senti meu corpo colidir contra a parede, ele me segurava pelos os dois braços me prensando contra a mesma.

- Sai!. Agora!. - Falei entre dentes assim como ele, sem o olhar diretamente.

Ele me soltou com um empurrão e saiu batendo a porta com toda força que tinha, o ouvi bater o portão ainda mais forte. Um silêncio assustador tomou conta da minha casa.

Não quero mais isso, porém não sei o que fazer, estou totalmente perdida. Deslizei pela parede sentando de bunda no chão. Antes que eu pudesse controlar ou ao menos perceber, comecei a chorar. Tentei entender o porque deixei as coisas chegarem nesse ponto.

É tudo culpa minha, eu mesma me coloquei nessa situação.


Camila Mendes

Acabada!

Essa é a palavra que define esse momento. Trabalhei durante o dia e faculdade durante a noite, isso acaba comigo. Sem contar que ainda tenho vários trabalhos para fazer.

- Preciso de um banho.

Falei me jogando na cama, enfiando a cara no travesseiro. Uma amiga me ligou antes que chegasse em casa e desde então estou em uma ligação com ela.

"- Você parece podre. - Arianna disse do outro lado da linha.

- E realmente estou. - Falei me virando para cima empurrando meus sapatos para fora dos pés, os jogando em qualquer lugar.

A irmã do meu namoradoOnde histórias criam vida. Descubra agora