3 semanas...
3 semanas inteiras.
3 semanas desde que a classe viu Izuku Midoriya pela última vez.
Katsuki estava perdendo a cabeça, ele não cheirava nem via seu amor há muito tempo. Kirishima tinha que monitorar constantemente as ações de Katsuki, já que seu Alfa interior ansiava por seu ômega perdido. Kirishima com certeza se sentiu mal por Katsuki, ele nunca o tinha visto desmaiar como nas últimas semanas. Ele quase não vai às aulas e, quando o faz, nunca grita ou berra como de costume, apenas fica olhando pela janela.
No momento, a turma esperava a chegada do professor. Sem Izuku lá, não se sentiam mas acolhidos e felizes. Uraraka sentiu as lágrimas picarem seus olhos ao perceber que Katsuki havia adormecido na mesa de Izuku, era como se ele estivesse esperando que ele entrasse pela porta da sala de aula.
Todos correram para seus lugares designados e o professor entrou, exceto Katsuki, que não se moveu para longe cadeira de Izuku. Aizawa realmente não se importou onde eles se sentaram, então se aproximou de sua mesa como de costume. Ele tinha novidades para contar à sua classe, e eram notícias importantes.
— Acho que todos sabem que Izuku Midoriya foi oficialmente adicionado à lista de pessoas desaparecidos. - Katsuki instantaneamente sentou-se focando em seu professor quando o mesmo mencionou aquele nome, ganhando alguns olhares simpáticos de seus amigos. Aizawa continuou:
— Seu telefone foi rastreado com sucesso até um rio próximo, onde obviamente havia sido jogado. No entanto, os detetives encontraram pegadas leves que levavam a um grande armazém abandonado. Há sinais claros de que Izuku Midoriya estava lá anteriormente.
— Você sabe onde ele está agora? - Uraraka perguntou, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto sem esforço.
— Acho que temos uma ideia, mas definitivamente há um risco. Sabemos que ele estava lá porque encontramos um de seus sapatos. - Aizawa falou decidindo se cortar antes de mencionar qualquer coisa que pudesse fazer sua classe ficar louca. A verdadeira razão pela qual eles sabiam que Izuku estava lá era que eles encontraram sangue nos canos de drenagem, que combinava com o do ômega.
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— Eu vou. - Katsuki afirmou, bloqueando Aizawa de deixar sua sala de aula.
— Não, você não vai. - Aizawa respondeu, empurrando Katsuki para o lado e caminhando pelo corredor.
— POR QUE NÃO? DEIXE-ME AJUDAR MERDA! - Katsuki gritou, perseguindo Aizawa.
— Não podemos permitir que você se machuque, Bakugo.
— Por quê? Porque isso arruínaria a reputação dessa escola de merda? - Katsuki estalou, e Aizawa se virou para encarar o loiro. - Eu não vou sentar na porra da minha bunda e esperar por alguns estranhos estúpidos trazerem meu maldito ômega de volta - Ele continuou, e Aizawa apenas olhou para seus olhos arregalados. Ele suspirou.
— Sala da faculdade, 19h40. Eu não disse nada. - Aizawa sussurrou, dando tapinhas no ombro do loiro e dando-lhe um sorriso fraco antes de deixá-lo no corredor.
19:43 pm
— Você não vai embora, não é? - Todos bufaram enquanto ele e um pequeno grupo de heróis profissionais marchavam pelas ruas estreitas.
— Não. - Katsuki respondeu, andando à frente da maioria dos heróis.
— Se você vai fazer isso, então precisa ouvir o que dizemos, Bakugo. - Aizawa interrompeu — pela segurança de Izuku.
— Sim, sim.
— Estava aqui. - Tudo poderia foi dito, e Aizawa seguiu em frente para explorar o local. As janelas do prédio estavam escurecidas, então ele teria que entrar para ver se Izuku estava lá. Aizawa deslizou pela porta dos fundos, abrindo cuidadosamente cada porta lentamente. Alguns outros heróis profissionais estavam explorando os outros andares, e ele adivinhou que teve a sorte de encontrar uma pequena linha de líquido vermelho.
Ele gentilmente abriu a porta para onde a trilha o levara, deslizando para dentro da porta.
Seu queixo caiu com o que viu.
Era um menino, mal tinha 10 anos de idade, amarrado a uma parede por várias correntes. Seu cabelo preto curto balançava no rosto, a maior parte escondido por um boné vermelho com dois pequenos chifres na frente. Aizawa sinalizou para o resto da equipe entrar após encontrar o menino. Aizawa o desamarrou e gentilmente o jogou por cima do ombro.
Ele passou o menino a todos quando o viu e continuou a procurar mais alguém no bloco de apartamentos. Normalmente estava quieto e não havia uma única pessoa à vista. Katsuki foi instruído a seguir todas as forças e não se desviar, mas quando ouviu um leve gemido, ele saiu correndo.
— Onde você está indo? - Todos os heróis susurraram/ gritaram, mas Katsuki os ignorou. Ele abriu a porta à sua esquerda, e a cor sumiu de seu rosto com o que viu. Era uma espécie de sistema de segurança, vídeos ao vivo de câmeras por todo o complexo. Todos passaram correndo por Katsuki para que eles pudessem dar uma olhada mais de perto, dando um zoom em um em particularmente.
Quando eles deram um zoom, ficou claro quem era o menino. As correntes ao redor de seus braços o levantaram do chão e as do pescoço o impediram de cair. Seus tornozelos estavam machucados de tanto lutar contra as correntes, sua camisa não cobria quase nada e várias marcas de queimadura estavam espalhadas por seu abdômen.
O rosto de Katsuki ficou em choque e carregou uma expressão sem emoção. Ele estava fisicamente consciente, mas talvez, não muito mentalmente....
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Our Pack - Bakudeku [COMPLETO]
Romance■ Tradução ■ -- Um ômega solitário, um alfa dominante. O que poderia dar errado? -- Izuku dedilhou seus dedos pálidos em cima da mesa de carvalho, listando a batida rasa e silenciosa que ele estava criando. Ele gostaria de ter alguém que pudesse am...