C O N T R A O M U N D O

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(Leiam as notas finais)
Capítulo não revisado*

Paris - 1917

Park Jimin

Ler era minha melhor forma de afugentar o caos dentro de mim. E foi meu refúgio por muitos anos.

Mas acredite, melhor do que ler um bom livro, é sentir vividamente na pele o quão prazeroso é a vida que ele mostra. E céus, eu estou vivendo meu melhor dia.

Já fazem 3 semanas que chegamos na França. Entretanto, não tem sido fácil. Meu rosto está estampados em jornais e tão grande foi minha surpresa em me ver estampando as manchetes do Le Siècle de Paris.

Eu sei que meu pai está louco para me encontrar e eu estou louco para me manter longe dele.

Mal sabe ele que Jun cuida de mim melhor do que qualquer outro.

Eu sei que isso não é sensato. Que não é certo. Mas para mim, qualquer coisa é melhor do que voltar para aquele lugar, até mesmo a morte é preferível.

Eu sei que Jeon mata, mata por diversão. Que ele é um homem sádico segundo as leis do Diabo. Mas eu sequer consigo me importar com isso. Eu sou grato por ele.

Ele é sempre distante, sempre calado. As vezes me repreende quando eu falo demais ou simplesmente ignora todas as minhas tentativas falhas de mater algum contato com ele. Mas as noites costumam ser a minha parte preferida, porque é quando ele adormece e eu o abraço. Quando sinto o cheiro da pele dele, o cheiro dele, só dele. Que me acalma e me faz sentir que estou seguro. Que estou ao lado dele.

Mas me lembra que sou um cúmplice. Cúmplice de um assassinato e cúmplice do assassino.

Que deus me perdoe pelos meus pecados. Mas me sinto nas mãos do Diabo e eu gosto disso.

Seja no Jardim, biblioteca ou no banho. Eu sempre lembro dele e como meu corpo ficou quente. Eu lembro vividamente de cada sensação, fazendo cada parte de mim queimar mais que o próprio sol.

Mas ele é instável.

O Sir. Min Yoongi me disse que ele é assim desde garoto. Como se fosse duas pessoas em um homem só.

O primeiro era atencioso e compressivo, que só aparecia quando bem entendia. Mas ouvia atentamente cada coisa que eu queria dizer.

E o segundo era o assassino. O olhar frio e a cede por sangue.

O mesmo olhar que agora me fita.

Jungkook está encostado no batente da porta do banheiro no qual estou me banhando. E eu não me importo, não quando é ele. Mas eu me sinto estranho.

Eu gosto de ter os olhos dele em mim, seja os olhos gentis, seja os olhos frios.

- Não me olhe desse jeito. - Digo mesmo que ele não esboce reação alguma -

Teoria do Caos | Jikook [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora