Capítulo vinte e dois - Oops?

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Katsuki P.O.V

Acordei com uma dor de cabeça. Abri meus olhos pouco a pouco e olhei para baixo, apenas para ver  um pequeno rolo de canela enrolado na minha cintura. Eu sorri levemente para o seu rosto adormecido concentrado, mesmo durante o sono ele estava se sobrecarregando. 

Como vou contar a ele sobre Inko? 

Ele vai me odiar, não é?

Eu gemi baixinho e escorreguei para fora dos braços de Deku. Eu caminhei pelo corredor e entrei na cozinha, esquecendo completamente de uma coisa ENORME. 

Abri a porta do armário e estava prestes a pegar um copo quando senti uma mão áspera no meu ombro me puxar de volta.

   — Que mer-

A pessoa colocou a mão sobre minha boca e me puxou para a sala comunal, ainda cobrindo minha boca. Eles cheiravam a...

  — Cabelo de merda? Que porra é essa? - Eu sussurrei e gritei e ele colocou o dedo nos lábios para me sinalizar para calar a boca. 

   — Por que você não me contou? - O abacaxi vermelho sussurrou, um sorriso largo estampado em seu rosto.  Eu levantei uma sobrancelha para ele e ele suspirou.

   — Cara, você está literalmente nadando no cheiro de Midoriya. - eu senti a cor sumir do meu rosto e internamente me bati na cara por ser tão estúpido. Dei uma olhada rápida para Kirishima. 

Silêncio.

Ok, foda-se isso. Agora eu tenho que fugir. 

Corri escada acima, evitando completamente o elevador.  Eu ouvi Kirishima rir histericamente e, portanto, corri direto para Kaminari. 

   — Cuidado, biribinha.

Eu vi Kaminari claramente me cheirar, como se ele nem mesmo tentasse ser discreto sobre isso.

   — Nenhuma palavra.

Ameaçei enquanto continuava minha trilha de volta ao meu brócolis.

Quando finalmente abri a porta do quarto, meu coração afundou. 

Para onde diabos aquele garoto foi?

   — Deku?

Eu gritei e alguns segundos depois, ele espiou a cabeça para fora do banheiro. Ele parecia furioso. 

  — Para quem é essa cara de merda? - Eu ri um pouco, mas internamente, estava cagando nas calças.

   — Você poderia ter sido um pouco mais gentil, sabe. - Ele repreendeu e tudo que fiz foi revirar os olhos. 

   — Não é minha culpa que sua bunda não aguente m- "

   — Não é isso. - Um ruborizado Deku interrompeu. Eu me joguei na cama, esperando o que quer que ele fosse me repreender por fazer desta vez.

Deku saiu do banheiro e meus olhos se arregalaram. Merda. 

Ele saiu do banheiro apenas com sua boxer, então suas coxas e seu peito ficaram totalmente expostos. Isso teria sido ótimo, se ele não estivesse coberto de marcas roxas da cabeça aos pés. Bem, sendo mais específico, elas estavam espalhadas em seu peito e na parte interna das coxas. Além disso, foram borrifadas em seu abdômen.

   — Porra. - Murmurei, mas Deku apenas deu uma risadinha, o que me surpreendeu um pouco. Foi quando percebi que meu rosto estava todo vermelho; ele ainda parecia comovível. 

   — Bem, meu calor acabou, pelo menos. - Deku suspirou agradecido e eu apenas o encarei. 

   — Algo errado, Kacchan?

Não, não venha aqui. 

Fique. 

NÃO TOQUE EM MIM, OU EU VOU FODER VOCÊ!

Foi quando percebi que nenhuma das palavras realmente saiu da minha boca.

Deku estava agachado na minha frente, com a mão na minha coxa e a outra na minha testa.

   — Kacchan, você é gostoso.

   — Eu sei.

..

..

   — EU NÃO QUERIA DIZER ASSIM! - Deku gritou, agitando as mãos na frente de suas bochechas rosadas.  Eu ri e agarrei sua cintura, puxando-o para baixo para que ele sentasse no meu colo.  Seu nariz roçou meu nariz, e me inclinei para frente para que nossos lábios estivessem a apenas alguns centímetros de distância.  Quando eu estava prestes a diminuir a distância, Deku colocou a mão na minha boca. 

   — Não.

   — Huh? Foda-se! - Rosnei e Deku me deu um pequeno sorriso. 

   — Você pode me forçar a voltar ao cio. - Ele explicou e isso me fez ter várias ideias tortuosas surgindo na minha cabeça.  Eu sorri e Deku pareceu notar. 

    — Não. Não vai acontecer. - Ele tentou soar severo, mas não conseguiu evitar um sorriso surgindo em seus lábios.  Eu apertei mais ainda meus braços em torno de sua cintura, enterrando meu rosto em seu pescoço e respirando seu cheiro. Deku colocou a mão em meu cabelo e girou o em torno de seus dedos, eu sentia seu peito se mover para cima e para baixo contra o meu cada vez que ele ria.

Eu odeio admitir, mas o ruivo estava certo. 

Eu amo essa porra de ômega. 

Eu o amo pra caralho. 

Lambi seu pescoço, no único espaço em branco que estava ao meu alcance. Ele estremeceu com a minha ação, mas depois moveu os braços em volta do meu pescoço. Eu levei minha língua até sua glândula odorífera e mordisquei levemente.

Corri a mão por suas costas nuas e quando percebi que ele estava apenas de cueca, isso só me fez desejá-lo mais.  Cada vez que fodíamos durante seu cio, ele estava fora disso. Ele era movido pela luxúria e tentava foder qualquer coisa com pernas. Eu me pergunto como ele seria quando soubesse o que estou fazendo com ele.

Eu me joguei contra seu peito pensando nisso, mas depois me virei para o pescoço. Meus pensamentos demoraram por um momento, me virei para olhar Deku em seus magníficos olhos verde floresta antes de falar. 

   — Posso marcar você?

Our Pack - Bakudeku [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora