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13 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐞 1971 [𝐏𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫]

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13 𝐝𝐞 𝐉𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐝𝐞 1971 [𝐏𝐨𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐞 𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐫𝐫𝐚𝐝𝐨𝐫]

Para os pássaros e as flores, aquele era um dia normal no mundo, mas para Bella e para Taehyung era um dia mais excitante que o normal. Enquanto várias pessoas vivendo seus próprios problemas e outros as suas felicidades, Bella atravessava a rua em direção ao Joe's bar com o coração pulando freneticamente ansiosamente para ver o par de olho coreanos que não deixaram seus pensamentos desde a noite anterior.

Ao chegar naquela porta castanha escura, com uma placa em letras pretas penduradas no cimo, repirou fundo na esperança de espantar o nervosismo que, de repente, se aposou de si. Empurrou a porta sentindo o ar, um pouco abafado, do interior do salão bater contra o seu rosto levando o cheiro do café e também o cheiro de diversas bebidas álcoolicas até as suas narinas.

Olhando em volta, seus olhos percorreram cada canto daquele bar. Não haviam muitas pessoas no estabelecimento, na mesa mais próxima da porta estava um senhor de idade bebendo um café e lendo um jornal sozinho, mais afastado dele estava um casal conversando casualmente e, sentado no local onde falaram pela primeira vez, estava Taehyung.

Se encontrava de costas para ela, mas mesmo assim, conseguia admirar a beleza do seu perfil. Usava roupas estilosas, que mesmo estando um pouco fora de época ficavam bem nele e apenas nele. Ela sabia que ainda teria que aprender e conhecer muito sobre aquele homem, porque o que sabe até agora, não saciou a sua curiosidade. Ele era tão bonito, tão charmoso, tão... único! Que Bella não iria deixar passar aquela oportunidade por entre os seus dedos.
Caminhou vagarosamente até ao coreano, pousou sua mala, pequena, de couro preto em cima do balcão e assim atraiu a atenção do coreano para si.

—Milady.– as palavras morreram na sua boca ao apreciar de perto a beleza da jovem mulher da noite anterior.

Ele sabia que ela era belíssima, porque ele mesmo tinha visto isso antes, mas em plena luz do dia ela ficava radiante.
Como na noite anterior a única luz iluminando o local era fraca, acompanhada da música de fundo, o clima ficou mais fechado e sensual que o que deveria. Agora, durante a tarde tudo estava mais claro e ele podia ver tudo muito melhor.

—Vante...espero não ter demorado muito– a voz dela saiu suave, algo que ele já tinha notado ser típico únicamente dela, combinava perfeitamente com o seu rosto jovial.

—Não demorou Dona Bella, de qualquer forma eu esperaria a senhora.– ele sabia que era errado dar a entender outras coisas com aquela frase, mas algo nela lhe pedia, implorava, por proteção e carinho.

Como se ela não estivesse feliz e só ele podia dar aquela luz que ela precisa para viver, ambos estavam sentindo isso e tomavam atitudes que podiam deixar ambos em maus lençóis.

—Não me chame de Senhora, tenho apenas 23 anos, isso me faz sentir velha.– ele não tinha perguntado, mas ela achou pertinente deixar claro a sua idade para aquele estranho que era estranhamente conhecido.

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